O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 18, que esteve rodeado por “traíras” que o apoiaram nas eleições de 2018 e depois partiram para a oposição e começaram a atacá-lo. As declarações foram dadas na porta do Palácio da Alvorada, em conversa com simpatizantes.
“Quem nunca fez coisa errada nessa vida? Eu escolhi um montão [de traidores] nas eleições de 2018. Tinha uns traíras do meu lado ali”, disse o presidente, ao ser indagado sobre o ex-aliado e atual desafeto João Doria (PSDB), governador de São Paulo e pré-candidato ao Planalto em 2022.
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Bolsonaro voltou a criticar as medidas restritivas adotadas por prefeituras e governos estaduais durante a pandemia de covid-19. “A doença a gente sabe o que causa, mas há também o desemprego, a depressão, a miséria… Esse ‘fique em casa’ tem gerado problemas familiares, violência contra crianças. É só desgraça”, afirmou.
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Errar na escolha de um político é perdoável, afinal, é um político. O que eu considerei difícil de entender foi a escolha de um general petista que, depois de demitido, se transformou em “referência” militar da extrema imprensa. Eu cansei de comentar, antes da eleição de 2018, que praticamente todos os oficiais-generais das Forças Armadas na ativa ao término de 2015 haviam sido promovidos pela caneta de Lula e Dilma. As escolhas de quadros militares para compor o governo teria que ser bem mais criteriosa.