Ricardo Nunes, sobre Bolsonaro: 'Não há rusgas na relação'

Prefeito de São Paulo visitou o ex-presidente no hospital, na manhã desta sexta-feira, 15

- 15 set 2023 13:56

a^- A⁺

Depois de visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro em um hospital em São Paulo, o prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), explicou que “não há rusgas” na relação entre os dois. Bolsonaro está internado no Hospital Vila Nova Star, na zona sul, mas deve ter alta médica nesta tarde.

“Vim ao hospital para desejar uma boa recuperação ao ex-presidente”, declarou Nunes a jornalistas nesta sexta-feira, 15. “Falamos sobre a saúde dele. Temos uma relação boa, gosto do presidente. As pessoas de quem gostamos não precisam concordar com tudo o que a gente gosta. Não falamos sobre o apoio nas eleições de 2024, não era o momento. Não teve rusgas. Temos algumas frases que saem do contexto.”

A declaração do prefeito acontece depois que ele respondeu, em 5 de setembro, uma aluna da Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP) com a seguinte pergunta: “Eu, do lado do Bolsonaro?”. Em sua defesa, Nunes explicou que sua reação foi “mal-interpretada”.

Então, em 13 de junho, o ex-presidente — que sinalizava apoio à reeleição do emedebista — voltou a mencionar uma candidatura própria do PL na eleição municipal de 2024.

+ Prefeitura de São Paulo: uma eleição sem candidatos

Questionado sobre a possibilidade de ficar sem o apoio de Bolsonaro, Nunes disse que o PL “tem autonomia”, mas destacou que o partido já faz parte do governo e que mantém conversas com o presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto.

“O PL tem autonomia para lançar candidato, mas existe uma consciência importante para fazer uma frente entre a centro-direita e a direita para derrotar a extrema-esquerda”, continuou. “O PL faz parte do governo. O natural é que o PL continue.”

+ ‘Apoio está quase fechado’, diz Bolsonaro, sobre reeleição de Ricardo Nunes

Por fim, Ricardo Nunes disse que não se sente “pressionado” em se “posicionar” em temas que seriam mais importantes e alinhados ao ex-presidente. “Nenhuma pressão”, concluiu. “O prefeito sou eu. Se a população me reconduzir no ano que vem, continuarei. Sem pressão.”