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Foto: Shutterstock|Mulheres de burca na Mesquita Azul, em Mazar-e Sharif, no Afeganistão | Foto: Shutterstock|Sebastian Coe | Foto: Wikimedia Commons|Cena do filme Dunkirk | Foto: Divulgação|Mark Rylance no filme Dunkirk | Foto: Divulgação
Edição 158

O mundo precisa de homens fortes

Homens reais são pessoas com quem os outros podem contar. Seja simplesmente para fazer o que disseram que fariam, seja para estar no lugar certo na hora certa

Ana Paula Henkel
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Milhões de pessoas ao redor do mundo consideram março “o mês da mulher”. Uma bobagem, na minha opinião. Para mim, um dia ou um mês da mulher não passam de uma grande bobagem. Nosso dia é todo dia. Assim como de nossos parceiros. Essa falsa celebração é estratégica e visa à divisão, que vai além de homens vs. mulheres. Hoje, o movimento que finge enaltecer as mulheres não prega a verdadeira contribuição feminina na sociedade, mas empurra uma agenda nefasta que vai da matança de bebês nos ventres de suas mães à demonização do sexo masculino.

É patético, para dizer o mínimo, que durante todo o mês de março, essa gente que “celebra a mulher e seu papel na sociedade” colocou em campanhas publicitárias por todo o mundo mulheres trans, homens que se sentem como mulheres e que querem ser vistos como mulheres. Como cada indivíduo quer viver sua vida é uma prerrogativa pessoal e, claro, tem de ser respeitada na sociedade. No entanto, vamos estabelecer alguns pontos que muitos, aterrorizados com as guilhotinas virtuais dos histéricos jacobinos justiceiros de teclados, têm medo de abordar: mulheres trans são homens que, por razões pessoais, não se identificam com o sexo biológico; todos podem escolher como querem viver suas vidas, mas isso não cria direitos; eu não sou uma mulher “cis” ou uma mulher “biológica”, eu sou apenas mulher.

Um homem não pode se tornar uma mulher diminuindo sua testosterona. E os direitos das mulheres não devem terminar onde os sentimentos de alguns começam. Não tenho nenhum problema ou ressalva em chamar alguém de “ela” ou “ele” se esse acordo foi selado entre a pessoa em questão e eu — e não por que uma turba quer ditar o que todos devem dizer. Não caiam na corrupção da linguagem misógina dos novos jacobinos, que sequestram uma agenda virtuosa de cooperação entre homens e mulheres para empurrar segregação e ódio ao sexo masculino.

Mulheres de burca na Mesquita Azul, em Mazar-e Sharif, no Afeganistão | Foto: Shutterstock

O mais ridículo dessa agenda de “celebração da mulher”, aliada à insana seita do politicamente correto, é o silêncio das feministas com a realidade de mulheres em lugares como Afeganistão e Irã, que sofrem sob um duro regime de opressão com o sexo feminino. O silêncio da turba que enaltece o mês da mulher celebrando ditadores não é exclusivo para o assunto que aborda mulheres que sofrem sob regimes totalitários, mas o feminismo de butique que diz lutar pelo sexo feminino ficou calado durante anos em relação ao avanço de atletas transexuais, homens contemplados com anos de testosterona, competindo, invadindo e espancando mulheres aos aplausos dos seguidores do politicamente correto.

No meio dessa loucura, que vai de meninas perdendo bolsas universitárias para meninos à perda de medalhas e premiações em grandes competições, vimos essa semana um sopro de bom senso e sanidade em relação ao justo e sagrado lugar das mulheres em competições femininas: o Conselho Mundial de Atletismo proibiu transsexuais de competirem na categoria feminina em eventos internacionais. Presidido pelo espetacular ex-atleta e medalhista olímpico Sebastian Coe, a entidade estabeleceu, até que estudos sérios e longos sejam feitos, que nenhum atleta transgênero que passou pela puberdade masculina terá permissão para competir em competições do ranking mundial feminino a partir de hoje, 31 de março. Coe acrescentou que a decisão foi guiada pelo princípio abrangente que é proteger a categoria feminina: “As decisões são sempre difíceis quando envolvem necessidades e direitos conflitantes entre diferentes grupos, mas continuamos a ter a visão de que devemos manter a justiça para as atletas femininas acima de todas as outras considerações”. A lenda do atletismo mundial completou: “Seremos guiados pela ciência em torno do desempenho físico e da vantagem masculina. À medida que mais evidências estiverem disponíveis, revisaremos nossa posição, mas acreditamos que a integridade da categoria feminina no atletismo é fundamental”.

Sebastian Coe | Foto: Wikimedia Commons

Ufa! Finalmente alguém do porte e da importância de Coe para recolocar o assunto no patamar de onde nunca deveria ter saído — da biologia humana, único pilar importante no esporte. E, vejam a ironia, um homem saiu na justa defesa das mulheres no esporte! Em uma sociedade tomada pelo medo de se expressar, pelo medo dos injustos cancelamentos, segurar uma bússola publicamente e apontar onde está o norte virou um ato de coragem. A atual agenda neomarxista não apenas demoniza homens e coloca mulheres em uma covarde espiral de silêncio — ela visa a destruir a relação de confiança entre eles.

Manual de destruição da sociedade

No “mês da mulher”, vimos mulheres trans, homens, dinamitando os lugares de outras mulheres em comerciais e ganhando “menções honrosas” em legislaturas. Não se enganem, a elevação misógina de trans ao posto de “mulheres do ano” e invadindo campanhas publicitárias é apenas mais uma página no manual de destruição da sociedade pela agenda marxista. Em 2019, a Gillette, famosa fabricante de lâminas e produtos de limpeza do gigante Procter & Gamble, soltou uma peça que os produtores provavelmente imaginaram ser a atitude-padrão dos homens (ideia compartilhada pela turba da extrema esquerda mundial): estuprar, assediar, agredir e oprimir. Outras narrativas absurdas são apresentadas no comercial, facilmente encontrado na internet, e profanadas por celebridades desmioladas que precisam de aceitação diária. Ali, a empresa propõe a todos os homens o mantra atual de uma sociedade sem virtudes e que parece não saber do passado: “Barbear sua masculinidade tóxica”. Alguns analistas comportamentais acreditam que a mudança teria começado com os movimentos feministas radicais, como o “Me Too”, o mesmo que demorou 20 anos para se levantar dos sofás das produtoras de Hollywood para gritar contra os assediadores do mundo do entretenimento. Curioso como nunca ocorreu que estuprar, assediar ou agredir era errado na época em que algumas das mesmas atrizes do movimento se empanturravam de dinheiro dos produtores predadores.

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Em nossos encontros semanais, tento abordar diferentes assuntos com a perspectiva de uma boa prosa, como diria o meu pai. É claro que, em uma sociedade que parece não ter um norte moral, os dias podem ser desanimadores. Será que entregaremos um mundo tão corrompido e corroído aos nossos filhos? Será que o seio familiar, principal ambiente da formação de caráter, está permanentemente fragmentado? Eu não acredito. E uma pontinha de uma grande esperança veio, nesta semana, de vocês, leitores queridos.

Foram homens bons que lutaram pela liberdade que todos nós temos hoje, inclusive para inundar a sociedade de tanta bobagem e insanidade

Depois de escrever sobre o aniversário de Oeste e os homens maravilhosos de que tive e tenho a sorte de estar rodeada, uma enxurrada de mensagens inundou a área de comentários aqui em Oeste e nas minhas redes sociais. Muitos escreveram palavras emocionantes de como o artigo, escrito pelo coração, havia tocado o cotidiano de alguns. Mas o que de fato inundou nossa comunicação, e essa é a parte mais maravilhosa dessa minha interação com vocês, foi a quantidade de relatos das relações extraordinárias que as pessoas têm ou tiveram com seus pais — homens sábios, marcantes, pilares importantes não apenas da família, mas de uma sociedade saudável e comprometida com a verdadeira relação entre homens e mulheres, aquela que engrandece e fortalece o presente para que um futuro menos caótico seja entregue aos filhos.

Assim como muitos se sentiram tocados e conectados com nosso encontro aqui na semana passada, eu preciso igualmente registrar as minhas lágrimas lendo tantas histórias de amor entre filhos e pais. Há homens bons no mundo! E há muitos frutos de homens bons — e suas mulheres fortes — espalhados pelo mundo. Vamos passar por mais essa tempestade, eu tenho certeza.

Um transe autoindulgente

Vou sempre sair em defesa de homens maravilhosos e honrados, como meu pai, meu marido, meu filho, grandes amigos e mestres, como Augusto Nunes e J.R. Guzzo — e, agora, muitos pais que conheci através das lindas histórias de vocês —, porque sei que são educados demais e ocupados o suficiente para não se engajarem nessa histeria insana de demonizar os homens que pessoas completamente desconectadas da realidade, encapsuladas em seus mundinhos de autorreferências, necessitam para sinalizar virtude. O que essa gente não percebe é que essa atitude, que não passa de um transe autoindulgente, acaba exatamente por facilitar a vida de estupradores, assediadores e agressores, que podem assim alegar que são “homens como todos os outros” e desaparecer na multidão criada pelo “todos os homens são maus”. Se o comportamento abusivo é padrão e natural, como condenar os criminosos por seus crimes? Eles estão apenas “sendo homens” na lógica perversa e pervertida do extremo-feminismo e dos homens geleia, que precisam do aplauso fácil da turba de cabelo azul.

Ana Paula Henkel e o pai, Paulo Monteiro Rodrigues | Foto: Reprodução

É exatamente esse comportamento que empurrou a sociedade para um transe coletivista em que muitos homens acreditam que é preciso pedir desculpas pelo pecado de outros, pelos pecados históricos, sejam lá quais forem, e, inclusive, pedir perdão pelo futuro. Na atual e absurda agenda de destruição de estátuas e reedição de livros clássicos para que sentimentos não sejam machucados, dívidas históricas precisam ser pagas e os homens estão como primeiros da lista por todo o mal que há no mundo — no passado, agora e no futuro —, não há escapatória. Numa sociedade onde o indivíduo e suas responsabilidades viraram coadjuvantes, onde o que vale é o coletivo, machismo e masculinidade foram parar no mesmo balaio. Em vez de vilipendiar a masculinidade, é preciso reforçar o papel histórico dos homens na proteção das mulheres, do lar, na parceria na criação e no cuidado com os filhos, em seu papel como cidadãos honrados defendendo sua família, seu bairro ou o mundo contra ditadores em guerras históricas. É preciso gritar com coragem para que o uso de espantalhos ideológicos preconceituosos para agradar à sanha de meia dúzia de ativistas enlouquecidos e uma turba sedenta por poder e submissão não seja tolerado.

Se olharmos para trás, desde sempre há homens que escolheram seus caminhos como estupradores e agressores, e a maneira mais eficiente de combater esses criminosos passa necessariamente pelo trabalho heroico de homens de bem. Basta folhearmos as páginas da história para entender que, se compararmos as diversas sociedades ao longo da humanidade, é no Ocidente que, sem qualquer dúvida, as mulheres são livres para trabalhar, estudar, criar os filhos e se realizar plenamente em todos os papéis que sonharem. E isso por que homens lutaram para que essa liberdade fosse ampla e plena para todos.

Em 1984, na celebração de 40 anos do desembarque das tropas norte-americanas nas praias da Normandia, na Segunda Guerra Mundial, o presidente norte-americano Ronald Reagan fez um discurso histórico com a presença de alguns dos “Rangers” norte-americanos que sobreviveram àqueles dias: “Vocês eram jovens naquele dia em que tomaram esses penhascos; alguns de vocês eram apenas garotos com os maiores prazeres da vida diante de vocês e mesmo assim arriscaram tudo aqui. Por quê? Por que vocês fizeram isso? (…) Nós olhamos para vocês e de algum jeito sabemos a resposta. Fé e crença. Lealdade e amor”. Isso é força. Isso é caráter.

A histórica evacuação maciça das tropas aliadas das praias e do Porto de Dunquerque, também na Segunda Guerra, que envolveu centenas de embarcações navais e civis e serviu como um ponto de virada para o esforço de guerra dos Aliados, é maravilhosamente retratada no excelente filme Dunkirk, de 2017, dirigido e produzido pelo britânico Christopher Nolan. O trecho que resume a ideia central do filme é quando um piloto de avião abatido, resgatado boiando no mar e traumatizado, grita com o homem comum que segue com seu pequeno barco para tentar resgatar soldados a pedido de Winston Churchill na França ocupada: “Você tem que voltar! Seu lugar é em casa!”, grita o piloto abatido.

Mark Rylance, no filme Dunkirk | Foto: Divulgação

Para o piloto, vivido pelo brilhante ator irlandês Cillian Murphy, o cidadão comum deve deixar a guerra para os profissionais, mostrando que o mais prudente é ausentar-se, omitir-se, proteger-se em sua própria casa, enquanto o destino da nação está sendo decidido por outras mãos. A resposta de Mr. Dawson, interpretado espetacularmente por Mark Rylance, não poderia ser mais definitiva e atual: “Se não ajudarmos, não haverá mais casa, filho”.

Não se esconder. Jamais. Isso é masculinidade, força e proteção. Homens reais são pessoas com quem os outros podem contar. Seja simplesmente para fazer o que disseram que fariam, seja para estar no lugar certo na hora certa. Tornar-se um homem significa ser consistente. Qualquer um pode fazer as coisas certas de vez em quando, mas as chances são de que, se você olhar para os homens que você mais admira, todos eles ganharam seu respeito e confiança por meio da consistência.

E essa é a estirpe de homens que, na caótica histeria que hoje não apenas demoniza homens, mas rebaixa mulheres, ainda existe. Meu pai, seu pai, o pai de um amigo que foi seu mentor, um tio que foi seu guia, um professor que amparou sua existência. Eles estão por aí. E são milhões. Milhões! Regozijemo-nos! O bem vive!

Tenho vergonha, como mulher, por todas almas femininas que são apenas fantoches que costumam relativizar crimes em outras culturas, em que mulheres não têm nenhuma voz na sociedade, em que mulheres são excluídas de seus lugares no esporte e que, ao mesmo tempo, não reconhecem a força de homens bons, que nutrem o companheirismo, a proteção, a consistência e a humildade que englobam a masculinidade, essencial para uma sociedade integrada e bem estruturada. Fica cada dia mais óbvio que o atual feminismo e os engajados pagadores de pedágio ideológico têm muito mais raiva dos homens e de muitas mulheres do que amor por qualquer justa causa feminina.

Tenho poucas certezas na vida, mas aqui deixo uma: a certeza de que falo em nome de muitas mulheres gratas aos bons homens que lutam há séculos por um mundo livre e seguro para todas nós. Foram homens bons que lutaram pela liberdade que todos nós temos hoje, inclusive para inundar a sociedade de tanta bobagem e insanidade.

Esses homens são a regra, não a exceção. E, como frutos desses homens ou do trabalho desses homens, honraremos o legado que deixaram. Nosso agradecimento a homens como Reagan, Churchill, homens espetaculares, sempre. Mas para reconhecermos a importância deles, precisamos de homens igualmente espetaculares, como o meu pai, o seu pai, e tantos Augustos, Guzzos, e “Mr. Dawsons” espalhados pelo mundo.

Cena do filme Dunkirk | Foto: Divulgação

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68 comentários
  1. Maria Claudia Carabajal Pires
    Maria Claudia Carabajal Pires

    Emocionante!!!

  2. Edy Bessa Moreira Brandão 06
    Edy Bessa Moreira Brandão 06

    Ana , lendo seu texto, recordei -.me do meu pai ,que como um jovem capitão do Exército juntou-se às tropas brasileiras na Italia .Homem corajoso , eu pensava. Pois este homem sabia ser delicado quando nos trazia café na cama e austero ao rever nossos boletins escolares..Agradeço a ele ,por ter me ensinado a poder entender até hoje , nos .meus 80 anos , o que é o pensamento ,cristão, moral , ético ou seja , onservador. Edy Brandão

  3. Marysilvia de Britto Pontes Nonato
    Marysilvia de Britto Pontes Nonato

    Artigo maravilhoso , emocionante e verdadeiro !

  4. Humberto Arantes de Carvalho
    Humberto Arantes de Carvalho

    Excelente artigo Ana Paula. Vá em frente e continue escrevendo assim tão bem.

  5. José Roberto Manfio
    José Roberto Manfio

    Ana , parabéns pela matéria!

    Só para avisar quem é assinante da BP , já está disponível o filme 1984 .

  6. marcelo bouchardet gomes leite
    marcelo bouchardet gomes leite

    meu tio foi da Legião estrangeira Francesa e lutou na guerra do Tchade para retomada do aeroporto local e salvou o tenente da Cia dele no Djibuti e ganhou a medalha de mérito do governo francês.Duvido que algum homem da geração de hoje seria capaz de fazer que ele fez na década de 70.

  7. Eliane Peixoto
    Eliane Peixoto

    Parabéns pelo artigo Ana , incluo meu pai , meus tios , meus irmãos e filho ; homens que enalteceram suas mulheres , famílias e dedicaram suas vidas a mostrar honra , amor ao próximo , limites , responsabilidades .

  8. Rafael Lima Bechtlufft
    Rafael Lima Bechtlufft

    Sempre maravilhoso ler os textos da Ana. Muita referência, conteúdo e várias dicas. Parabéns pelo seu trabalho, querida! Espero um dia trabalhar com vocês! O jornalismo de excelência e da verdade só se vê aqui na Oeste e na Gazeta do Povo.

  9. Alessandro Nogueira Silva
    Alessandro Nogueira Silva

    Excelente texto, Ana Paula, “gratidão é a memória do coração”. Alguns tipos esquisitos da fauna brasileira como os homenzinhos com perfume de samambaia de um coletivo de “comédia” (comédia?) famoso na internet, ou “influencers” que dormem com creme no rosto e acordam histéricos, cheios de vontade de lacrar e de processar os outros (conhece algum tipo assim?), jamais alcançarão as mensagens escritas nas entrelinhas de seu texto por um único e simples motivo: NÃO SÃO HOMENS DE VERDADE.

  10. Jose Correa da Silva
    Jose Correa da Silva

    Oi Ana Paula, que texto maravilhoso.

  11. Celso Guerini
    Celso Guerini

    Mais um artigo excelente, da nossa cada vez mais proeminente Ana Paula Henkel. Quanta coragem, lucidez e legítima autoridade feminina para se posicionar tão firmemente sobre este tema.

  12. David
    David

    Que artigo MARAVILHOSO! Leia-o para um jovem próximo de você (ou incentive que leia), pois pode livrá-lo das garras da cultura Woke.

  13. Allisson Neres Gieseler
    Allisson Neres Gieseler

    Maravilhoso Ana!

  14. Claudio Bruehmueller
    Claudio Bruehmueller

    Artigo maravilhoso , obrigado Ana Paula pela parte que me toca como homem e como pai . Claudio

  15. Marcio Bambirra Santos
    Marcio Bambirra Santos

    Seu pai deve ter muito orgulho de você!

  16. Lilian Tomich Vieira
    Lilian Tomich Vieira

    Texto espetacular Ana Paula, parabéns mais uma vez!! Também sinto gratidão por todos os homens fortes e corajosos que de alguma forma contribuem para melhorar nosso mundo. E graças a Deus me sinto privilegiada de estar rodeada de homens fortes, corajosos e honrados como meu pai, marido, irmão e cunhado.

  17. Geraldo Magela Cota de Souza
    Geraldo Magela Cota de Souza

    Ana Paula, é sempre muito gratificante ler seus artigos, não os perco. Seu texto cresce à medida que você escreve e o final é sempre agradável, incisivo e revelador, sempre embasado na história, nos fatos.
    Parabéns!

  18. Arthur André Leto Barreto
    Arthur André Leto Barreto

    Mais um texto maravilhoso que nos resgata do deserto de ideias e integridade que vivemos. Obrigado Ana. Vou apresentar o testo aos adolescentes que conheço

  19. Jorge Apolonio Martins
    Jorge Apolonio Martins

    Aplausos…

  20. Nelson Roberto Pires do Rio Porto
    Nelson Roberto Pires do Rio Porto

    Perfeito, Ana Paula. Ajudou-me a entender melhor essas questões. Sebastian Coe fez o que muitos de nós homens faríamos.

  21. Fernando B. Monte-Serrat
    Fernando B. Monte-Serrat

    Excelente artigo. Parabéns Ana Paula pela erudição, clareza e coragem em produzir e publicar esse documento que expõe as mazelas sociais do tempo em que vivemos e, ao mesmo tempo, defender o resgate dos verdadeiros valores da humanidade.

  22. Jonathas Campos de Lima
    Jonathas Campos de Lima

    Parabéns Ana Paula por mais esta sensacional reportagem. A cada vez me torno mais seu fã, agora como jornalista!

  23. Hans Herbert Laubmeyer Filho
    Hans Herbert Laubmeyer Filho

    Excepcional texto. Parabéns!

  24. Max Guimarães
    Max Guimarães

    Simplesmente fantástico, obrigado Ana Paula, como homem, marido e pai me senti homenageado, não somos o mal do mundo, somos uma parte da solução. Novamente meus mais sinceros agradecimentos.

    1. LUIZ CARLOS DE CERQUEIRA VIANA
      LUIZ CARLOS DE CERQUEIRA VIANA

      Brilhante como sempre.
      Emocionante!

  25. Celio Fernando De Boucherville Filho
    Celio Fernando De Boucherville Filho

    Ana Paula Henkel, lucidez e coragem. Parabéns!

  26. GUILHERME GARNETT
    GUILHERME GARNETT

    Obrigado Ana Paula, fico emocionado ao ler os artigos que você escreve. Você me deu tantas alegrias quando atleta e agora como jornalista e escritora de tão belos textos.

  27. Carlos Sergio Souza Rose
    Carlos Sergio Souza Rose

    Maravilhoso texto. Muito obrigado Ana Paula, lembrou meu pai que nos deixou há 24 anos. Eu tinha 43 e sinto muita falta do grande Elmo. Parabéns.

  28. Herbert Gomes Barca
    Herbert Gomes Barca

    sensacional artigo, quem déra se tivéssemos mais mentes como de Ana Paula Henkel

  29. Frederico Oliveira dos Santos Melo
    Frederico Oliveira dos Santos Melo

    Concordo plenamente! Excelente texto.

  30. Giovani Santos Quintana
    Giovani Santos Quintana

    Cada dia mais eu me convenço que ajudar a Revista Oeste foi um grande acerto. Seus textos enobrecem e são luz para esse tempo tão sombrio. Parabéns Ana Paula e equipe.

  31. Ronaldo Rodrigues Rosa
    Ronaldo Rodrigues Rosa

    Parabéns, Ana. Sem sombra de dúvida, fez uma brilhante homenagem aos homens que lutaram e lutam por liberdade.

  32. INDIOMAR SELAU
    INDIOMAR SELAU

    Excelente texto Ana! Que Deus continue abençoando você e sua família e que você continue nos inspirando com o brilhantismo dos seus textos! Aos demais leitores recomendo o livro No Apologies, do Anthony Esolen. Excelente livro que fala da importância da coragem dos homens de bom caráter para o bem das famílias e da sociedade.

  33. Antonio Carlos Neves
    Antonio Carlos Neves

    Parabéns Ana, sempre iluminada e coerente.

  34. Lenice de Castro Lima
    Lenice de Castro Lima

    Maravilhoso o artigo da Ana Paula. Chorei muito. Concordo plenamente com tudo que foi dito.

  35. monica martins merkx
    monica martins merkx

    Ana Paula superando-se a cada dia. Sou sua fã!!!

  36. João Alves Soares
    João Alves Soares

    Irretocável. Brilhante artigo. Parabéns Ana Paula!/

  37. Alírio José Mendonça da Silva
    Alírio José Mendonça da Silva

    Quando voltaremos a falar sobre as urnas eletrônicas? Quando voltaremos a cobrar transparência nas eleições, com contagem pública dos votos e possibilidade de auditoria? Vamos esperar para as vésperas das eleições para não dar tempo, de novo?

  38. Marcio Fernandes Calmezini
    Marcio Fernandes Calmezini

    Ana Paula como sempre espetacular em suas tacadas escritas…Parabens…concordo em tudo e vou além…Tempos faceis criam-se homens fracos…por isso eu não canso em dizer que muito do que vemos de errado através do bom senso e da lógica se deve exclusivamente por haver pessoas erradas ocupando cargos errados, ou seja, nas ultimas decadas se perdeu o “RH” de selecionar, com base em vários critérios da psicologia, as pessoas pessoas com suas aptidões ao cargo que ocuparão. Pois de nada adianta a pessoa passar num concurso super concorrido para uma vaga importante se essa pessoa não tem os dotes fisicos necessários com a função…e por aí vai….já vi casos, e não são poucos, de pessoas serem indicadas a um cargo só porque é amigo de um diretor importante de uma empresa, deixando de lado todo um rigor de critérios de seleção com a função que será exercida…e aí esperar o quê ?? Isso acontece muito principalmente nas esferas de governos o que resulta nesse caótico e confuso sistema de mal serviços oferecidos a sociedade em geral. Se a pessoa tem “gabarito” e passou por varios testes e entrevistas…ótimo…então não há mal nenhum ter sido indicado por um diretor amigo…mas se a pessoa tem otimas aptidões culinares não quer dizer que ela terá pleno sucesso em dirigir uma empresa de transporte por exemplo só porque é amiga do dono da empresa. E foi isso que tem acontecido aos milhares em todas as esferas da nossa sociedade.

  39. Anderson Felipe Barbosa Bredda
    Anderson Felipe Barbosa Bredda

    Ótimo post, Ana você é uma excelente jornalista, parabéns por seu trabalho incrível

  40. SERGIO RODRIGUES MARTINS
    SERGIO RODRIGUES MARTINS

    Maravilhoso texto que honra todos os homens de bem que existem no mundo!

  41. Adriana França
    Adriana França

    Oi Ana. Parabéns pela reportagem. Admiro o seu trabalho!!

    1. Sílvia de Fátima Alves Dantas
      Sílvia de Fátima Alves Dantas

      Querida Ana Paula, parabéns!
      Gosto muito de sua escrita e a maneira como também traz fatos da história.
      Tem como professor o Mestre Augusto, Guzzo e seu pai. Isso é uma dádiva.
      Eu sou muito feminina e sou fã de homens corajosos,inteligentes e que cuidam das mulheres.

  42. Mauricio Angeli Spinosa
    Mauricio Angeli Spinosa

    Nesse maremoto vicioso do qual sempre nos apontam como culpados de tudo, é com imenso prazer e agradecimento que terminei de ler esse belíssimo artigo.
    Muito obrigado!
    E parabéns aos homens da sua família, com especial deferência ao seu pai, pelo exemplo capaz de imprimir na sua própria personalidade tal admiração e respeito.

  43. Rosalia Alvim Saraiva
    Rosalia Alvim Saraiva

    Parabéns, Ana Paula. A verdade expressa no texto te engrandece e engrandece as mulheres !

  44. Roberto Ferreira Vilas Boas
    Roberto Ferreira Vilas Boas

    Ótimo! Excelentes as suas reflexões!Parabens!Ana Paula.

  45. Maria Luiza Ferraz
    Maria Luiza Ferraz

    Como sempre, estou aplaudindo mais este seu maravilhoso artigo.
    Fui criada e educada pela minha mãe e por um homem pra lá de especial – meu avô materno -, que me ensinou os verdadeiros valores que realmente importam nesta vida: ter caráter, ser honesto, digno, generoso, ter respeito aos outros, dentre outras coisas.
    Fui rodeada de homens dessa estirpe, e procurei educar meu filho baseada nestes mesmos valores que me foram transmitidos.
    Fico estarrecida com o politicamente correto das feministas de plantão, e com essa demonização dos homens em geral, como se fosse a norma – e não a exceção – os malfeitos de alguns.
    Mas confesso que muitas vezes sou uma voz solitária…
    Mais uma vez PARABÉNS!

  46. Ivahyr Luiz de Campos
    Ivahyr Luiz de Campos

    Excelente artigo, como de costume. E, novamente, deixou-me bastante emocionado. Parabéns!!!

  47. Fabio Reiff Biraghi
    Fabio Reiff Biraghi

    Parabéns! Mais um texto brilhante!
    É incansável ler o que vc escreve.
    Nada, nunca, substituirá a família tradicional,ainda que, como vc respeite a orientação de cada um, de cada um.

  48. PEDRO ALVES DA NÓBREGA JÚNIOR
    PEDRO ALVES DA NÓBREGA JÚNIOR

    Parabéns pela coragem de coragem de segurar em um tempo tão hostil, a bússola da sensatez. Continue sendo lâmpada para o caminho daquelas que acreditam no bem das pessoas.

  49. R. T.
    R. T.

    Mais um texto irretocável. Para a manutenção da civilização humana, cada um de nós tem a missão de resgatar com firmeza e clareza a importância fundamental das virtudes. As mesmas que já eram conhecidas e praticadas por nossos antepassados, mas passaram a ser atacadas nos últimos duzentos e poucos anos.

  50. Carlos Alberto Costa
    Carlos Alberto Costa

    Que artigo profundo e bem estruturado em torno de um tema bem definido. Adorei a forma e a sequência de construcao. São assuntos que nem deveriam estar mais em pauta numa sociedade evoluida. Mas penso que estamos involuindo a passos largos. Parabéns Ana. Sou seu fã.

  51. VALERIO VIEIRA MOURA
    VALERIO VIEIRA MOURA

    GRANDE ANA PAULA.ALÉM DE NOS EMOCIONAR COM SEUS TEXTOS MAGNIFICOS,É LINDISSIMA.ABRAÇOS.CONTINUE SEMPRE AQUI EM OESTE.

  52. Laedson Raimundo Soares
    Laedson Raimundo Soares

    Parabéns, Ana Paula Henkel pelo magnifico texto ; caráter não deve ser a exceção e sim a regra.

  53. Mara Nadia Jorge Mattos
    Mara Nadia Jorge Mattos

    Show Ana !!!! O cuidado, o amor ,o respeito pelo outro e a FAMÍLIA.

  54. Antonio Lazaro Maia Chaves
    Antonio Lazaro Maia Chaves

    Ana, você agora se superou, arrebentou, simplesmente espetacular, sem palavras…….

  55. Alexandre da Silva
    Alexandre da Silva

    Texto Maravilhoso. Parabéns Ana Paula!

  56. Albert Varela
    Albert Varela

    Ana, fiquei emocionado com seu texto brilhante!
    É muito difícil alguém, mulher ou homem, atingir o pico da capacidade em sua atividade. Você o fez quando atleta – o que é quase inalcançável- e agora caminha para o topo no jornalismo, com estudo, respeito e sensatez. Incrível!

  57. LORENA LEITE LIMEIRA
    LORENA LEITE LIMEIRA

    Parabéns Ana Paula pelo belo artigo e suas verdades incontestáveis .

  58. Isilda Neves
    Isilda Neves

    Lindo texto Ana Paula.

  59. Luiz Alécio Scarabucci Janones
    Luiz Alécio Scarabucci Janones

    Obrigado querida Ana! Por mim, pelo meu pai e por tantos outros que cuidam de suas famílias sem precisar pagar pedágio ideológico. Não me importo de ser taxado de “machista” ou coisa que o valha pela patota do cabelo azul, desde que minha filha e meu filho se espelhem em mim e na mãe deles para construir a sua futura família: Papai e mamãe criando os filhos em um lar em que o amor, o cuidado e harmonia imperam.

  60. Walt Silva Sobrinho
    Walt Silva Sobrinho

    Parabéns pelo brilhante artigo. O nosso papel, o meu especificamente, mas que deve ser de muitos , divorciado e com os 3 filhos adolescentes sob minha guarda, “ela não tava preparada” e ainda paguei pensão alimentícia por 12 anos e ainda banco o plano de saúde, passamos por rótulos e conceitos prontos , baseados em minorias ralas. Consequentemente, alheios a quaisquer princípio de justiça, sobrevém custos de toda ordem sobre nós.
    A regra invertida, incrustada como parasitas na sociedade , principalmente no nosso judiciário, desconsidera o verdadeiro masculino na família.
    Renovo minha admiração por você, Ana. Essas palavras vindas de uma Mulher como você é extremamente gratificante!

    1. Marcos Sleiman Molina
      Marcos Sleiman Molina

      Lúcida, inteligente, culta, linda, corajosa e justa. Seu pai, marido, amigos e leitores são privilegiados por tê-la como mulher grande que é. Não mude. Parabéns e um beijo grande de todos nós.

  61. Flavio Casaccia
    Flavio Casaccia

    Ana Paula, sou um fã seudede o tempo em que defendias o Brasil nas quadras de vôlei. Hoje admiro seus textos, tanto pela forma, como pelo conteúdo. Sou um feliz, com minha mulher, meus filhos, filhas, genros, noras, netos e netas! Tens apoio de homens-de-palha mulheres!!

  62. Agnelo A. Borghi
    Agnelo A. Borghi

    Ana, não sei porque mas toda vez que leio seus artigos cai um cisco no meu olho.

  63. Bruno
    Bruno

    Sensacional.

  64. Walter Cesar Gomes
    Walter Cesar Gomes

    Ana Paula, ficamos perplexos, e, em determinado momento, paralisados com tanta histeria, gritos, mídia contaminada por uma turba que é minoria.
    Não resta outra alternativa, a não ser ver claramente e agir de acordo com os fatos, a consciência.
    A mente é algo que pode ser manipulada. O resultado está aí. Virou uma doença da ” alma “.

  65. Judson Benedito Brisolla Franchi
    Judson Benedito Brisolla Franchi

    Ana Paula, parabéns pelo texto.
    Ou melhor, não é um texto mas sim a construção de um tratado sobre imensas possibilidades e tratativas em reconstruir a interação e integração entre as pessoas.

    Inferfaces históricas, sociológicas, biológicas detalhadas em prol da lógica de convivência em harmonia para todos.

    Um tratado humanista, maravilha.

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