Não é só a disputa pelo nome que representará o partido na sucessão presidencial que vem mobilizando o PSDB. Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, a briga interna para definir o candidato ao Palácio dos Bandeirantes em 2022 ganhou novos contornos nos últimos dias, com a entrada do ex-governador Geraldo Alckmin no páreo.
De acordo com a publicação, o vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia (DEM) — nome apoiado pelo governador João Doria, que pretende se lançar à Presidência da República — conquistou um importante apoio na legenda com o objetivo de neutralizar as apirações de Alckmin. O grupo ligado ao prefeito de São Paulo, Bruno Covas, se alinhou à pré-candidatura de Garcia em uma articulação levada a cabo pelo próprio Doria.
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A filiação do vice-governador ao PSDB deve ocorrer no dia 25 de junho. Garcia tem representado Doria em várias entrevistas coletivas sobre a pandemia de covid-19, geralmente às sextas-feiras, em uma tentativa de ganhar mais visibilidade. Apesar da articulação, aliados de Alckmin insistem na intenção dele de concorrer ao pleito. “Se Rodrigo Garcia quiser ser candidato, ele terá que disputar prévias. O candidato natural do partido é aquele que foi eleito pelo PSDB e vai disputar a reeleição, e não quem chegou aos 45 minutos do segundo tempo”, minimizou o ex-deputado Pedro Tobias, que integra o diretório estadual em SP.
Tucanos ligados a Alckmin admitem que o ex-governador abriria mão da intenção de concorrer apenas se Doria desistisse de disputar o Palácio do Planalto e optasse pela candidatura à reeleição no Estado — neste caso, o atual governador teria a preferência. Mas, caso o nome seja mesmo o de Garcia, Alckmin deve insistir nas prévias e conta com o forte capital político, especialmente no interior do Estado, entre prefeitos e vereadores.
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O PSDB teria oferecido a Alckmin a possibilidade de se lançar ao Senado, mas ele não manifestou interesse em ir para Brasília. Além disso, o senador José Serra, cujo mandado termina no ano que vem, disse que tem a intenção de concorrer a um segundo mandato.
Além de Garcia e Alckmin, a lista de potenciais pré-candidatos tucanos ao governo de São Paulo no ano que vem conta com os nomes do secretário da Casa Civil, Cauê Macris; do presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi; e do prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando.
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ESPERO QUE ESSA MOVIMENTAÇÃO DO PSDB SEJA ABSOLUTAMENTE INÚTIL E SEUS CANDIDATOS RECONDUZIDOS À SUA MEDIOCRIDADE, DE ONDE NÃO DEVERIAM TER SAÍDO! TCHAU QUERIDOS, ATÉ NUNCA MAIS!
espero que dessa vez o povo tenha aprendido a lição e os varram dos cargos públicos.. quem deram da vida publica…
Penso que já passou da hora dos paulistas elegerem um não tucano ao governo do estado, DESDE que NÃO seja um candidato da esquerda, evidentemente, porque já se sabe da incompetência, do aparelhamento e da roubalheira. Espero que os partidos em São Paulo, assim como em outros estados, lancem bons candidatos.
isso ai, ja’ deu