Em abril de 2014, durante uma entrevista para os autodenominados “blogueiros progressistas”, Lula contou, com desconcertante candura, que, quando estava na oposição, inventava números que pioravam a imagem dos adversários. “Era bonito a gente viajar o mundo e falar que no Brasil tem 30 milhões de crianças de rua, a gente nem sabia”, confessou Lula.
“Não esqueço nunca: estava debatendo eu, o Roberto Marinho e o Jaime Lerner, em Paris”, exemplificou o eterno candidato ao Planalto. “Não sei de que entidade era, mas eu estava dizendo que no Brasil tem 25 milhões de crianças de rua. Quando eu terminei de falar, o Jaime Lerner falou para mim: ‘Oh, Lula, não pode ter 25 milhões de crianças de rua, porque senão a gente não conseguiria andar na rua. É muita gente, Lula’.”
Passados oito anos, Lula reprisou a estratégia: durante a mais recente campanha eleitoral, repetiu em todos os palanques que 30 milhões de brasileiros passam fome. O que parece truque de político não se limita a disputas eleitorais. Nesta Quarta-Feira de Cinzas, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil vai seguir o exemplo lamentável. O tema bíblico da Campanha da Fraternidade deste ano parece sugerido pelo chefão do PT: “Dai-lhes vós mesmos de comer”.
Na reportagem assinada por Joice Maffezzolli, Oeste tratou de algumas perguntas até agora sem respostas. Alguns exemplos: quais são os dados reais sobre a fome no país? Quem financia pesquisas do gênero? Onde estão, afinal, os 33 milhões de famintos? “Não há dúvida de que existe fome no Brasil”, ressalva Joice. “Mas 33 milhões de famintos equivalem à população do Peru ou da Austrália.” É demais.
* * * *
O entrevistado desta edição de Oeste é o personagem do momento para os que acompanham os saltos extraordinários ocorridos no mundo moderno: o ChatGPT. Numa reportagem de Dagomir Marquezi, a ferramenta tecnológica responde com palavras próprias perguntas sobre suas origens e possibilidades de uso. Ao longo da conversa, o ChatGPT também produziu uma reportagem jornalística, um roteiro de cinema, um soneto e uma carta, além de oferecer conselhos amorosos. “A passividade do Google é substituída por um diálogo tão real que tendemos a esquecer que não existe uma pessoa teclando para nós”, surpreende-se Dagomir.
Com tantas profissões ameaçadas por esse avanço tecnológico, Dagomir fornece algumas alternativas: “1) mudar de ramo; 2) tentar ser melhor, mais criativo e mais surpreendente que o ChatGPT; 3) trabalhar em parceria com ele (dando o devido crédito ao parceiro, claro)”. Tomara que a terceira opção prevaleça.
Boa leitura.
Branca Nunes
Diretora de Redação
Tudo indica que esta história mentirosa tem tudo para acabar mal para eles. Quem viver, verá.
A Esquerda é sempre muito perigosa para qualquer Nação. Um Chefe de Estado se vangloriar de sua safadeza, “achar bonito falar mal do Brasil lá fora”, já deveria ser motivo, não de impeachment, mas de impedimento de mesmo sentar na cadeira presidencial. É algo tão absurdo, que parece ser irreal, uma espécie de conto macabro….
Pela primeira vez eu consegui ler a Revista Oeste completa sem precisar informar login e senha dezenas de vezes, melhorou entretanto ainda cabem melhorias como ao final da matéria voltar ao indice da revista semanal facilmente. No atendimento falham na comunicação pois não responderam aos meus e-mails sobre este assunto. Mesmo assim eu darei um voto de confiança e renovarei a minha assinatura anual.
Caro Francisco, Oeste agradece pela sua mensagem e pelo seu apoio. A grande força da Oeste está em seus assinantes.
Enviamos uma mensagem para você na segunda-feira.
Permanecemos à disposição.
atenciosamente,
Rwevista Oeste
O Lula é um ser abjeto, desprezível e bizarro. Pelo cargo poderoso que ocupa, pode tornar-se diabólico. Tem como fazer o mal e manipular os inocentes, ou aliciar mais sabujos, ou camuflar perversidades sem que se possa impedi-lo.
A culpa (ou eficiência) de Lula, Fidel, Chavez, Maduro, Ortega e tantos outros líderes populistas de extrema esquerda com viés ditatorial, pra ficar só na América Latrina, é conseguir os votos da maioria dos eleitores que comparecem às urnas, mesmo numa situação de empate técnico, como aconteceu nas últimas e parciais eleições. Parciais considerando o consórcio mídia+justiça para derrubar um governo eficiente na economia mas deficiente em fazer uma política “pragmática” pelo menos o suficiente para se manter no poder. Esse consórcio desconsiderou, por puro fisiologismo, o perigo maior que é um governo de extrema esquerda que finge não ser enquanto seus apoiadores fingem acreditar.
Nao sou contra o Lula, tremendo impostor e merecedor de tudo que é acusado dia a dia, pelo povo que ainda consegue separar a mentira da verdade.
Sou contra todos aqueles que votaram na maior degradaçao moral do Brasil, passei a acreditar que vivo em um pais com uma maioria de oportunistas, que veneram os bebados, ladroes, vagabundos, delinquentes…… e toda a miseria humana. Com fraude ou sem fraude o povo escolheu o caminho da miseria e um Brasil derrotado para sempre. O Lula nao tem culpa, na pura verdade reflete apenas a essencia da sociedade brasileira. MERECEMOS O PRESIDENTE DA REPUBLICA QUE TEMOS, E COM CERTEZA IREMOS PAGAR O PREÇO.
Caro IMP, boa-noite. Com exceção da primeira frase, assino embaixo de tudo o que você disse. Mais cedo, eu pretendia escrever em um comentário exatamente quase tudo o que você disse. Parece até que leu meu pensamento. Parabéns!
Concordo com o Otacílio e com o ponto de vista do IMP, reforçando que tenho nojo desse personagem chamado Lula.
Pena que voce s não leem o que é comentado na seção comentários. Eu comentei e expliquei direitinho (há quase um ano) a farça da Fundação Penssan sobrer a palhaçada dos 30 milhões de pessoas passando fome, mas ninguém deu atenção. Prabens aos envolvidos!
Para quem não acredita em Deus nada é absurdo. Viver é que é o próprio absurdo. Para essa gente, morrer não existe. Portanto, nada a temer. Podem mentir à vontade, que sempre existirão tolos de plantão para os aplausos. Simpatia para o espetáculo é que não lhes falta. Algo mais ou menos como diz esta frase: “Quem anda mais de 200 metros sem simpatia corre o risco de assistir varias vezes, sozinho, o espetáculo de seus próprios funerais”.
Obrigado por existirem.