Ex-funcionários da Cedae, empresa pública de água e esgoto do Estado, estão na mira dos agentes, que cumprem 14 mandados de busca e apreensão
A Polícia Civil iniciou, na manhã desta quarta-feira, 1, a Operação Águas Claras, que apura irregularidades em licitações e contratos emergenciais na Cedae — estatal de água e esgoto do Estado do Rio de Janeiro.
Em parceria com o Ministério Público do Rio (MPRJ) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE), os agentes cumprem 14 mandados de buscas e apreensão. Contudo, não há pedidos de prisão.
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Na mira dos policiais estão a sede da Cedae, no centro, casas de quatro ex-diretores e ex-funcionários da companhia, e a residência de um homem apontado como lobista e intermediário.
De acordo com o TCE, desde 2018, há um esquema de corrupção na estatal. Portanto, teria causado um prejuízo de R$ 63 milhões aos cofres públicos. Além disso, a corrupção se estende a prefeitos, que teriam subornado agentes públicos para fraudar licitações.
Investigação
Em síntese, ex-diretores e empresários foram monitorados por um ano. De acordo com o MPRJ, o material coletado apresenta fortes indícios de superfaturamento. Há, também, uso informações privilegiadas passadas por servidores públicos.
Através de senhas pessoais, eles acessavam o sistema da estatal e alertavam empresários acerca do andamento de processos de dispensa de licitação. Assim sendo, os executivos podiam agir junto aos diretores da Cedae, para conseguir as obras.
De acordo com a Justiça, o possível pagamento de propina que ocorria de três formas: benefícios como aluguéis de carros, uso de cartões corporativos e, em alguns casos, pagamentos em espécie.
Privatizar já!!!
CEDAE? Ora basta olhar os contratos na área de informática, principalmente os que se referem a leitura e impressão de contas para ver onde está o rombo