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Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Edição 136

Retomando o caminho para a miséria

Teremos novamente, depois de décadas de repetição, a ideia de que o Estado é que deve conduzir a economia, com tudo de errado que isso significa

Ubiratan Jorge Iorio

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Desta vez, para alegria dos juízes da luta, Golias venceu Davi. O resultado da eleição para presidente representou uma derrota da liberdade em todos os sentidos. Foi, sem meias palavras, a vitória da iniquidade sobre a retidão, da licenciosidade sobre os valores da família, do socialismo internacional sobre a soberania e o amor à pátria, da perpetuação da pobreza e da servidão sobre a prosperidade e a autonomia individual. Do ponto de vista estritamente econômico, os eleitores — em sua maioria, devidamente doutrinados e sem ideia das consequências de sua escolha — simplesmente expulsaram a economia de mercado e o espírito empreendedor, que são os únicos e verdadeiros caminhos para a geração de riqueza, e trouxeram para a sala de visitas de suas casas a subserviência ao Estado e a produção de pobreza e miséria.

Não culpemos os eleitores, uma vez que a maioria deles não tem a mais pálida noção dos problemas que vêm pela frente e só vão perceber a gravidade do erro que cometeram quando sentirem na pele que aquele socialismo maravilhoso que os seus professores pintavam para eles durante toda a vida escolar e universitária era uma ilusão, que aquela preocupação com as “desigualdades” era meramente eleitoreira e que o bombardeio diário de críticas ao governo nos veículos da baixa imprensa era pura militância. Pobres eleitores que foram usados mais uma vez como objetos geradores de votos.

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