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Sessão virtual plenária do TSE (11/10/2022) | Fotos: LR Moreira/Secom/TSE
Edição 135

A exumação da censura

O aleijão inconstitucional deve ser imediatamente devolvido à cova rasa

Augusto Nunes
Edilson Salgueiro
-

No meio da entrevista a um jornalista amigo, o ministro Edson Fachin confessou que o sistema eleitoral brasileiro, embora seja o mais perfeito do planeta (ou talvez por isso mesmo), corria perigo por estar na mira de hackers homiziados na Macedônia do Norte. A revelação bastava para transformar a conversa em leitura obrigatória. Mas o gaúcho com sotaque paranaense, instalado no Supremo Tribunal Federal por indicação de Dilma Rousseff, achou pouco. E garantiu que, tão logo assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, compreendeu que só se mostraria à altura do cargo se levasse em conta a “transterritorialização comunicacional”. Fachin caprichou no sorriso de carrasco do idioma. O entrevistador fingiu que sabia o significado da sopa de letras. Leitores com mais de cinco neurônios constataram que coisas estranhas acontecem na cabeça das sumidades que acumulam as atividades no Pretório Excelso com as atribuições do cargo de Senhor das Urnas e dos Votos.

Todos acreditam, por exemplo, que chegaram ao mundo com três marcas de nascença: onisciência, onipresença e onipotência, tudo em dose dupla. Gente assim faz coisas de que até Deus duvida, confirma Alexandre de Moraes de meia em meia hora. Comandante do inquérito do fim do mundo no STF, imperador do Brasil eleitoral desde agosto, o afilhado de Michel Temer se acha a maior autoridade mundial em fake news. Ninguém risca com tanta segurança fronteiras que separam informações de alta qualidade e notícias fraudulentas, fatos e boatos, o que é e o que não é, o que aconteceu e o que foi inventado. No começo desta semana, o presidente do TSE anunciou a descoberta de outra brasileirice: uma segunda geração de fake news. Na primeira, os inimigos do Estado de Direito se limitavam a espalhar mentiras. A recém-nascida é mais sofisticada. Nessa variante da pandemia de falsidades, “a pessoa se baseia em coisas verdadeiras para chegar a conclusões mentirosas e divulgá-las”, ensina o doutor em tapeações eleitoreiras.

Moraes acha que a segunda geração tem como alvo preferencial o candidato do PT. É verdade que Lula é ex-presidiário, admitem o mestre e seus discípulos. Admitem também que Lula enriqueceu trocando favores milionários com a bandidagem do Petrolão. Mas espalhar por aí que o retorno do ex-presidente ao Planalto seria uma volta à cena do crime é coisa de fascista sem remédio, de praticante de atos antidemocráticos, de nostálgicos de golpes militares. Não é isso o que repete Geraldo Alckmin nos vídeos da campanha de 2018 que seguem fazendo sucesso na internet?, insistirão os eternos insatisfeitos. Não foi a permanência nas redes de uma gravação desbocada feita por Daniel Silveira o pretexto para instituir o flagrante perpétuo e decretar a prisão de um deputado federal protegido por imunidades parlamentares? O que espera Moraes para engaiolar o setentão que desertou do ninho tucano para fazer feio em cantorias esquerdistas?

Melhor parar por aqui, ouço murmurando os cautelosos demais. É perigoso melindrar magistrados que enxergam no espelho a instituição que os empregou. Pois chegou a hora de deter o autoritarismo togado, que desde 2019 consolida parcerias com militantes esquerdistas acampados em redações agonizantes e casos de polícia refugiados em partidos arrendados. “Não se ganha uma guerra com retiradas”, avisou Winston Churchill, o maior dos estadistas. Como sentimentos têm odores, predadores da liberdade farejam facilmente o cheiro do medo, mais pestilento quando se recua. Os atropeladores da Constituição fizeram de conta que nem notaram as advertências formuladas por dezenas de milhões de brasileiros nas urnas do primeiro turno. A mais animadora foi a profunda mudança na composição do Senado, que terá na presidência um parlamentar indicado pela majoritária bancada bolsonarista. Outras: o confinamento do PT nas regiões atormentadas pelo atraso e as derrotas impostas a Lula pelo Brasil moderno. Claro que mesmo prepotentes vocacionais enxergaram tais mudanças na paisagem.

Se é assim, por que os democratas de manifesto e libertários de galinheiro agiram com tanto desembaraço e atrevimento ao longo deste outubro? Os parceiros têm pressa, palavra que no glossário da política tem por sinônimos também os termos inquietação, afoiteza e ansiedade. Descobriram que terão de enfrentar em 30 de outubro legiões de militantes decididos a inverter o resultado do primeiro turno. Confrontados com as dimensões do eleitorado que não engole o PT, os sacerdotes da seita descobriram que nunca tiveram um genuíno oponente. Os advogados de Lula, com a ajuda do estafeta Randolfe Rodrigues, atravessaram o mês pressionando os aliados no TSE com a média diária de cinco ações judiciais — ora exigindo direito de resposta, ora reivindicando a supressão de verdades, ora pedindo a imposição da censura a empresas de comunicação ou veículos jornalísticos. As ações emplacadas por assessores jurídicos de Jair Bolsonaro não chegaram a dez. O TSE disse sim a quase todas as remetidas por lulistas. Até às que imploraram pela exumação da censura, essa abjeção sepultada em cova rasa na década de 1970.

No dia 18, o ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, bloqueou até 31 de outubro a monetização de quatro empresas jornalísticas. Incluída no grupo, a Brasil Paralelo sofreu um castigo adicional. Benedito trancou no baú da censura prévia o documentário Quem Mandou Matar Jair Bolsonaro?. A multa fixada para o descumprimento da decisão arbitrária é de R$ 500 mil por dia. Nem mesmo o Brasil do AI-5 adotou a censura prévia. Da mesma forma, os censores que vetavam a publicação de páginas marcadas por um corpulento X desenhado com lápis vermelho nunca ameaçaram os censurados com o fechamento do seu local de emprego. Esse fantasma ronda desde segunda-feira o prédio da Jovem Pan na Avenida Paulista.

Moraes e sua bancada dormiriam em sossego caso essas violências exigissem a aprovação de jornalistas que exigem respeito à liberdade de expressão desde que os beneficiários pensem como eles. Kennedy Alencar, do portal UOL, não se satisfez com o garrote financeiro imposto a uma produtora que não obedece a cartilhas esquerdistas. “A Brasil Paralelo é uma difusora de fake news conhecida na praça”, irritou-se o jornalista que, ao ser batizado, prestou com o pronome uma homenagem que seria recusada pelo pior dos espécimes da família Kennedy. “Temos de aplicar o princípio follow the money. Tem de ver quais são os empresários que financiam a produção de conteúdo falso. É uma organização de extrema direita, que dissemina mentira no debate público brasileiro e precisa ser combatida.”

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Figuras desse calibre decerto torcem também pelo desaparecimento da octogenária Jovem Pan. E jamais subscreveriam o editorial que noticiou a punhalada desferida na Constituição pela mão de Moraes. O presidente do TSE participou indevidamente do julgamento para desempatar a votação a favor dos liberticidas. Como lembra o editorial, a decisão foi proferida “ao arrepio do princípio democrático de liberdade de imprensa”, que proíbe qualquer forma de censura e obstáculo para a atividade jornalística. O documento adverte para os riscos da escalada autoritária do TSE e reafirma “o compromisso inalienável com o Brasil. Defendemos os princípios democráticos da liberdade de expressão e de imprensa e repudiamos com veemência qualquer forma de censura.”

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Se a Jovem Pan está proibida de referir-se a Lula como “ex-presidiário”, a Gazeta do Povo foi submetida à censura depois de publicar no Twitter notícias sobre a expulsão da CNN da Nicarágua. Amigo fraterno do ditador Daniel Ortega, Lula ficou inquieto: alusões a esses laços incômodos poderiam prejudicá-lo na campanha eleitoral. Em mais um pedido repulsivo, o PT solicitou ao TSE a censura prévia de reportagens da Gazeta do Povo que associassem Lula a Ortega. Desta vez a reivindicação absurda foi rejeitada.

O TSE censurou um trecho de entrevista em que o ministro Marco Aurélio Mello, aposentado recentemente, explicava por que Lula mente ao declarar-se inocentado pelo Supremo

Na semana passada, o batalhão de advogados a serviço do chefão solicitou o bloqueio de 34 perfis no Twitter, aí incluído o da Revista Oeste. “A bomba foi anunciada por um veículo de comunicação que fez questão de aplaudir a tentativa de amordaçar parte da imprensa, jornalistas e formadores de opinião”, registrou Paula Leal em reportagem publicada na Edição 134. “Sem ter acesso ao conteúdo da representação, Oeste buscou amparo jurídico para exercer seu direito de defesa. A prática de não dar acesso integral ao processo, aliás, tem se tornado recorrente no Judiciário. O maior exemplo é o inquérito das fake news, em que as partes não sabem nem por qual crime estão sendo acusadas.”

Sinais de desconforto enfim começaram a aparecer em jornais que sempre denunciaram ruidosamente quaisquer ruídos antidemocráticos. A Folha de S.Paulo, por exemplo, criticou em editorial a fábrica de decisões institucionais gerenciada por Moraes. “Ao expandir seu raio de atuação, a Corte pode descair para a censura pura e simples”, avisa um trecho. O Globo foi mais incisivo: “TSE foi longe demais no combate à desinformação”. Segundo o portal carioca, “não é papel da Corte julgar a qualidade dos veículos de imprensa, muito menos censurá-los preventivamente apenas por causa de um título malfeito, nem mesmo pela eventual publicação de informações erradas, que podem perfeitamente ser corrigidas”. A Gazeta do Povo reagiu com elogiável altivez. “A adoção da censura prévia nesta reta final de campanha é a comprovação de que o TSE considera não haver freio nenhum à sua atuação.”

Surpreendentemente, os primeiros sinais amarelos foram acesos no TSE. Também nesta semana, inúmeros casos foram decididos pelo voto de minerva. Integrante da trinca de representantes do STF no puxadinho governado por Moraes, a ministra Cármen Lúcia não conseguiu camuflar o constrangimento ao votar favoravelmente à censura prévia. Queria ter certeza de que o relator cumpriria a promessa de retirar em 31 de outubro as algemas que imobilizam determinações da Constituição. O desconforto de Cármen Lúcia deve ter crescido notadamente nesta quinta-feira: o TSE censurou um trecho de entrevista em que o ministro Marco Aurélio Mello, aposentado recentemente, explicava por que Lula mente ao declarar-se inocentado pelo Supremo.

Há poucos meses, Marco Aurélio era o decano do tribunal. Se Alexandre de Moraes não for contido, todos os seus pares estarão arriscados a sofrer a mesma brutalidade que o atingiu. Cármen Lúcia não vai demorar a aposentar-se.

Leia também “A censura não usava disfarce”

31 comentários
  1. Ben Hur Irineu Fetter Jorge
    Ben Hur Irineu Fetter Jorge

    Realmente é inadmissível a intromissão das cortes superiores(?) STF e TSE colocando-se como donos da verdade. Incompreensível o silêncio da esmagadora maioria da “chamada mídia tradicional(?)”. Que vergonha dos “supremos medrosos” que se calam até mesmo quando “a fala de um de seus pares é censurada”. Que vergonha excelências!!

  2. Celso
    Celso

    A rádio jovem pan demonstrou ser carona, demitindo profissionais bem aceitos
    MAS AGORA EU DEMITO A RADIO E TV JP, NINCA NAIS ABRIREI PARA OUVIR BABOSEIRAS DOS REMANESCENTES, E DE EMISSORA CAGONA

  3. Ayrton Pisco
    Ayrton Pisco

    Diante de tantos e vis ataques à democracia, à CF e ao processo eleitoral brasileiro perpetrados pelo STF e TSE, uma atitude de força deixa de ser uma possibilidade remota e passa ser uma necessidade. urgente.
    Resta saber quem vai colocar o guizo no pescoço do gato.

  4. Ayrton Pisco
    Ayrton Pisco

    Infelizmente o STF e seu apêndice, o TSE rasgaram completamente seu compromisso com a democracia e a CF que deveriam defender.
    Rebaixaram-se a ser escritórios de militância da esquerda, aviltaram-se e aviltaram o povo brasileiro na ânsia de imporem seus dogmas sobre a democracia brasileira.
    Perderam completamente a dignidade e a legitimidade para as funções que ocupam.
    Qualquer ato para afastar da vida pública estes saqueadores está legitimado.

  5. Breno De Luca
    Breno De Luca

    Todos os fatos elencados no brilhante texto de Augusto Nunes e Edilson Salgueiro são verdadeiros e incontestes. Mas, o que fazer para impedir que tais práticas continuem e se anulem os efeitos causados pelas já praticadas. Há somente uma saída, o poder moderador das Forças Armadas. Não podemos concordar que o nosso direito seja o do enforcado, simplesmente espernear.

  6. Evilásio José Nogueira Cerqueira
    Evilásio José Nogueira Cerqueira

    Depois da corda esticada, arrebentada, vem o vale tudo, o caos e a barbárie. Vai chegar a hora que alguém vai ter que responder por isso.

    1. Paulo Cesar Silva da fonseca
      Paulo Cesar Silva da fonseca

      Temos um senado de rabo preso.
      Olavo tem razão.

  7. Joaz Santana Praxedes
    Joaz Santana Praxedes

    Raciocinando

    Se Lula ganhar (o que, no momento, é o mais provável), então para ele o crime compensou, já que lhe deu a presidência de um país.

    Nesse caso, torna-se impossível que os desvios de dinheiro (um dos tipos de crimes provados) não voltem o ocorrer. Ora, a prática tem mostrado que o criminoso volta a cometer crimes mesmo quando eles não compensaram.

    Na nova presidência, se Lula não voltar a fazer o que ele fazia ou deixava fazer, então isso será a admissão, uma espécie de autoconfissão dos crimes – atitude que um acusado dificilmente toma.

    Aos ricaços, portanto: preparem a botija! Geddel, faça uma faxina no apartamento de Salvador. Eduardo Cunha, separe umas gavetinhas na Suíça.

  8. Alexandre Chamma
    Alexandre Chamma

    A história nos mostra que enquanto tiranos ceifavam vidas, promoviam torturas, acabavam com sonhos e vidas, jornalistas, juristas, parlamentares e grande parte do povo aplaudiam e concordavam. A história repetindo a história….

  9. José Eduardo Ferreira Prado de Carvalho
    José Eduardo Ferreira Prado de Carvalho

    Todos os comentários já postados exalam indignação contra TSE e STF, isso é o povo, mas é oportuno questionar, do que é composto o povo de uma nação?, lógico que não são apenas os que trabalham de sol a sol, pagam impostos, contribuem com o social e desenvolvem esta nação, outros componentes do povo parecem alheios ao que está ocorrendo momentaneamente no Brasil, fica parecendo que não é povo o Congresso Nacional, as FFAA, as polícias Militares, as Políticas Federal e PRF’S e parte do judiciário que assiste a outra parte fazer coisas que motivam a indignação do que parece ser o único povo do Brasil. A população do chamado povo são milhões todos sabem, e novamente a pergunta, a parte da população que não se julga povo, vai ficar assistindo de camarote a sacanagem que fazem com o Brasil meia dúzia de inescrupulosos?, alerto-vos que a ideologia ora em marcha sobre nossa nação irá alcançá-los, afirmou as consequências serão para todos, quiçá não desborde para uma guerra civil, aí sim vão ver com quantos nós se tece um tapete. Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.

  10. CAIO TACLA
    CAIO TACLA

    Lendo esse texto, eu lembro quando o então Ministro do TSE Luis Fux, na presidência do Mao TSE Tung, disse (escreveu em seu voto) em algum processo que numa democracia o TSE tem que ser “o último player” no processo eleitoral. O que ele quis dizer (e disse textualmente)? Disse que os participantes (partidos, candidatos e cidadãos) é que deveriam ser os protagonistas do processo eleitoral. É exatamente o contrário que está acontecendo. E o mais impressionante, o voto dele foi acompanho por todos os demais ministros, e não foi um voto só não, era uma posição reiterada do plenário do Mao TSE Tung. É inacreditável o nível do cinismo dos membros do TSE e do STF. Eu sou advogado há mais de 15 anos, nunca vi um voto tão repugnante e cínico como o da Ministra Cármen Lúcia. Foi sim, uma feitiçaria jurídica. Ela conseguiu, com a destreza típica de psicopatas, de dizer uma coisa e agir exatamente de forma oposta ao que dizia. Disse ser contra a censura e censurou (no mesmo parágrafo, ato conínuo). Eu, se fosse uma bruxa, ficaria extramemente ofendido com as palavras do Roberto Jefferson. Mas se eu fosse a Cármen Lúcia, eu ficaria até aliviado, porque o voto dela é muito mais grave que qualquer ato de bruxaria ou feitiçaria, o voto dela é um crime contra o Estado de Direito, uma violência contra a liberdade de pensamento, expressão, comunicação e imprensa (artigos 5º e 220 da Constituição da República). A MInistra (Juíza) Cármen Lúcia deveria sair presa da Sessão do TSE quando proferiu esse voto criminoso. Mas ela vai escapar livre, pois o chicote está estalando no lombo do povo e a bruxa está solta, literalmente. Mas ela não vai escapar do julgamento da história que a colocará entre as autoridades mais autoritárias e arbitrárias da história do Brasil. A ex-Procuradora da República, atual Juíza do Supremo Tribunal Federal, nunca mais se livrará da pecha de censuradora cínica e autoritária. O medo que hoje faz com que muitos fiquem calados – e é compreensível – um dia vai passar, e aí sim o voto dela será presença obrigatória em livros sobre a história da censura no Brasil. E, talvez o menos importante de tudo isso, o apelido pegou, ela vestiu a carapuça. Na verdade, foi o Alexandre de Moraes que vestiu nela ao agir como capanga corporativista vingativo, aplicando o Direito Medieval, misturando as figuras da vítima, acusador e juiz em uma só pessoa. Eles podem até ganhar as eleições, mas perderam para sempre o respeito do povo brasileiro.

  11. Antonio Carlos Nobiling Schnitzlein
    Antonio Carlos Nobiling Schnitzlein

    Não fora eu cristão diria que quem deve ser homiziado e pode ser em Brasília mesmo é ele, por ter descondenado o que quer implantar o comunismo chinês no Brazil (com “z” mesmo para acabar com nossa identidade também). Vcs não estão tendo as informações necessárias para evitar esse desastre. Então um resumo: Lula será traído; Alkmin será presidente; a NOM assumirá o Brasil (ainda com “s”); as riquezas minerais e da flora medicinal e os avanços tecnológicos do agro serão expropriados; o petróleo idem. Mas e o povo? ora o povo. HOLODOMOR (genocídio por fome na Ucrânia por Stalin) ajudará a alcançar um dos objetivos da NOM que é limitar a quantidade de habitantes na terra. ENTENDERAM POR QUE ELE NÃO PODE VOLTAR? Vocês não precisam gostar do vosso PR, mas precisam AMAR O BRASIL!

  12. Ronan de Oliveira
    Ronan de Oliveira

    A maioria do STF e do TSE tem um objetivo e quer alcançá-lo de qualquer jeito: entregar o País à quadrilha que quase o levou à ruína em 14 anos de “desgoverno”. Está tudo muito escancarado – a “descondenação” de um criminoso confesso e que “desconfessou”, a destruição da imagem e reputação do Presidente, a censura de tudo que for contra o “descondenado”. Em um país sério essa coisa nem começava. Onde já se viu permitir que um criminoso se candidate a Presidente da República? Esse monstro vai ganhando corpo, depois ninguém o segura.

    1. Antonio Carlos Nobiling Schnitzlein
      Antonio Carlos Nobiling Schnitzlein

      O pior é que o descondenado será traído e destituído ( a NOM vai pagar um juiz para desdescondenar o descondenado m,as não inocente) que será encarcerado novamente e o Geraldo’subserviente’Alkmin assumirá e entregará o Brazil (com “z” mesmo – porque perderemos nossa identidade) à NOM que expropriará nossas riquezas minerais e da flora medicinal, tomará os avanços tecnológicos do nosso agro para implantá-los nos EUA e na França além de incorporar nosso petróleo e gás às fontes de energia de países como a Alemanha. Mas e o povo? HOLODOMOR (morrer de fome na Ucrânia foi instalado por Stalin) serve a um dos objetivos na NOM: limitar a quantidade de gente no planeta. BRASILEIROS ACORDEM: HÁ MUITO MAIS EM JOGO DO QUE O JOGO DE FUTEBOL QUE VCS IMAGINAM: 22 x 13!

  13. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Quero só ver se vamos virar vermelho

  14. Lourival Nascimento
    Lourival Nascimento

    Augusto e Edilson, onde estiver, Sobral Pinto está orgulhoso da defesa que vocês fazem da democracia, do respeito à Constituição Federal e de relatar fatos como eles são, arbitrariedades de encomenda e um certo terror que apenas os bandidos acostumados com a bandidagem têm em suas pobres almas.

  15. Adenilson Corrêa De Campos
    Adenilson Corrêa De Campos

    Nunca vi tantos frouxos! A fraude é explícita e seguem defendendo uma postura de covardia! Há muito tempo que esses caras rasgaram a lei, então…

  16. Alberto Junior
    Alberto Junior

    Me respondam, por favor: o que o Exército está esperando para prender o Alexandre de Morais e todos os integrantes do STF e TSE que reiteradamente afrontam a Constituição? Descumprir a Constituição não é cometer crime? Então, por que não prendem tais criminosos? O Brasil está de ponta cabeça, a eleição está maculada! Se o Exército não agir para por ordem no país, temo pelo desmantelamento da sociedade brasileira!

  17. Otacílio Cordeiro Da Silva
    Otacílio Cordeiro Da Silva

    Certa vez, durante uma entrevista, o entrevistador pediu ao senador Roberto Campos para definir em duas palavras o que era o poder. E ele respondeu: “Todo poder é efêmero”. Nada mais verdadeiro. Eu, particularmente, sou contemporâneo dos mandatos de seis Papas. Pode parecer pouco para um período de seis décadas e alguma coisa, mas, se considerarmos que seus mandatos são vitalícios, é muita gente.

  18. Geraldo Toledo Moraes
    Geraldo Toledo Moraes

    O Vaticano vai canonizar a ministra Carmen Lúcia pelo milagre de ressuscitar oCala Boca . Vai ser Santa Carmem do pau oco comemorado no dia 1 de abril.

  19. Paulo Kubota
    Paulo Kubota

    Excelente comentários contrastando a censura durante os governos militares e os atuais de generais de roupa branca ou seria vermelha?

  20. Sarkis Arakelian
    Sarkis Arakelian

    corpo jurídico do Presidente é muito amador, fracos, lerdos, inocentes, puros como agua oxigenada.mexam-se com impéto, garra, vontade de enfrentar o corpo jurídidico do imundo,corrupto ladrão.estagiários ????????estão sendo atropelados pelo profissionalismo do PT.

  21. Paulo Fernando Vogel
    Paulo Fernando Vogel

    Eu estou a cada dia mais indignado com a não visão de pessoas que eu aprendi a respeitar como jornalistas e analistas políticos. Seu texto, Augusto, como o de Guzzo, são pérolas da excelência em construção da lógica. Entretanto, pecam pelo fato de contornaram a essência do “leit motiv” que tudo conduz na política brasileira pós 2018: a raiva, o ódio, de todos os que “perderam” com a ascensão de Bolsonaro à presidência. Eles querem voltar! Eles vão voltar no desejo deles. Vocês, a quem dedico respeitadíssima admiração, precisam sair da espiral da hipocrisia e expor para suas audiências e leitores o que está por trás de todas estas ações. Parem de explicar as ações e mostrem às suas audiências, leitores e seguidores, o que REALMENTE está na base de uma Carmem Lúcia, do “cala boca já morreu”, justificar seu voto a favor da mordaça como ele o fez. Explicar as falas de Alexandre de Moraes antes e depois de se integrar ao STF. De Gilemar…. Não preciso me alongar. Vocês têm feito um blá blá blá sobre o nada. Gostaria que vocês estivessem denunciando os verdadeiros porquês deles estarem agindo como estão agindo. Apontar, ressaltar o pavor que eles têm de ver Bolsonaro reeleito e dar ao judiciário o destino que ele já deu a outros setores.

  22. Gustavo G. Junior
    Gustavo G. Junior

    Ladrão de rouba em país sério, fica na prisão. Juiz imparcial cai ou tb vai para a prisão. Isso em país sério……… ; Já na Nicarágua, Venezuela, Coréia do Norte……….

  23. Luciana Ruas Rodrigues
    Luciana Ruas Rodrigues

    A lembrança que guardo de coisas muito sujas em eleições me remete à Ouro Fino da minha infância, em que vibrávamos ao fomentar os “currais” na casa de meus avós. Lembro também que meu pai não era recebido nos jantares em que minha mãe pontificava, porque ele era eleitor do PSD e ela da UDN. Os prefeitos, promotores e até juízes, em Minas, não eram totalmente isentos, mas isso não assustava os eleitores como hoje, não os impedia de falar, manifestar suas opiniões e até de praticar a tradicional “boa de urna” em favor de seus candidatos. E os votos eram contados um a um na própria seção eleitoral, aos olhos de numerosos fiscais que, depois, voltavam a ser amigos e vizinhos. E tenho saudades daquela sujeira toda.
    Hoje, sob a égide do novo Poder Moderador e iluminados jacobinos armados de canetas mortais, temos medo. Muito medo até mesmo de votar. Mas vamos continuar desconfiando de todo o sistema, das urnas, dos juízes (principalmente deles) e de todos aqueles que nos querem fazer esquecer a história.
    Hoje, quase oficialmente idosa, volto a pensar em mudar o poder, mas sem mudar a história, pensando, falando e sonhando com eleições limpas.

  24. Júlio Rodrigues Neto
    Júlio Rodrigues Neto

    A exumação da censura enterrará a candidatura petista. Fiquem todos convidados a participar do velório, marcado para o dia 30 deste mês.

    1. José Geraldo Xavier
      José Geraldo Xavier

      Também peso assim. Todavia é bom pedir ao AugustoNunes, aconselhar o Presidente a mandar embora seu inepto corpo jur~ico, E aconselhar a eles, tomar aulas com Zanin e a senadorrrr saltitamte como se faz…

    2. Júlio Rodrigues Neto
      Júlio Rodrigues Neto

      Com direito a samba, BANDEIRA E CARNAVAL

  25. Luzia Helena Lacetda Nunes Da Silva
    Luzia Helena Lacetda Nunes Da Silva

    “Não se ganha uma guerra com retiradas”
    Winston Churchill
    e
    Revista Oeste

  26. EDUARDO COSTA
    EDUARDO COSTA

    ⚠ Comentário removido pelo TSE

  27. Agnelo A. Borghi
    Agnelo A. Borghi

    A foto que abre a matéria reflete a realidade atual. Os canalhas de toga riem da nossa cara. Vagabundos ordinários.

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