O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, está na mira da Polícia Federal (PF). Na tarde desta segunda-feira, 22, a corporação confirmou o indiciamento do político e de um irmão dele, Renato Kassab, por quatro crimes: corrupção passiva, caixa dois eleitoral, lavagem de dinheiro e formação de associação criminosa.
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A investigação contra Kassab na PF tem a ver com supostas doações ilegais feitas pela J&F, companhia que controla marcas como JBS e Friboi. A suspeita é que os irmãos Kassab tenham recebido irregularmente repasses que chegariam ao montante de R$ 58 milhões. Ex-tesoureiro do PSD, Flávio Castelli Chuery também foi indiciado.
O relatório contra figuras do PSD, partido fundado pelo próprio Gilberto Kassab em 2011, foi encaminhado à 1ª Zona Eleitoral de São Paulo. De acordo com o jornal O Globo, os crimes em questão têm penas que variam de três a 12 anos de prisão.
Outro lado
Por meio de nota divulgada por sua defesa, Gilberto Kassab afirma que a ação da PF servirá para ele comprovar sua inocência no caso. “O ex-prefeito reafirma a lisura de seus atos e sua total confiança na Justiça e no Ministério Público, com a certeza de que restará comprovada a correção de todos os atos apurados.”
Ministro de Dilma e Temer
Presidente do PSD desde sua fundação, Gilberto Kassab já foi deputado federal, prefeito de São Paulo e ministro em dois governos. Em parte da era Dilma Rousseff, foi ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Com o impeachment da petista, seguiu no governo federal, sendo o titular da pasta das Cidades da gestão de Michel Temer. Foi, ainda, secretário da Casa Civil do Estado de São Paulo no início do governo de João Doria.
Pensou que estivesse imune? Ferrou-se!
Presidentes de partidos políticos no Brasil são chefes de organizações criminosas.
PCC, PSD, PSDB, PT, OAB, STF, vamos lá:
Xi Jiping
Kassab
Aécio Neves
Gleise
Romeno Jucá
Filipe Santa Cruz
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