Falando com exclusividade a Oeste (assista ao vídeo abaixo), o relator da comissão especial que analisa a PEC do voto impresso auditável, deputado Filipe Barros (PSL-PR), afirmou que a proposta é um anseio da população e que o atual sistema desestimulou o eleitor de votar.
“O eleitor tem que ter o poder, a prerrogativa e os instrumentos necessários para fiscalizar que a sua manifestação de vontade foi efetivamente registrada na urna”, disse o parlamentar. Após pedido de vista coletivo, o texto deve voltar a ser analisado na próxima quinta-feira, 1º de julho.
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A Oeste, a autora do projeto, deputada Bia Kicis (PSL-DF), disse que o relatório é “robusto e técnico”, o que permite avançar com o projeto. Ela criticou, no entanto, a informação de que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, atuou nos bastidores para que 11 partidos se posicionassem contra a mudança.
“Fomos atropelados por essa ação pouquíssimo republicana de ministros do TSE, mas esperamos que os parlamentares se mantenham coerentes com a vontade, não só do Parlamento, mas do povo, que está na rua pedindo voto impresso auditável”, afirmou a deputada.
O que mais assusta é o STF ter medo do VOTO IMPRESSO, e lamentavelmente produzir infantis argumentos e fakes como, “que fere o sigilo e a liberdade do voto”, “que é um retrocesso”, “que custa caro”, “que vai dar problemas com a impressora”. É ruim demais também o meu ex PSDB, que tanto defendeu a transparência das urnas eletrônicas por considera-las não auditáveis, a pedido de ministro do STF Alexandre de Moraes, agora se posicione contra o VOTO IMPRESSO. Afinal, como vão manter a população tranquila e evitar graves conflitos com essa insegurança e não transparência dessas urnas eletrônicas?. A nossa boa e idônea imprensa deveria esclarecer a sociedade que a URNA ELETRÔNICA vai continuar a existir e contar rapidamente os resultados, porem haverá também como AUDITAR por amostragem em urnas sorteados por todo o pais, e se necessário RECONTAR os votos impressos para validar a apuração feita. Simples assim.
Argumentos tolos e até insanos de que o eleitor poderá alegar durante a votação que o impresso não confere com o eletrônico, bastará que toda a população seja informada previamente pelo TSE que esse tipo de queixa não interromperá o prosseguimento do processo naquela urna, e que o eleitor será identificado e informado que as urnas serão AUDITADAS e caso não se encontre diferenças entre a urna eletrônica e a impressa, o eleitor poderá responder processo por tentativa de tumultuar o processo. Sugiro que estes tipos de possíveis tentativas de tumultuar sejam regulamentadas pela própria PEC. Vale dizer que este tipo de problema li em comentário de leitor da Gazeta do Povo, contrário ao VOTO IMPRESSO.
O que me impressiona é que os caras estão vendo a vontade do povo e indo pelo lado contrário, pior que as pessoas continuam votando nós mesmos.
Voto auditável sim! E fora, Barroso, com seu desrespeito pelo combate à corrupção. Não acredito que a urna eletrônica sem um comprovante impresso do voto de cada um possa ser confiável. Sua insistência chega a ser pedante, Min. Barroso.
O próprio fato de voto não poder ser auditado já é uma fraude.
Colocação perfeita
Ministro que se passa por “garoto propaganda”,principalmente com dinheiro do contribuinte, é suspeito e merecedor de defenestração das funções que exerce.
Ministro de Corte que fala fora dos autos é antiético. Ministro que além de falar, conspira, tem que sofrer impeachment!
Mais uma vez será necessário o povo tomar as ruas, ordeiramente, em defesa do voto auditável. Caso contrário, não será aprovado.
Concordo plenamente.
O sistema se debate.