O relatório da perícia realizada pela Polícia Federal no celular do governador afastado do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB), divulgado pela imprensa na quinta-feira 9, leva à conclusão de que ele não se omitiu e tampouco foi conivente com as manifestações de 8 de janeiro, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram os prédios da Praça dos Três Poderes.
O relatório da perícia afirma que a “investigação não revelou atos do governador Ibaneis em mudar o planejamento, desfazer ordens de autoridades das forças de segurança, omitir informações a autoridades superiores do governo federal, ou mesmo de impedir a repressão dos avanço dos manifestantes durantes os atos de vandalismo”, conforme trecho publicado pelo Correio Braziliense.
O laudo da PF listou conversas do governador com jornalistas, membros do Judiciário, do Congresso e integrantes do governo, além de seus advogados. Ao todo, foram 36 ligações recebidas e realizadas por Ibaneis nos dias 7 e 8 de janeiro.
Ibaneis foi afastado do cargo em 9 de janeiro, por 90 dias, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que “absolutamente nada justifica a omissão e conivência do secretário de Segurança Pública e do governador com criminosos que, previamente, anunciaram o que fariam”. Ainda na quinta-feira, a defesa do governador pediu o retorno dele ao cargo.
Troca de mensagens
Entre as conversas transcritas pela perícia, estão áudios enviados na manhã do dia 8 de janeiro pelo ex-secretário interino de Segurança Pública do DF Fernando de Sousa Oliveira garantindo que não havia risco de manifestações violentas naquele dia. Anderson Torres, o titular da pasta, tinha embarcado na sexta-feira 6 para os Estados Unidos, em férias, que começariam na segunda-feira, 9 de janeiro.
Na troca de mensagens com Ibaneis, Oliveira diz que “situação é tranquila, no momento”. “Bom dia, governador! Passando pro senhor as últimas notícias da madrugada e do início do dia. Não houve nenhuma intercorrência relacionada aos manifestantes. Tudo bem tranquilo.”
O ex-secretário também informou que as equipes de segurança estavam fazendo rondas. Em outro boletim, por volta do meio-dia, Oliveira voltou a tranquilizar Ibaneis, afastando a possibilidade de qualquer ato de violência na manifestação.
A transcrição das mensagens do celular de Ibaneis também demonstra que ele repassou essas informações ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Apenas às 16h39, o ex-secretário interino de Segurança enviou mensagem a Ibaneis dizendo que a situação estava crítica e pediu reforço ao Exército e Força Nacional. Às 16h43, o governador afastado encaminha mensagem a Dino, pedindo apoio do Exército.
Com o relatório da perícia, a defesa do governador afastado entende que não há motivos para a manutenção do afastamento. A petição ao ministro Alexandre de Moraes foi protocolada ainda ontem.
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O erro judicial só se repara quando consegue-se encontrar o verdadeiro Culpado.
Dino e o Molusco sabiam de tudo.
Mas , como no petrolão, irão dizer que não sabiam de nada.
Quem repara o erro judicial?
Uma vez que o resultado das eleições é soberano? Nesse caso o silêncio para invocar esse conceito e arrota-lo não é mesmo?
*** Brasileiro … quem repara o erro judiciário somos nós os infelizes contribuintes assaltados e violados e os que sentenciaram ao estupro das leis podem ser “rigorosamente punidos” no máximo com uma abastada aposentadoria integral precoce … dói mas isto é um Estado democrático de direito ou um galinheiro onde o galo que canta mais alto papa todos ou no caso papa “tudis”?
Ao rigor da lei, aquele protótipo de ministro, não tem autoridade para afastar um governador, como ele fez.
Quem tem autoridade para isto, por ser um governador, é o STJ.
Brasil, Republiqueta de Bananas, onde as leis são pisoteadas por aqueles que deveriam zelar por elas!……
Essa matéria o JN não mostrou, que não houve conivência segundo a PF. Jornalismo lixo.
E agora, será que o STF vai pedir o afastamento do Nine e do Dino por prevaricação?
Obviamente, não, meu caro. Vai fazer cara de paisagem ou largar uma verborragia cheia de filigranas e palavrórios jurídicos…
CPMI JÁ!!!
Dino e Lula sabiam perfeitamente das consequências em DEIXAREM a desgraceira acontecer no intuito de culpar o Bolsonaro. Dino e Lula não querem a criação da CPI para investigar os FATOS. Dino e Lula PREVARICARAM, o que é crime em se tratando de servidores DO público. O diariodopoder.com.br mostrou homens da Força Nacional posicionados para intervirem, mas o tal de Flávio Dino, que comanda a Força, não autorizou. Isso é PREVARICAÇÃO!