Seis ministros votaram para que o titular do MEC continue no inquérito das fake news, considerado inconstitucional por juristas
Dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), seis votaram pela rejeição do habeas corpus do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ele é investigado por ter dito, na reunião ministerial de 22 de maio, que os magistrados do STF eram “vagabundos”.
Em síntese, Weintraub continua no inquérito das fake news, considerado inconstitucional por juristas.
Os ministros Cármen Lúcia, Celso de Mello, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Rosa Weber seguiram o relator do caso, o ministro Edson Fachin. Faltam votar Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski.
O julgamento deve terminar sexta-feira 19.
Além disso, conforme noticiou Oeste, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu ontem a prisão preventiva do ministro Weintraub. Portanto, caberá ao relator da investigação das notícias falsas, Alexandre de Moraes, decidir sobre esse pedido.
Em 28 de maio, o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, protocolou no STF um habeas corpus em nome do ministro da Educação. Assim sendo, pretendia-se que Weintraub fosse retirado do inquérito ilegal aberto por Dias Toffoli.
Contudo, o cenário não parece favorável para o titular do MEC.