Após a morte de Major Olimpio (PSL-SP) por covid-19, tomou posse no Senado nesta quarta-feira, 31, o empresário Alexandre Luiz Giordano (PSL-SP). Ele deve permanecer no cargo até 31 de janeiro de 2027.
Giordano, nome que o parlamentar adotará, nasceu em São Paulo (SP), tem 47 anos e é dono de cinco empresas que oferecem serviços como manejo de estruturas metálicas, comércio de metais e mineração.
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Durante o discurso de posse, lembrou de Olimpio, de quem era amigo de longa data, e disse que vai dedicar seu mandato à causa da igualdade social. Giordano é filiado ao PSL desde 2018. Antes, passou pelo PSDB e pelo PV.
Em seu primeiro ato como senador, anunciou a apresentação de projeto de lei para “deduzir, do Imposto de Renda das pessoas físicas e jurídicas, aquisições de vacinas, como mais uma forma de incentivar a vacinação no Brasil”.
25 de março
O senador lembrou ter passado parte da sua vida como um vendedor ambulante na Rua 25 de Março, em São Paulo, e, assim, ter visto “de perto a ausência do Estado”. A 25 de Março é conhecida como o maior centro popular de compras da capital paulista.
Polêmica
Giordano se envolveu, em 2019, em uma polêmica relacionada a usina de Itaipu. O jornal paraguaio ABC Color afirma que ele foi ao país para tratar de compra de energia excedente da usina e dizia que falava em nome do governo brasileiro. O caso abriu uma crise política no país vizinho e quase derrubou o presidente Mario Abdo Benítez.
Absurdo suplente para um cargo tão importante, ainda mais para um período tão longo. Essa legislação deveria ser alterada.
Reforma política precisa ser feita com urgência. Suplente de senador é inadimissível .