Meta do governo é apresentar o programa até setembro. Interlocutores não descartam a possibilidade de entregá-lo antes do previsto
O governo planeja apresentar o Programa Pró-Brasil até setembro. Mas interlocutores apontam que as novidades podem vir antes. O momento é de acolhimento de sugestões. Após as críticas iniciais à ação, que foi associado a uma política econômica desenvolvimentista, o Executivo decidiu dar um passo atrás para, futuramente, seguir dois à frente.
Quando foi anunciado, o Pró-Brasil, que congrega medidas para alavancar o crescimento nacional, transpareceu ser um programa já estruturado, com diretrizes e estratégias definidas. O presidente Jair Bolsonaro encarregou, entretanto, seus ministros de montarem uma ação robusta norteada por propostas de diferentes setores da economia. É o que faz, atualmente, a Casa Civil.
O ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, responsável por coordenar o Pró-Brasil, cadastra projetos sugeridos para a inclusão do programa. Junto com a equipe técnica, ele faz uma análise de planos e projetos que sejam viáveis para o governo apresentar no escopo do programa final.
As análises sugerem, portanto, que muitas coisas serão analisadas. Outras, entretanto, poderão ficar de fora. Por isso, nesse pente fino, a Casa Civil adota toda a cautela possível para apresentar uma ação de Estado robusta e convincente ao mercado. O trabalho é muito, mas o Executivo não descarta apresentá-lo antes de setembro.