Em artigo publicado na Edição 63 da Revista Oeste, o colunista Rodrigo Constantino argumenta que a tentativa de desqualificar Nise Yamaguchi, uma médica que dedicou sua vida a salvar vidas, foi o ponto mais abjeto da CPI da Covid.
Leia um trecho
“O presidente Bolsonaro desqualificou de forma absurdamente rude uma médica que era contra a cloroquina. Ele perguntou a ela detalhes como a família do vírus, o tipo de exame para detectar a imunidade celular, e mesmo quando ela tentava responder, com calma e serenidade, o presidente a ignorava, fingia que não tinha ouvido nada e atropelava sua resposta, num típico “manterrupting”. “Você não sabe nada!”, berrou um presidente visivelmente descontrolado, para o espanto de quem acompanhava a troca. Claro que a grosseria foi tema da mídia por uma semana, com todos os jornalistas revoltados com o machismo do presidente.
O leitor está tentando puxar da memória quando foi que isso aconteceu, certo? Entendo. É que não aconteceu. Sim, Bolsonaro já deu respostas atravessadas a vários jornalistas, sem distinção entre homens e mulheres. Mas esse caso acima é hipotético. Na verdade, ele aconteceu, mas com outros personagens. Foi o senador Otto Alencar, um ortopedista que virou político há décadas, com a doutora Nise Yamaguchi, na CPI circense da Covid.”
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Revista Oeste
A Edição 63 da Revista Oeste vai além do texto de Rodrigo Constantino sobre o silêncio ensurdecedor da militância feminista em relação ao tratamento dado a Nise Yamaguchi durante a CPI da Covid. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Ana Brambilla, Evaristo de Miranda, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Dagomir Marquezi e Theodore Dalrymple.
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Nada como um pouco de delicadeza, respeito e muito conhecimento para acabar com tanta brutalidade e tamanha estupidez.
O comportamento da doutora Nise Yamaguchi, e o comportamento dos pseudos intelectuais da CPI do Tiro no Pé, foi igual à distância entre Terra e Júpiter!!! Médicos que, possivelmente, sejam profissionais medíocres em suas áreas e, por causa disso, se acomodam em um cargo parlamentar, que lhes garante os benefícios que não conseguiriam na iniciativa privada, onde é requisito provar capacidade, se acham com
direito de vomitar impropérios e exibir conhecimentos discutíveis, mal disfarçando o despeito! São raposas menosprezando as uvas!
No Planeta dos Moluscos, nada nos surpreende. O certo é errado e o errado é certo.