Há mais de meio século, os ditos “progressistas” costumavam promover a liberdade de expressão ilimitada, criticando os conservadores por seu tradicionalismo supostamente cego e retrógrado. Eles se gabavam de eliminar fronteiras outrora normais na arte, na música e na literatura para permitir nudez, palavrões, sexualidade, clichês e piadas de péssimo gosto. Hoje, os progressistas de auditório estão mais para regressistas, e se amontoam em grupos e subgrupos cada vez mais segregacionistas, puritanos e hipersensíveis. Até a censura totalitária e a queima de livros se tornaram parte de seus métodos para atingir o clímax da “condenação justa” pelo terrível crime do pensamento independente daqueles que ignoram suas cartilhas totalitárias. Cabeças degoladas são expostas nas novas praças públicas virtuais para que o exemplo seja pedagógico para aqueles que ousam beber fora das fontes dos novos ministérios da verdade.
Na edição da semana passada, escrevi aqui em Oeste sobre a mais recente tentativa de cancelamento de uma figura pública, o ator Juliano Cazarré, por defender a família, as tradições, o Cristianismo e o exemplo de figuras paternas como São José. Cazarré não se abateu diante de xingamentos e ofensas que recebeu durante uma live em seu Instagram, e o ocorrido serviu para mostrar — mais uma vez — quanto as pessoas estão exaustas de tantas guilhotinas covardes e do cerceamento de opiniões livres. Durante seu desabafo, o ator mencionou outra figura pública constantemente atacada pela atual turba de jacobinos, um dos maiores pensadores contemporâneos, Jordan Peterson. O psicólogo canadense tem alertado já há alguns anos sobre o perigo da demonização da masculinidade e o enfraquecimento proposital das qualidades de homens de bem.
Para Peterson, um dos prováveis campeões de cancelamentos de toda a internet, a receita é a mesma: assassinato de reputação e destruição de seus livros. Foi assim com 12 Regras para a Vida: um Antídoto para o Caos e, recentemente, com Além da Ordem: Mais 12 Regras para a Vida, sequência de seu best-seller anterior. Entre tantas verdades inconvenientes que o professor canadense insiste em apontar, Peterson, que já foi acusado de “defender a supremacia branca”, “encampar discursos de ódio” e “transfobia”, afirma com todas as palavras que a masculinidade está sob ataque, e que isso é um perigo sem precedentes não apenas para nossa sociedade, mas para o Ocidente como um todo.
A vida cotidiana, regada a altas doses de dopamina, não nos possibilita o entendimento de que existe uma cadeia de ordem e aceitação do caos
Para aqueles que querem se aventurar em águas intensas com Jordan Peterson, sua primeira publicação é o espetacular Mapas do Significado: a Arquitetura da Crença, sua verdadeira obra-prima, escrita em 1999. O livro aborda de maneira profunda as crenças humanas e como elas influenciam nosso comportamento diário. Mergulhando na neurociência, na psicanálise e nas comparações das religiões, Peterson defende como uma estrutura biopsíquica nos impele ao conhecimento e à ordem, necessários para o autoconhecimento, o autocontrole e o crescimento, e nos protege do estado latente de caos. Articulando com habilidade a psicologia junguiana, a filosofia de Nietzsche e as criações literárias de George Orwell (mais atual do que nunca!) e Dostoiévski, Jordan Peterson demonstra a inevitabilidade do sentimento religioso e expõe as raízes obscuras da perversão totalitária. Suas descobertas e estudos, catalogados diante de centenas de pacientes ao longo de décadas, são chocantes e têm relevância tanto para a condução da vida cotidiana como para a análise das disputas político-ideológicas.
Mas você não precisa mergulhar nas quase 700 páginas de Mapas do Significado: a Arquitetura da Crença para entender a importância e a profundidade das lições da obra de Jordan Peterson. A simplicidade de seus argumentos em textos, artigos e centenas de vídeos espalhados pela internet bate espetacularmente forte em nossa atual vidinha protegida por plástico bolha que não quer enxergar o óbvio: “Arrume o seu quarto antes de querer consertar o mundo”. A vida cotidiana, regada a altas doses de dopamina, não nos possibilita o entendimento de que existe uma cadeia de ordem e aceitação do caos. Na era do prazer, Jordan Peterson mostra que, embora seja importante que não nos afundemos no caos, devemos aceitar que é impossível escapar dele. Precisamos, por isso, “manter um pé na ordem enquanto experimentamos esticar o outro para além dela”.
Para uma geração viciada no imediatismo, forjada em estruturas tênues de amizades, parceiros, namorados, empregos… envolta em um círculo de memórias efêmeras, Jordan Peterson provoca com um tapa de realidade: “Tenhamos alguma humildade. Arrumemos o quarto. Cuidemos da família. Sigamos a consciência. Endireitemos a vida. Encontremos uma coisa produtiva e interessante para fazer e comprometamo-nos com ela. Quando conseguirmos fazer isso tudo, então procuremos um problema maior para resolver, se nos atrevermos. Se também isso funcionar, avancemos para projetos ainda mais ambiciosos. Mas comece arrumando seu quarto primeiro”.
Seria impossível escrever apenas em um artigo sobre todas as portas que as lições incômodas de Jordan Peterson abrem. No entanto, seu mais recente vídeo colocou o dedo em mais feridas abertas que precisam de curativos. Uma delas foi a maldita sinalização de virtude que saiu dos perfis dos justiceiros sociais da internet e infestou igrejas cristãs, minando outro pilar importante de sustentação do Ocidente. Eu não faria justiça explicando apenas os pontos-chave de um vídeo espetacular de quase dez minutos e que desnuda — mais uma vez e de maneira brilhante e honesta — a hipocrisia do politicamente correto e da vil agenda de intimidações. Amigos queridos, com vocês, mais uma espetacular e necessária mensagem de um dos maiores filósofos de nosso tempo, Jordan Peterson:
“No Ocidente, devido ao peso da culpa histórica que está sobre nós, uma variante do sentido do pecado original, em um sentido muito verdadeiro e devido a uma tentativa muito real por parte daqueles em posse do que poderia ser descrito como ‘ideias inúteis’ para instrumentalizar essa culpa, nossos jovens enfrentam uma desmoralização que talvez não tenha paralelo.
Isso ocorre de maneira particular aos homens jovens, embora qualquer coisa que devastar os homens jovens acabará fazendo o mesmo às mulheres jovens. E, nessa era de antinatalismo e de niilismo igualmente repreensível, essa é precisamente a intenção. Quando crianças, os meninos são agredidos pelas suas preferências de brinquedos, que muitas vezes incluem armas de brinquedo, como armas de fogo. É seu estilo de brincar mais agitado, já que garotos demandam brincadeiras mais ativas, crespas e indelicadas, bem mais que as meninas — para as quais essa também é uma necessidade.
Quando na escola primária, os rapazes são admoestados, envergonhados e controlados de maneira muito semelhante por aqueles que acham que o lúdico é desnecessário, especialmente se for competitivo, e que valorizam uma obediência dócil e inofensiva acima de tudo. Some-se a isso — porque tudo isso ainda não é suficiente, mesmo quando praticado assiduamente, para uma desmoralização completa — a pregação de uma ideologia extremamente prejudicial, que consiste essencialmente em três acusações:
— Acusação número um: A cultura humana, particularmente no Ocidente, é melhor interpretada como um patriarcado opressivo, motivado pelo desejo, vontade e capacidade de usar o poder — “poder” definido como a compulsão dos outros contra suas vontades — para atingir fins puramente egoístas que servem para si. Isso seria tido como verdade em todos os níveis de análise. O casamento seria comparado à escravidão. A amizade à exploração. Discordância política à guerra. E acordos comerciais a enganos e roubo. E isso seria a verdade não apenas dos atuais arranjos sociais que caracterizam nossa cultura, especialmente no Ocidente, mas também a própria realidade fundamental da História em si.
— Acusação número dois: A atividade humana, em particular a empreendida no Ocidente, é fundamentalmente caracterizada por iniciativas de espoliação do planeta. A raça humana seria uma ameaça à “utopia ecológica” que existia antes de nós, e que hipoteticamente poderia existir em nossa ausência. Podemos ser interpretados até mesmo como um câncer, que ameaça a própria viabilidade dos complexos sistemas que compõem o ecossistema da terra que nos abriga e sustenta. Estaríamos diante de uma catástrofe malthusiana de superpopulação e degradação da biosfera, e temos de impor limites extremos a nossos desejos, até mesmo às nossas necessidades, para que nossa própria sobrevivência, ainda que em escala muito reduzida, possa ser ‘garantida’.
— Acusação numero três: O principal colaborador, tanto da tirania que engendra o patriarcado opressivo e estrutura todas as nossas interações sociais, passadas e atuais, quanto da imperdoável espoliação de nossa amada “Mae Terra”, seria a maldita “ambição masculina” — competitiva e dominante, fanática por poder, egoísta, abusadora, estupradora e usurpadora.
Você pode pensar que eu esteja exagerando. Pense de novo, florzinha.
Nós, do Ocidente, estamos enfrentando um ataque desenfreado nos níveis mais profundos daquilo que o velho brincalhão Jacques Derrida considerava a ‘estrutura conceitual falogocêntrica’ da própria civilização. Vamos esmiuçar isso: essa seria uma sociedade centrada no espírito encorajador, aventureiro e masculino. E que dá ‘privilégio’ — essa palavra odienta —, acima de tudo, ao logos divino. E o que exatamente nós deveríamos adorar e venerar ao em vez disso, desconstrucionistas? As palavras daquele genocida, Karl Marx?
E são precisamente esses jovens homens, dotados de consciência profunda, capazes de culpa e arrependimento, que passaram a acreditar, doloridos, que cada impulso profundo que nos move mundo afora para a aventura de suas vidas, mesmo aquele impulso que os atraía para as mulheres, nada mais é do que a manifestação de um espírito que seria essencialmente satânico por natureza. Isso não está somente errado em campo teológico, moral, psicológico, empírico e científico, como também é literalmente uma antiverdade.
Não é mero equívoco acerca da natureza da realidade, um leve deslize conceitual, mas algo que literalmente não poderia estar mais longe da verdade. E algo tão distante assim da verdade vem de um lugar indistinguível do inferno. A igreja cristã existe para lembrar as pessoas, inclusive os jovens homens — e talvez até mesmo primeira e principalmente eles —, que eles têm uma mulher a buscar, um jardim a entrar, uma família a ser sustentada, uma arte a ser praticada, uma terra a conquistar, uma escada para os Céus a ser erguida… e a absolutamente terrível catástrofe da vida a ser enfrentada, impassivelmente, em verdade, devotados ao amor e sem temor.
Convidem os homens jovens de volta. Digam, literalmente, a esses homens jovens: ‘Vocês são bem-vindos aqui. Se ninguém mais deseja o que vocês têm a ofertar, nós queremos. Queremos chamá-los para o mais alto propósito de suas vidas. Queremos seu tempo, energia e esforço, sua vontade — e sua boa vontade. Queremos trabalhar com vocês para tornar as coisas melhores; para produzir vida mais abundante para você, para sua esposa e filhos, para sua comunidade, e para seu país e o mundo. E nós temos nossos problemas na nossa igreja cristã. Somos moribundos e às vezes — às vezes demais — corruptos, por vezes até mesmo profundamente. Estamos atrasados, tal qual todas as instituições que têm suas raízes nos que estão mortos — mas, de qualquer forma, ficamos para trás em muitos casos. Portanto, junte-se a nós. Nós te ajudaremos a se levantar, e você pode ajudar a nos levantar. E, juntos, levantaremos nosso olhar para o alto.’
E aqui vai uma mensagem a esses jovens homens, céticos quanto a tais coisas. O que mais você tem? Você pode abandonar as igrejas em seu cinismo, sua descrença. Você pode dizer para si mesmo, de modo narcisista e solipsista: ‘A igreja não representa o que eu acredito de maneira apropriada’. Quem se importa com o que você acredita? Por que tudo precisa tratar de você? Você realmente quer que tudo trate a respeito de você? Mas e se for a respeito dos outros? E se fosse a respeito do seu dever para com o passado e para com a comunidade mais ampla que o cerca no presente? E se fosse incumbência sua, vital para a sua saúde e para sua vontade até mesmo de viver, resgatar o seu pai morto da barriga do monstro na qual ele se encontra desde sempre, e restaurar-lhe a vida?
Uma vez mais, uma mensagem às igrejas — protestantes (vocês são os piores no momento), católica, ortodoxa: convidem os homens jovens. Afixem cartazes em quadros de avisos. Digam: ‘JOVENS HOMENS SÃO BEM-VINDOS AQUI!’. Imprimam panfletos e coloquem-nos numa caixa ao lado do quadro de avisos. Sinalizem a existência de tais panfletos com uma seta contendo os dizeres: ‘Saiba mais sobre como participar aqui’. Diga àqueles que nunca estiveram em uma igreja como proceder, exatamente. Os trajes a se vestir, quando devem comparecer, quem devem contatar. E, mais importante, o que eles podem fazer. Exijam MAIS, não menos, daqueles que vocês convidam. Exijam mais do que qualquer um que já exigiu deles. Lembrem-nos de quem eles são, no sentido mais profundo, e os ajudem a se tornarem quem podem ser.
Vocês são igrejas, pelo amor de Deus. Parem de militar por ‘justiça social’. Parem de tentar salvar o maldito planeta. Auxiliem as almas. É para isso que vocês servem. É só seu dever sagrado. Façam-no. Agora. Antes que seja tarde demais, pois a hora está próxima.”
Salve, Jordan Peterson!
Você pode encontrar esse vídeo sob o título Mensagem às Igrejas Cristãs (Message to the Christian Churches) em qualquer ferramenta de busca. Se você puder, mostre-o para um padre, um pastor, para um amigo pai de meninos e até mesmo para um jovem que parece se encontrar em um transe causado pelo bombardeio imediatista da felicidade instantânea — seja ela provida pela falsa aceitação das redes sociais ou pela moda dos antidepressivos. Para todos nós, Peterson deixa a vital mensagem aos pais:
“É na responsabilidade que a maioria das pessoas encontra o sentido que as sustenta ao longo da vida. Não é na felicidade. Não é um prazer impulsivo. Adotar a responsabilidade por seu próprio bem-estar, tentar reunir sua família e tentar servir sua comunidade e buscar as verdades eternas para vivê-las. Esse é o tipo de coisa que pode ancorar você em sua vida o suficiente para que você possa suportar as dificuldades da vida. Vocês querem fazer com que seus filhos estejam seguros ou que sejam fortes?”
https://www.youtube.com/watch?v=DRYyI9HkbqI
Em um mundo alterado por egos inflados, amizades por interesse e até conflitos supérfluos que estão desmantelando famílias inteiras, há um fio da obra de Peterson que nos convida a uma reflexão honesta em explorar e absorver o que é significativo, não o que é conveniente.
Leia também “Vai ter bandeira, sim!”
Os homens não reproduzem mentalmente o mundo, apenas o interpretam. Essa interpretação depende do referencial utilizado. Se você usa um microscópio para olhar, vê algumas coisas, se usa um telescópio, vê outras. Qual o referencial mais adequado? Segundo Platão, aquele que corresponde ao modo de ser (existir) da natureza. Quando um escritor nos cativa com suas ideias é porque percebemos, intuitivamente, que a sua interpretação se aproxima da realidade. O tema relevante é, portanto, o dos referenciais e não a mera contraposição de interpretações. Esse é o nó que precisamos desatar: dominar plenamente os recursos interpretativos que estão à disposição dessa nossa espécie dotada de discernimento.
Parabéns pelo artigo!
A pior doença da atualidade atende pelo nome de POLITICAMENTE CORRETO.
O ataque continuado e progressivo ao “homem macho” vem num crescendo desde a queda do Muro de Berlim e ao colapso do socialismo soviético. Na falta do que demonizar, substituiu-se ao longo das décadas o capitalismo americano pelo “homem ocidental”, ou seja; o homem branco, cristão e macho. Todavia, se esse mesmo homem for branco, ocidental, anticristão e de esquerda tudo dele será perdoado, inclusive o fato de não ser gay. Sociopatia feminista é o norte dos formadores de opiniões que tentam impor suas visões políticas na desconstrução da nossa sociedade judaico-cristã, forjada e oriunda que foi na história eurocêntrica.
Esta chegando o tempo,que vai ser proibido de pensar. De falar o que pensa,já esta em funcionameto. Os Reis,sim,os Reis,pois não são um apenas. Os que escrevem coisas importantes,são atacados pelos que vivem na bolha. Palávras vão dando lugar para ” mano,tipo assim” e isso não os atraem as boas leituras. Ler,só manchetes manipuladoras.
Jordan Peterson, George Orwell , e até mesmo o grande Fiuza com “Passaporte 2030” logo será atacados pela bolha. Mano,tipo assim, foi subistituidos por palávras que aprendi no primáriomaté onde consegui estudar. Como homem simples,da roça. Um proletariado insignificante.
Excelente ! Conheco e gosto muito do Jordan Peterson . So’ discordo dele na questao ambiental e aquecimento mundial , mas sao assuntos puramente tecnicos em minha opiniao.
Como sempre EXCELENTE! Obrigada Ana Paula.
Ana, bom dia,
Sou seu fã e divulgador do seu trabalho como comentarista política há tempos, bem antes de Os Pingos nos Is se tornar o que é hoje. Pode responder à seguinte pergunta?:
Por que essas elites progressistas desejam arrefecer as qualidades masculinas clássicas de coragem e força? O que está por trás desse esforço pela suavização do arquétipo masculino, ao mesmo tempo com a afirmação e sobrevaloração do feminino? Não sei se estou indo longe demais, mas a aproximação desses extremos, o apagamento progressivo de suas diferenças e oposições estaria relacionado com a busca pela diminuição da atração entre os sexos? Afinal, com homens e mulheres cada vez menos diferentes, reduz-se sua complementaridade recíproca, tornando a necessidade de um pelo outro também reduzida. Estou especulando, mas o Jordan Peterson enfrentou essa questão? Qual o objetivo das elites globalistas ao amplificar simultaneamente o animus e o anima de homens e mulheres respectivamente?
Fernando, excelente questionamento. Muitas vezes fico a pensar por que homens, especialmente os da gerações mais novas, tem comportamentos muito suavizados, seja na forma de caminhar ou de se relacionar com outras pessoas.
Parabéns Ana.
Uma excelente leitura e reflexão. Obrigado Ana Paula por esta oportunidade.
Um filósofo inspirador trazido por uma musa igualmente. Bravo Ana!
Leiam e ouçam Jordan Peterson! 🙂
Mais um excelente artigo, Ana. Parabéns!
Perfeito o tema, Ana Paula!
Meu filho, jovem e conservador, há tempo me mostra os videos do Jordan Peterson, um ícone no mundo atual.
Convenceu-me a ler sua obra! Obrigado!!
Excelente texto. Parabéns Ana. O mundo ocidental está insuportável. Ainda bem que vozes como a de Jordan Peterson se levanta. Não sou religioso e não acredito em nada. Esse “progressismo” já deu.
O Peterson é um Péricles da literatura moderna
Este artigo é um dos melhores já escritos por Ana Paula Henkel. Profundo e necessário. Parabéns!
Querida Ana. Eu e a Sandra refletimos sobre o teu texto, justamente porque estamos rumando para um velório e um enterro de uma tia dela, distante 50 kms daqui. O cemitério é no meio do campo, num lugar chamado Boa Vista! Se enxerga longe, em nenhuma casa a vista, só campina e pinheirais.
A tia era casada com um grande artista aqui da região, já falecido também e que era meu parente. Ontem fomos o batizado de uma filha de uma sobrinha da Sandra. Num dia celebramos a vida, e no outro a morte. Conversamos sobre cacoetes nossos, de casal cúmplice em tudo: sempre quando acontece algo que parece inédito, eu digo: – é histórico. E a Sandra replica: – é bíblico.
Estamos sempre diante de problemas que parecem que acontecem apenas em nossa geração. Mas tudo já foi representado em outros palcos e em outros calendários. A nossa religião católica é cheia de dúvidas. E é para ter dúvidas. Elas só se explicam quanto percebemos que estamos envoltos em energias visíveis e invisíveis e numa contabilidade celestial apurada e justa. Erros, acertos. Déficit, Lucro… qual o resultado desta conta? Seguindo um pouco as palavras do teu citado obrador temos que chamar mais gente para o nosso lado onde a Fé é fundamental. Honra e Glória!
Ana Paula Henkel e demais jornalistas desta preciosa revista tocam nos nossos ombros e dizem: “Ei, está vendo aquele túnel ali? No fim dele há uma luz, vá lá e ilumine sua alma”. É preciso sair da caverna pelos próprios pés. Obrigado equipe da Revista.
Ana Paula, não sei porque mas todas as vezes que leio os seus artigos parece que coloco um “monitor de pressão arterial” são bons e as vezes não tão suaves, mas sou esperançoso até porque adoro ler o que você escreve. O meu muito obrigado por fazer meu sangue pulsar de verde e amarelo. Que Deu abençoe seus pensamentos e sua família. Grato brasileira querida.
Perfeito “MESTRA” ANA””! vc é diamante lapidado por outra mulher forte, isenta e imparcial ! Parabéns, pelos belos e instrutivos textos que nos proporciona. Me sinto representado por vcs!!!!
Simplesmente inspirador.
Por essas e outras é que a cada dia, gosto e orgulho mais de ser assinante desta revista. Valeu querida Aninha!! E quando terminar meu “O Jardim das aflições”, já sei qual livro repousará minha cabeceira…
Tenho sido extremamente crítico a todos vocês que admiro pela lucidez e honestidade intelectual, mas que insistem em “explicar” os atos e pensamentos dos que você sagazmente identificou como “regressistas” – coisa que estamos fartos de saber -, sem nos dizer o que fazer. Tenho comentado seus artigos como um “Sim, mas… e daí?”, o que nós devemos fazer? Peterson conseguiu sair dessa ciranda inócua, inútil, e apresenta um caminho. Haverá os que concordarão, outros não. Uns tentarão seguir suas sugestões, outros passarão batido. Mas ele ofereceu algo com o que lidarmos. Basta de dar espaço pra essa gente! Estamos correndo o risco de nos desesperançarmos. Pensem nisso!
É no mínimo curioso como alguém que se diz conservador reclama que alguém não lhe dá as respostas prontas. Ana Paula, Constantino, Augusto Nunes, Fiuza… todos jogam limpo no debate intelectualmente honesto – e propõe debates pq não temos todas as resposta – e o mimizento reclama que “ain eles não me dão as respostas”’. Francamente.
Portanto, conservador não é.