O Telegram assinou nesta sexta-feira, 25, um termo de adesão ao programa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de combate à desinformação. Segundo o órgão, a finalidade da parceria é “combater” os conteúdos falsos relacionados à Justiça Eleitoral, ao sistema eletrônico de votação e ao processo eleitoral.
O acordo foi firmado depois de uma reunião realizada nesta tarde. Participaram do encontro membros da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED); a secretária-geral da presidência da Corte, Christine Peter da Silva; a juíza auxiliar Flávia Viana, da Assessoria Consultiva (Assec); José Gilberto Scandiucci, da Assessoria de Assuntos Internacionais; e o juiz auxiliar da Vice-Presidência, Marcos Vargas.
No primeiro encontro, realizado na quinta-feira 24, discutiram-se “formas de colaboração para a realização de eleições legítimas e seguras”. O representante do Telegram no Brasil, Alan Campos Elias Thomaz, participou da reunião. Já o presidente do TSE, ministro Luiz Edson Fachin, não esteve presente.
Em fevereiro, o TSE firmou parceria com outras oito plataformas digitais: Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai.
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Nova fase
Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio do aplicativo Telegram. Dois dias depois, voltou atrás e suspendeu a medida.
“O caso do Telegram é uma vergonha — mais uma, na sucessão inevitável de vergonhas públicas trazidas por esse inquérito ilegal, abusivo e típico de ditaduras subdesenvolvidas”, escreveu J.R. Guzzo, em artigo publicado em Oeste. “Diante de um Congresso que se ajoelha, e dos grandes faróis da ‘sociedade civil’ que preferem ficar apagados, Moraes viola abertamente a Constituição a cada um dos seus despachos.”
Lamentável
Lamentável! STF vai perseguir as redes sociais, aliás, já estão dominados pelo judiciário. E o congresso calado, o silêncio dos senadores é SEPULCRAL.
As redes sociais em toda parte são territórios férteis para disseminação de notícias falsas. Porém a imprensa convencional nunca esteve imune à divulgação de notícias que depois se mostraram mentirosas. A grande questão é a quem será dado o poder de determinar o que é e o que não é fake News.
O mesmo TSE que curte post contra o atual presidente da República,? Alguém tem dúvida se a ideia não e fraudar a eleição???
Telegram já era.