A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar amanhã, na segunda-feira 25, uma decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre o caso Marielle Franco.
Na manhã de hoje, o juiz do STF autorizou a PF a prender três suspeitos de envolvimento no assassinato da ex-vereadora do Psol e do motorista dela, Anderson Gomes, além de 12 mandados de busca e apreensão em Brasília.
O trio passou por audiência de custódia conduzida pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes
De acordo com a ordem de Moraes, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro; Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), deputado federal; e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, foram transferidos para um presídio em Brasília.
Possíveis razões para a morte de Marielle Franco descobertas em ação autorizada por Moraes
Relatório da PF pode ajudar a entender por que mataram Marielle e Gomes, em 2018.
Conforme a PF, o enfrentamento de milícias e a oposição à grilagem de terras no Rio de Janeiro, por parte da parlamentar, são algumas justificativas para o crime.
“Os elementos apresentados pelo discurso do colaborador Ronnie Lessa podem ser sintetizados em duas questões primordiais: a suposta animosidade dos Brazão com integrantes do Psol, apontada por conta de levantamentos de políticos da legenda que teriam sido solicitados no interesse dos Irmãos, e a atuação de Marielle Franco junto a moradores de comunidades dominadas por milícias, notadamente no tocante à exploração da terra e aos loteamentos ilegais”, diz trecho do relatório da PF.
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