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Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Edição 114

Imbecis do mundo, uni-vos!

Graças à internet, o cidadão comum deixou de ser apenas olhos e ouvidos, adquirindo uma boca, pela qual passou a emitir opiniões inconvenientes aos outrora monopolistas do mercado de ideias

Flávio Gordon
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“É possível que nenhum de nós saiba nada do que é bom e belo, mas, enquanto ele julga saber algo, eu, como nada sei, nada julgo saber. E nisto parece-me que sou um pouco mais sábio que ele, por não julgar saber as coisas que não sei”
Platão, Apologia de Sócrates

“A internet deu voz aos imbecis” — resmungou Alexandre de Moraes, ganhando os holofotes midiáticos com sua pose de bastião da democracia. Embora carregando as marcas distintivas de nossa República lagosteira, no geral constituída por material humano de quinta categoria, a fala apenas manifesta em escala nacional um fenômeno que é de ordem global. Recorrendo ao título da obra clássica do historiador norte-americano Christopher Lasch, poderíamos caracterizá-lo como uma “revolta das elites”, hoje voltada especialmente contra a democratização do debate público propiciada pelas redes sociais.

Antes acostumados a controlar a opinião pública por meio de uma imprensa amestrada — e incrivelmente homogênea em termos político-ideológicos —, no mundo todo os representantes daquelas elites política, financeira e cultural crisparam-se de pânico reacionário ante o contato direto com um público. Se antes ele lhes servia apenas como objeto de uma retórica demagógica, agora virava sujeito concreto de interlocução, dispensando a função mediadora (donde media, em inglês; médias, em francês; mídia, em português etc.) tradicionalmente exercida pelo velho jornalismo.

Os barões da opinião pública

Graças à internet, o cidadão comum deixou de ser apenas olhos e ouvidos passivos, adquirindo uma boca, pela qual passou a emitir opiniões inconvenientes aos outrora monopolistas do mercado de ideias. O que era antes uma cômoda relação Eu-Isso — para citar a clássica oposição do filósofo Martim Buber — virou uma desconfortável relação Eu-Tu, carregada de tensão e imprevisibilidade. E com isso os barões da opinião pública não souberam lidar.

Uma anedota facilitará a compreensão do leitor sobre a mentalidade do clubinho. Há muitos e muitos anos, numa galáxia temporal distante, pré-internet, lembro-me de assistir a uma entrevista de bastidor na qual um jornalista veterano dizia a um colega: “Só maluco escreve para as Cartas dos Leitores”. Num tempo em que a seção de Cartas dos Leitores era o único canal de comunicação entre as redações e o público, que então podia ser facilmente domesticado pela editoria, esse tipo de deboche com os missivistas era quase uma tradição profissional no jornalismo. Daí que, na referida entrevista, ambos os jornalistas, mutuamente estimulados pelo senso corporativo de superioridade, tenham se permitido gargalhar da piadinha interna. Compreende-se que, hoje, o seu humor tenha mudado para pior, uma vez que os “malucos” já não se limitam a escrever cartas fatalmente destinadas à lixeira, mas confrontam o jornalista — e o acadêmico, e o político, e o magistrado — diretamente em seu perfil na rede social, tal como selvagens (maus selvagens!) a invadir um salão aristocrata.

Pois bem. Ao longo de décadas, aquela democracia de faz de conta, fundada sobre um debate público postiço e manietado, refletia-se não raro em eleições com cartas marcadas, nas quais as opções de voto consistiam numa versão “hard” e numa versão “soft” de uma só cultura política previamente estabelecida, ambas as versões rivalizando à superfície do mesmo establishment profundo. No Brasil, por exemplo, o eleitor passou duas décadas tendo de escolher entre petistas e tucanos, naquilo que o professor Olavo de Carvalho batizou de “estratégia das tesouras”, o mecanismo pelo qual socialistas marxistas e socialistas fabianos — hoje finalmente fundidos na chapa “Caipirinha de Chuchu” — repartiram os espólios da assim chamada Nova República.

A gota d’água para as elites globais

Tudo mudou a partir de 2016, quando a descentralização do mercado de informação e opinião deu sinais claros de repercussão no terreno da disputa política, trazendo para dentro da “festa de democracia” um “bando de deploráveis” egressos de “guetos pré-iluministas”, que deveriam ter sido mantidos do lado de fora. Isso foi a gota d’água para as elites globais, que, vendo dificultado o trabalho de edição da opinião pública, buscavam agora uma via direta de controle, uma forma de “editar um país inteiro”, objetivo que finalmente viria a ser alcançado em 2020, com a pandemia de covid-19.

Mas ali, em 2016, fenômenos como o Brexit e a eleição de Donald Trump para a Presidência dos EUA deixaram claro que o “consórcio” midiático já não controlava totalmente o fluxo de informações, pois nem mesmo uma das maiores campanhas de propaganda e infowar de que se tem notícia foi capaz de convencer a maioria da população britânica e norte-americana a votar conforme a vontade política dos donos do poder. Perplexa e ressentida com a insubmissão do cidadão comum às suas orientações, a classe falante pró-establishment reagiu muito mal, com um elitismo quase caricato. Primeiro, execrou a massa de novos atores recém-chegados ao debate público. Em seguida, como a demofobia escancarada não pegasse bem, amaldiçoou a internet livre, o próprio meio pelo qual, à revelia dos tradicionais mediadores (ou gatekeepers) da informação, essa massa lograra ascender à posição de sujeito das próprias opiniões. Na alma das elites globais, fervilhava um intenso sentimento de vingança contra 2016, o verdadeiro ano que não terminou.

Da demofobia saltou-se diretamente à demagogia condescendente, e o povo, antes objeto de ódio, passou a ser descrito como vítima passiva — de desinformação, de fake news, de discurso de ódio. Nesse sentido, uma fórmula foi consagrada no jornalismo de opinião: o apoio ao Brexit e a políticos como Trump havia sido um “grito” do povo contra o statu quo. Sim, um grito — no sentido de algo produzido de maneira inarticulada, à guisa de interjeição, como resposta mecânica a uma situação aflitiva. Enquanto o representante da elite iluminada se exprime de maneira articulada e autoconsciente, o povo emite um ruído, que lhe brota da garganta quase que à revelia. Quando vota, o membro do establishment fala. Já o povo, grita. Ou — quem sabe? — urra, guincha, grasna, bale… Produz, enfim, um som que é da ordem da natureza, não da cultura.

Hoje, já não há dúvidas de que essas agências de fact-checking, longe de instituições ideologicamente neutras, são agentes políticos de destaque no cenário global

A primeira reação, demofóbica, é ilustrada pela literatura produzida por intelectuais orgânicos do establishment global em reação aos acontecimentos do fatídico ano de 2016. Destacam-se nesse material o livro Contra a Democracia, do filósofo norte-americano Jason Brennan, e o artigo “Chegou a hora de as elites se erguerem contra as massas ignorantes”, do jornalista James Traub, cujos títulos são autoexplicativos.

No lugar de uma democracia “em crise” — marcada por “decisões estúpidas” como o Brexit e a eleição de Trump —, Brennan propunha a instauração de uma epistocracia, o governo dos “bem informados”. Traub, por sua vez, afirmava que a grande divisão política do futuro não se daria entre a esquerda e a direita, mas entre “os sãos” e “os raivosos descerebrados”, ou entre “o partido dos que aceitam a realidade” e o “partido dos que a negam”. As análises de Brennan e Traub são documentos históricos relevantes, por dizer às claras aquilo que a maioria do establishment sentia naquele momento, mas que raramente admitia em público.

Intelligentsia enfurecida

A segunda reação, demagógica e condescendente, começou a se organizar em 17 de novembro daquele mesmo ano, em imediata resposta à vitória de Trump, cuja eleição foi atribuída à disseminação de “fake news” — um argumento que seria repetido no Brasil para explicar a vitória eleitoral de Jair Bolsonaro, que contrariou expectativas e enfureceu a intelligentsia. Foi então que duas dezenas de agências de fact-checking, com sede em diversos países, enviaram a Mark Zuckerberg uma carta aberta propondo uma parceria para “encontrar e desmontar informações falsas” na internet. Sem qualquer legitimidade para tanto, os signatários — dentre os quais as agências brasileiras Lupa, Aos Fatos e Pública-Truco — apresentavam-se como guardiões do “debate público sadio”. Afinal de contas, aquele animal irracional que “gritara” contra o statu quo por meio do voto em Trump precisava ser protegido de si mesmo, já que o excesso de liberdade nas redes poderia feri-lo.

Todas as agências signatárias da carta a Zuckerberg integravam uma Rede Internacional de Fact-Checking (“International Fact-Checking Network”), sediada no Poynter Institute, entidade sem fins lucrativos dedicada formalmente a aprimorar (e, informalmente, a homogeneizar e instrumentalizar) a prática jornalística ao redor do mundo. O grosso do financiamento do Poynter Institute provinha basicamente de duas grandes fundações “filantrópicas”: a Omidyar Network, de Pierre Omidyar, idealizador do eBay, e a Open Society, do megainvestidor George Soros. Em junho de 2017, por exemplo, as duas juntas haviam doado um total de US$ 1,3 milhão ao Poynter, com o fim declarado de incrementar as ações da Rede Internacional de Fact-Checking.

Um dos nós da Rede Internacional de Fact-Checking era o site PolitiFact, responsável por “checar” os discursos de campanha de Trump e, com isso, criar a narrativa segundo a qual quase todas as declarações do candidato republicano consistiam em “fake news”. Embora fosse mencionado de maneira neutra no noticiário brasileiro — como se checasse imparcialmente todo tipo de discurso político —, o PolitiFact jamais foi algo além de uma ferramenta de agitprop manejada por Soros e Omidyar, dois ferrenhos inimigos de Donald Trump, que fizeram de tudo para impedir a sua eleição e, num segundo momento, para boicotar-lhe o governo (ver aqui e aqui).

Hoje, já não há dúvidas de que essas agências de fact-checking, longe de instituições ideologicamente neutras, são, ao contrário, agentes políticos de destaque no cenário global contemporâneo. Em coordenação com os conglomerados tradicionais de mídia, com as big techs e com o establishment político globalista, integram uma vasta reação epistocrata à livre circulação de ideias nas redes, com efeitos palpáveis. Páginas e perfis de indivíduos e grupos posicionados no campo não esquerdista do espectro político têm o seu alcance reduzido, quando não são sumariamente banidos em processos kafkianos, nos quais não se concede ao acusado direito de defesa, nem sequer informações claras sobre o crimideia cometido. Postagens “subversivas” somem misteriosamente, graças ao mecanismo conhecido como “shadow banning”, o bloqueio do conteúdo postado por um usuário que, sem se dar conta de ter sido bloqueado, não entende por que, de um dia para o outro, as curtidas em seus posts despencam da casa dos milhares para a das dezenas. E assim por diante.

Ministério da Verdade anabolizado

Essa é a realidade atual de milhões de “imbecis” usuários das redes, cuja liberdade de expressão se tornou uma ameaça concreta aos monopolistas da palavra, diretores desse Ministério da Verdade anabolizado. O ódio incontido de Alexandres de Moraes e que tais advém da percepção recalcada de que, num debate franco e descentralizado, eles não teriam a menor chance de moldar a opinião pública à sua imagem e semelhança, pois ninguém os leva a sério. Carentes de boas ideais e bons valores, destituídos de qualquer mérito próprio senão o de bem se adaptar às panelinhas do poder, resta-lhes o exercício do mais puro autoritarismo, sempre presente ali onde falta autoridade legítima. O que a sua pulsão censora nos revela é um profundo — e, aliás, plenamente justificado — complexo de inferioridade moral e intelectual.

Por fim, vale recordar a etimologia de “imbecil”, cuja semântica não é necessariamente negativa. A palavra vem do latim imbecillus, formada pelo prefixo de negação in– (“sem”) mais o vocábulo bacillum, diminutivo de baculum (“bastão, cajado”). Etimologicamente, portanto, imbecil significa “sem bastão”, com o sentido original de algo frágil, débil, carente de apoio.

Vista de outro ângulo, contudo, essa carência bem pode significar falta de necessidade, transmutando a fragilidade em fortaleza, a dependência em autossuficiência. Nesse sentido, um “imbecil” seria alguém que, para se manter de pé, com a espinha ereta, não depende de apoio externo, dispensando bastões, cajados e muletas — bastões como os mediadores da informação, cajados como os checadores de fatos, muletas como os editores da sociedade. Para vendedores de apoio, a perspectiva de uma tal imbecilidade é decerto perturbadora. Para o restante de nós, pode ser libertadora.

Sejamos, pois, imbecis! Imbecis do mundo, uni-vos! Nada tendes a perder senão as muletas! E que os epistocratas nos perdoem a impertinência de, não lhes obedecendo, ousar andar com as próprias pernas e pensar com os próprios miolos. Os cães ladram, mas a caravana fala…

Leia também “A negação da democracia”

31 comentários
  1. Mauricio Angeli Spinosa
    Mauricio Angeli Spinosa

    Muito bom o artigo!

  2. Fabio Augusto Boemer Barile
    Fabio Augusto Boemer Barile

    Aritgo Magistral. Um documento histórico.

  3. ERANDIR BARROSO DE SOUSA
    ERANDIR BARROSO DE SOUSA

    A questão é que um grupo não quer o livre pensamento, não quer ser questionado pelo o que escreve, deseja o mensagem único.

  4. Wagner Destro
    Wagner Destro

    Excelente, Flávio. Parabéns!!!

  5. Andreia Rodrigues Gomes
    Andreia Rodrigues Gomes

    Excelente. Parabéns e obrigada!!

  6. Paulo Ricardo Martin
    Paulo Ricardo Martin

    Um texto para ler e compartilhar! Que venham muitos outros.

  7. Carlos Sergio Souza Rose
    Carlos Sergio Souza Rose

    Maravilhoso texto, como sempre, Flávio. Parabéns.

    1. Valesca Frois Nassif
      Valesca Frois Nassif

      Maravilha de texto, Flávio! Estou pasma com a qualidade , o alto nível de informação trazida lá de trás, e que elucida tremendamente esse momento tão tenebroso, sombrio, de evidente falta de justiça. Arrasou, Flávio. Meus sinceros parabéns! E muito obrigada!

  8. MARIA CHRISTINA GARMS
    MARIA CHRISTINA GARMS

    Parabéns Flavio! Texto cirúrgico e claro, vale compartilhar. Vamos, nós imbecis independentes do cajado, nos unir e mostrar que nossa “boca” pode falar por si mesma.

  9. Sebastiao Márcio Monteiro
    Sebastiao Márcio Monteiro

    Parabéns e seja bem-vindo, Flávio Gordon. Belíssima estreia.

  10. Robson Oliveira Aires
    Robson Oliveira Aires

    Show. Perfeito. Parabéns.

  11. Jorge Apolonio Martins
    Jorge Apolonio Martins

    Olé!!!!

  12. Marcelo Gurgel
    Marcelo Gurgel

    A internet é a praça do povo onde todos tem direito a expressar a sua opinião, seja qual for.

  13. Raul José De Abreu Sturari
    Raul José De Abreu Sturari

    Parabéns, Flávio Gordon.
    Sou seu leitor há tempos (A Corrupção da Inteligência), inclusive na Gazeta do Povo.
    Seja bem-vindo à Oeste.
    Excelente artigo!

  14. Tabajara Lucas De Almeida
    Tabajara Lucas De Almeida

    Sabe se o juiz Moraes deu o crédito da sentença ao escritor Umberto Eco?
    “Umberto Eco e seu olhar crítico: “as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis””
    Pergunta meramente retórica…

  15. Alexandre Chamma
    Alexandre Chamma

    Esses checadores ou pseudos formadores de opiniões terão que nos aturar. Imbecis, Uni-vos! Se nossas vozes soam como gritos aos ouvidos dos arrogantes, as deles não nos alcançam mais e é isso que os incomoda. Aquele editorial que impunha e determinava nossas ações, hoje são derrubados em um simples bate papo nas redes sociais. As vozes dos Alexandres de Moraes não interessam para nós cidadãos pagadores de impostos, o respeito que eles acreditam que tem, não o tem! São seres desprezíveis, ignorados, que só encontram eco nos consórcios de imprensa da vida…

  16. José Antônio Cardoso
    José Antônio Cardoso

    Excelente artigo! Ótima visão do mundo contemporâneo.

  17. Rômulo Augusto Araújo Soares
    Rômulo Augusto Araújo Soares

    Tomara que se torne um colunista permanente. É um prazer ler seus textos, Flávio Gordon.

  18. Ricardo Pessoa Vieira
    Ricardo Pessoa Vieira

    Parabéns ao jornalista , todo o conteúdo colocado de forma clara e incontestavelmente coberto de razões justificadas e dizeres de verdadeiros mestres, funcionou como uma flecha certeira no coração dos antes-imbecis , dos cheios de razão, dos deuses do supremo , dos dono das verdades ,e daqueles que detestam o contraditório, estes são os falsos defensores das liberdades de expressão. Imbecis unidos jamais serão vencidos, é na maioria e respaldados pela democracia que vamos expurgar estes deuses do supremo, a hora deles vai chegar.

  19. Benjamin Gonzalez Martin
    Benjamin Gonzalez Martin

    E nosso povo que rala cada dia mais politizado e pronto pra limpar o congresso. Vai demorar mas tenho fé que chegaremos lá.

  20. José Wesley Benício Soares
    José Wesley Benício Soares

    Sou um admirador de Flávio Gordon. A sua visão cosmopolita e embasada enche-me os olhos.

  21. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Esse é o socialismo que eles não querem, a socialização das opiniões. O ego é tão gigante que passam é ser uns psicopatas, vivem constantemente mentindo e agindo fora da lei

  22. Alberto Junior
    Alberto Junior

    Flávio Gordon, merecidamente, vem ampliar o alcance de seu texto substancioso aqui na Oeste, cujos leitores da Gazeta do Povo já desfrutavam da sua competência na pulverização da retórica esquerdista teratológica. Chega em uma boa hora para unir forças em prol do bem, do belo e do bom.

  23. João Cirilo
    João Cirilo

    Excelente artigo. De minha parte eu me dou por achado, sou um imbecil, sou fraco, débil, carente de apoio.

    Porque não apoio, por exemplo, um STF cuja pior composição da História nacional é formado por nanicos, mas nanicos que tudo podem, porque sempre há nanicos ainda menores, como o Senado, que vai de pachecões a batorés, passando por calheiros e quejandos, enquanto eu vou pagando imposto para sustentar tudo isso; e embora tenha reclamado disso tudo desde rapazola, nunca fui ouvido.

    Não há dúvida de que sou um imbecil, falta-me cajado, falta-me apoio, faltam-me muletas. Enquanto isso vou levando a vida como posso, esperançoso de que finalmente Bolsonaro possa ser esta muleta, este apoio que tanto anseio (ou ansiamos) porque infelizmente até agora, apesar das boas e inequívocas intenções, continuamos deambulando como bêbados escorados no nada.

  24. Luiz Antônio Alves
    Luiz Antônio Alves

    Alguns dias atrás comentei por aqui e pelo facebook algo que realmente não pegou. É algo terrível e por isto o pessoal da revista e amigos meus não tiveram coragem de replicar. Deletei o post semana passada para não ser preso, claro.
    Apenas preparei um texto de ficção onde o STF recriou o SNI e ressucitou o DOPS. Agora os ministros podem investigar, espionar, bisbilhotar, prender, condenar, multar e até humilhar pessoas que eles entendem como agentes dos movimentos antidemocráticos e que abalam a segurança nacional. Nem o exército, a Abin, INterpol, FBI e a polícia federal sabiam que existiam terroristas no Brasil, como fisse o Fux ao mimar o Moraes. O assunto, gravíssimo, ficou à deriva. Temos um gabinete no STF que é o centro de informações sigilosas e confidenciais que fazem o cadastro nacional dos imbecis. Fãs de terroristas e que até vestiram uniforme para fazer guerrilha, sequestrar e assaltar bancos a gente sabe que estão por aí dentro dos partidos políticos, do jornalismo e do judiciário.

  25. Júlio Rodrigues Neto
    Júlio Rodrigues Neto

    IMBECIS não votam em ex-prisioneiro condenado

  26. Luiz Antônio Alves
    Luiz Antônio Alves

    Alguns dias atrás comentei por aqui pelo facebook algo que realmente não pegou. É algo terrível e por isto o pessoal da revistas e amigos meus não tiveram coragem de replicar. Deletei o post semana passada para não ser preso, claro.
    Apenas preparei um texto de ficção onde o STF recriou o SNI e ressucitou o DOPS. Agora os ministros podem investigar, espionar, bisbilhotar, prender, condenar, multar e até humilhar pessoas que eles entendem como agentes dos movimentos antidemocrátivos e que abalam a segurança nacional. Nem o exército, a Abin, INterpol, FBI e a polícia federal sabiam que existiam terroristas no Brasil, como fisse o Fux ao mimar o Moraes. O assunto, gravíssimo, ficou à deriva. Temos um gabinete no STF que é o centro de informações sigilosas e confidenciais que fazem o cadastro nacional dos imbecis.

  27. marcos de bem guazzelli
    marcos de bem guazzelli

    Excelente.

  28. Amaury G Feitosa
    Amaury G Feitosa

    A internet liberta e educa … eis o grande inimigo dos ditadores é dos ladrões.

  29. Machado lson
    Machado lson

    Excepcional. Magnífico.
    Boas vindas.

  30. Iury de Salvador e Lima
    Iury de Salvador e Lima

    Super bem-vindo Flávio Gordon!

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