Partido entrega a seu conselho de ética o caso de Celso Sabino, que aceitou ser o líder da Maioria na Câmara
A perseguição promovida pelo comando do PSDB a um de seus deputados ganhou novo capítulo ontem. Isso porque a executiva nacional do partido convocou reunião com o anúncio de que o tema de debate seria a distribuição dos recursos do fundo eleitoral. Apesar do assunto divulgado, o encontro terminou com a resolução de avançar o processo de expulsão de Celso Sabino (PA) da sigla.
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Dessa forma, o caso que envolve Sabino será analisado pelo conselho de ética da legenda, que mantém em seus quadros figuras como o deputado federal Aécio Neves (MG), o senador José Serra (SP) e o ex-governador paulista Geraldo Alckmin. Assim, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, leva adiante a ameaça feita no começo do mês: punir o congressista que aceitou o convite para se tornar o líder da Maioria na Câmara dos Deputados.
Reunião secreta
Além de evidenciar o critério “um peso e duas medidas”, conforme relatou um integrante do partido à reportagem de Oeste, a decisão propagada pela executiva nacional vem sendo criticada nos bastidores do ninho tucano. Há quem afirme que o encaminhamento do pedido de expulsão de Celso Sabino não foi discutido em nenhum momento da reunião virtual realizada ontem. Por fim, há a alegação de que nem todos os parlamentares do partido receberam o link para participar da reunião.
Caso se confirme a expulsão, Celso Sabino não deve nem chegar a assumir o posto de líder da Maioria na Câmara. Atualmente, conforme registra o site da Casa, a função é de responsabilidade de Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
O PSDB esta se saindo igual ou pior que o PT. Expulsa membros do partido por questões programáticas e mantém em seus quadros os figurões corruptos. Impressionante.
Corruptos continuam no partido