O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), começou a semana com declarações fora do tribunal contra o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ). Ao participar de evento on-line promovido pela Fundação Getulio Vargas sobre eleições na manhã desta segunda-feira, 22, o magistrado definiu a prisão do parlamentar como um “marco no combate ao extremismo.”
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“Não podemos mais deixar que as redes sociais sejam terra de ninguém. Porque os discursos de ódio e antidemocráticos vêm manipulando as pessoas”, afirmou Moraes durante participação no seminário virtual, informa o jornal O Estado de S. Paulo. “Com essas milícias digitais, nós estamos sofrendo o mais pesado, mais forte e mais vil ataque às instituições e ao estado democrático de direito”, prosseguiu o ministro do STF, que não falou mais do caso específico do deputado encarcerado.
Silveira está detido no Rio de Janeiro desde a última terça-feira, 16. Ele gravou e divulgou um vídeo em que registra críticas a integrantes da Suprema Corte brasileira. Em decisão monocrática, Moraes foi o responsável por determinar a prisão em flagrante do deputado, pois entendeu ter havido atentado contra o Estado democrático de direito. Posteriormente, a prisão foi referendada pelos plenários do STF e da Câmara dos Deputados.
Eleições 2022
Próximo ministro a presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes reclamou das fake news. Para ele, a prática de gerar conteúdo enganoso deixou o campo do amadorismo e passou até a se rentabilizar em meios digitais. Colocando-se como alguém que busca combater essa prática, ele sinalizou preocupação com a realização das eleições 2022. No sentido de notícias falsas, expôs o que pensa sobre as plataformas de redes sociais.
“Essas pseudo empresas de tecnologia são as mais poderosas e fortes empresas de mídia do mercado mundial”
“Ao serem classificadas como empresas de tecnologia, as plataformas digitais simplesmente lavam as mãos sobre a terra de ninguém que elas proporcionam”, observou Moraes, que no STF é relator do inquérito das fake news. “Sendo que hoje essas pseudo empresas de tecnologia são as mais poderosas e fortes empresas de mídia do mercado mundial”, prosseguiu o magistrado que mandou prender um deputado federal.
MARCO MESMO FOI O ESTUPRO DA CONSTITUIÇÃO!!! REDES SOCIAIS NÃO SÃO TERRA DE NINGUÉM, MAS TERRA DE CIDADÃOS CONTRIBUINTES, COM DIREITO À LIVRE EXPRESSÃO. MESMO EM CASO DE EVENTUAIS EXAGEROS A ATUAÇÃO DAS REDES SOCIAIS DEVE SER RESPEITADA, POIS A SELEÇÃO DEVE SER NATURAL, E NÃO IMPOSTA POR AQUELES QUE SE JULGAM ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA!!!
A esquerda (políticos, militantes jornalistas e não jornalistas, etc) sempre promoveu discurso de ódio, ataques às Instituições, inclusive, à membros do STF. Liberdade de expressão para alguns, combate ao extremismo para outros ???
Esse sujeito vai provar do próprio veneno!
O único marco que ficou registrado foi o da canalhice do STF, mais uma vez. Pena que as forças armadas estão acovardadas e não decidiram aplicar o art. 142 e destituir aqueles biltres de lá.
Quem é o real extremista nesta história?
Esse ministro é um marco no ataque à Constituição! Uma vergonha.
É um babaca. Analfabeto funcional sem conhecimento constitucional.
O supremo Deus da calvície forçou descaradamente as premissas pra fundamentar o julgamento com a prisão em flagrante do Dep. Daniel Silveira, o xingalhão.
Mas o congresso com o rabo entre as pernas foi de fato histórico, o careca tem razão!