Nilda Gondim (MDB-PB), a substituta de José Maranhão (MDB-PB) no Senado, pertence a uma tradicional família de políticos. Um de seus filhos — o senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) — é seu colega de bancada; o outro, o ex-senador Vital do Rêgo Filho, agora é ministro do Tribunal de Contas da União. Os dois são fruto de seu casamento com o ex-deputado Vital do Rêgo. Além disso, a senadora é filha de Pedro Moreno Gondim, ex-governador da Paraíba. Entre 2011 e 2015, ela foi deputada federal.
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Nilda não é a única parlamentar do Senado que divide a bancada com o filho. A senadora Kátia Abreu (PP-TO), por exemplo, é mãe do senador Irajá (PSD-TO). Além disso, alguns senadores colocam parentes como suplentes. É o caso de Pedro Arthur (DEM-RR), que assumiu a vaga do pai, Chico Rodrigues (DEM-RR), após ele ser flagrado com dinheiro na cueca, e de Josiel Alcolumbre (DEM-AP), que está na linha sucessória para a vaga de seu irmão Davi Alcolumbre (DEM-AP) — ex-presidente da Casa.
O país do escroque. Usurpadores. Bandidos de terno e gravata que orbitam os centros de poder. O Nepotismo ocorre quando um agente público usa de sua posição de poder para nomear, contratar ou favorecer um ou mais parentes. O nepotismo é vedado, primeiramente, pela própria Constituição Federal, pois contraria os princípios da impessoalidade, moralidade e igualdade.84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição, DECRETA: Art. 1o A vedação do nepotismo no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta observará o disposto neste Decreto
O nepotismo para os simples mortais, os eternos pagadores de impostos, não pode. Para os políticos, essa classe execrável, tudo pode e vale. Odeio essa categoria ordinária e desgraçada. O Brasil deveria começar a exportar políticos, para mostrar ao mundo o que é desgraça.
Por isso temos tantas proteções a esta “casta”.
Uma vergonha este tipo de coisa no Brasil