Faz quase quatro anos que a bancada majoritária no Supremo Tribunal Federal age como se a Constituição promulgada em 1988 tivesse sido reescrita pelas sumidades jurídicas numa sessão sigilosa. No texto conhecido pelos brasileiros comuns, os Três Poderes são iguais, independentes e devem conviver em harmonia. Na Nova Carta Magna, só acessível a 11 gênios da raça, o Judiciário é mais igual que os outros e pode fazer o que lhe der na telha. Desde 2020 o STF mete-se em assuntos que não figuram em suas atribuições, confisca territórios pertencentes ao Legislativo e ao Executivo, julga quem resolve punir e não é julgado por ninguém. Os que choram o sumiço da harmonia que se queixem ao Tribunal de Haia, ou a algum bispo exilado pela ditadura nicaraguense. Não faz sentido pensar em igualdade se só os integrantes do Pretório Excelso são doutores em tudo.
Nesta primeira semana de outubro, os campeões da soberba tropeçaram na lição de Tom Jobim. Se o Brasil não é para principiantes, o Congresso, até por ser composto de representantes do povo brasileiro, não é para amadores arrogantes. Em apenas três dias, ficou claro que os superjuízes nem desconfiavam da existência de regras não escritas que figuram no DNA do Congresso brasileiro. Primeira delas: o Legislativo é o único poder cujos integrantes são obrigados a ficar em permanente contato com os eleitores. Não podem, por exemplo, desfrutar da agenda inventada pelo atual chefe do Executivo. Como se fosse um presidente do mundo, Lula anda viajando para o exterior com tanta frequência que já tem milhagem de veterano comandante de Boeing. As conversas com Janja tomam tanto tempo que alguns ministros ainda lutam para conseguir a primeira audiência.
Um parlamentar precisa saber o tempo todo o que pensam seus eleitores — e, se quiser reeleger-se, jamais deve contrariá-los. “O Congresso sempre faz o que o povo quer”, repetia o deputado gaúcho Ibsen Pinheiro. “Mas o povo precisa mostrar o que deseja.” Neste segundo semestre, aproximou-se da estratosfera a taxa de impopularidade do STF, catapultada por sucessivas agressões à Constituição e aos códigos legais que continuam em vigor no Brasil decente. O espetáculo da prepotência escancarou o abismo que separa a Pasárgada dos togados do mundo real. Fechados em carros oficiais, jantares supervip, sessões proibidas para réus e seminários em paragens distantes, os ministros enxergam um louvável conjunto de medidas, todas fundamentais para a sobrevivência da democracia, no que aos olhos de milhões de brasileiros sem toga não passa de um monumento à perversidade liberticida.
Nas democracias genuínas, não existem presos ou exilados políticos, nem há motivos para temer um Tribunal concebido para garantir o cumprimento da Constituição
Com o começo do julgamento da multidão de acusados de envolvimento no que o STF qualificou de Golpe de 8 de Janeiro, precipitou-se a reação dos congressistas dispostos a deter a marcha da insensatez. O súbito crescimento do grupo exibiu outro componente do DNA do Legislativo. Entre o eleitorado e o partido a que está filiado, o parlamentar invariavelmente fica com o dono do voto. Esse agudo instinto de sobrevivência eleitoral também atinge ligações pessoais. Políticos calouros aprendem em poucas semanas que devem ficar ao lado de algum velho parceiro em dificuldades — mas só até o fim do velório. Não se sabe de um único parlamentar que tenha solicitado um lugar no caixão. Veja-se o caso de Eduardo Cunha. Era o monarca do centrão que reinava na Câmara. Depois de poucos dias agonizante, quase conseguiu o aparentemente impossível: ter o mandato cassado por unanimidade. Pela súbita mudança de postura, o senador Rodrigo Pacheco e o deputado Arthur Lira sabem que é preciso permanecer atento a mudanças na direção dos ventos. Presidentes das duas Casas do Congresso devem vocalizar a vontade da maioria dos presididos antes que a notícia seja divulgada por um presidido à caça de manchetes.
Declarações e decisões exemplarmente sincronizadas revelaram que o Legislativo perdera a paciência com o expansionismo da toga. Na terça-feira, Rodrigo Pacheco afirmou ser favorável à ideia de que os ministros do STF, hoje premiados com um maldisfarçado emprego vitalício, exerçam mandatos de dez anos. O decano Gilmar Mendes viu por trás da opinião do presidente do Senado os golpistas de sempre. Na quarta-feira, Arthur Lira voltou a exigir respeito aos limites estabelecidos pela Constituição de 1988 nos textos que tratam dos Três Poderes. O ministro Luís Roberto Barroso não conseguiu ocultar seu desconforto com o presidente da Câmara. “O Supremo talvez seja uma das instituições que melhor serviram ao Brasil na preservação da democracia”, recitou o novo presidente da Corte. “Não está em hora de se mexer.”
Não funcionou. Na mesma quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, numa votação que durou 42 segundos, aprovou um projeto que impõe limites e restrições a decisões individuais (“votos monocráticos”, em juridiquês) nos Tribunais superiores. Foi a continuação da ofensiva desencadeada no Senado pela aprovação a toque de caixa de uma proposta que, na prática, anula a recente decisão do STF sobre o marco temporal das terras indígenas. A Constituição decidiu que só poderiam ser reivindicados espaços ocupados por tribos na data de sua promulgação, em 1988. Os ministros decidiram que é pouco: por que não permitir que seja reclamada qualquer terra ocupada por indígenas em 21 de abril de 1500?
O Congresso costuma mostrar-se especialmente imaginoso quando confrontado com tempestades em formação. Foi assim no fim de agosto de 1961, quando a renúncia do presidente Jânio Quadros e o veto dos ministros militares à posse do vice João Goulart assombraram o país com o fantasma da guerra civil. O Congresso precisou de sete dias para afastar o perigo com a implantação do parlamentarismo. No início de 1967, o governo militar avisou que só incluiria na nova Constituição emendas apresentadas por congressistas se tanto o texto original quanto as alterações fossem entregues até determinada data. Faltavam 15 minutos para o vencimento do prazo quando o senador Auro de Moura Andrade, presidente da sessão, entendeu que seria impossível votar o que faltava em tão pouco tempo. Imediatamente, ordenou que os ponteiros do relógio do plenário fossem paralisados. A papelada foi devolvida só no dia seguinte. Mas tudo fora votado às 23h45 do dia fixado pelo governo militar.
Também inconformado com o martírio imposto a centenas de brasileiros punidos sem julgamento, presos sem provas ou castigados sem culpa, o senador Mourão anexou ao acervo de propostas criativas a decretação de mais uma anistia. Tomara que o Congresso se mostre igualmente compassivo — e rápido no gatilho. As vítimas do ministro Alexandre de Moraes ficarão livres de grades, tornozeleiras eletrônicas, restrições absurdas e acordos indecorosos. Ampliada a abrangência do texto, o país se livrará da mancha vergonhosa. Nas democracias genuínas, não existem presos ou exilados políticos, nem há motivos para temer um Tribunal concebido para garantir o cumprimento da Constituição. A constatação de que o Congresso não tem medo do Supremo melhorou a primavera. A mobilização popular poderá torná-la ainda mais luminosa.
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Reação tímida tardia e absolutamente necessária
Parabéns pelo seu trabalho, Grande jornalista dos brasileiros angustiados, com esse estado de coisas no nosso país!
Também vejo como a melhor solução para libertação dos presos políticos a decretação de anistia pelo Congresso, de preferência ampla e irrestrita.
Os três poderes no Brasil são mais inúteis do que anjo da guarda da família Kennedy.
É um bom sinal. Que siga avançando.
Está claro que o modelo atual de escolha dos ministros do STF não serve para o Brasil. Deveria ser exigida uma “quarentena” dos candidatos de 5 anos sem qualquer atividade político-partidária, bem como ser proibido ao STF realizar qualquer tipo de investigação criminal. E mais: 4 ministros deveriam ser oriundos da Magistratura e MP.
O Supremo governa com mais poderes do que um rei
Esses políticos incompetentes deveriam extinguir o STF à muito tempo, ficam o povo contribuintes pagando salários para esses ministros que não tem nada haver com a política.
Criam-se uma Corte Constitucional com Juízes de Direito da primeira instância com um mandatos de 10 anos irrevogável e seus julgamentos da competência do Senado Federal.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita decisões monocráticas e pedidos de vista nos tribunais superiores.
A aprovação vem na esteira de outras medidas feitas pelo Congresso em um cabo de guerra com o Supremo, como a aprovação do marco temporal da terra indígena, aborto e contribuição aos sindicatos.
Excelente análise.
Otimo Augusto, apoio em gênero numero e grau. Parabéns e obrigado.
Esses canalhas com toga precisam ser extirpados.
Se os congressistas almejam o respeito do Povo que os elegeram, é muito simples… Simplório até! Basta votar o impeachment do maldito e execrável alexandre de moraes ( me recuso a escrever o nome desse verme em maiúsculo ).
Serenidade e conhecimento de sempre.
Às armas, cidadãos
A questão é saber se a mobilização popular virá. Se vier tem que ser bastante intensa, caso contrário, não haverá mudanças, apesar das iniciativas do parlamento.
Só estou esperando uma convocação para voltar às ruas.
Como uma classe elitista, os juizes do corrupto STF, cujo princípio mais elevado é que só eles podem exercer o poder e dessa forma o fazem draconianamente. O STF já se tornou o proverbial: Obergruppenführer” do Brasil.
Aqueles que acompanham o desenrolar de ações e julgamentos do STF não podem duvidar que isso seja verdade.
O congresso parece não perceber que as coisas são sempre piores do que parecem.
Eu sei que isso parece ser dramático. Na verdade, é um eufemismo, para o fato que o STF esta tolerando o congresso, pois sabem que o congresso não possui os métodos de enforçar suas decisões, quaisquer que sejam.
Nosso exército que possui o poder de enforçar decisões esta sob o rígido controle do consórcio Luladrão-STF.
Augusto Nunes, muito obrigada pelas colocaçoes em magnifico texto. Espero q essa primavera de fato floresça.
Augusto, por que esse jornalismo da Revista Oeste não tem espaço na até agora esquerdista TV CULTURA de SP, mesmo estando no governo do Estado de SP o competente e patriota BOLSONARISTA TarcÍsio de Freitas que sempre enaltece Bolsonaro como grande líder?.
Creio necessário que informações como estas que a Revista Oeste proporciona, sejam levadas à outros meios de comunicação para realmente a população sair novamente às ruas em manifestações democráticas pacificas e ordeiras, EXIGIR as REFORMAS do JUDICIÁRIO, ADMINISTRATIVA, POLITICA e o cumprimento da Constituição Federal pelos 3 poderes. Vamos reduzir essa GORDURA do ESTADO com inúteis servidores que nada fazem para o desenvolvimento da nação.
Para isso, basta que a população seja orientada por lideranças da honesta imprensa, empresarias, religiosas, jurídicas, econômicas, militares, esportivas e culturais, evidentemente com a necessária proteção e segurança das PMs dos governos estaduais como sempre foram nas gigantescas manifestações verde amarelas que conquistaram grandes mudanças no pais, sem qualquer desordem ou violência de infiltrados.
Outro ponto Augusto que considero importante é que essas mesmas LIDERANÇAS, questionem no LEGISLATIVO, qual a real necessidade de Lei para aprimorar as URNAS ELETRÔNICAS, trazendo-lhes segurança, transparência e necessária AUDITORIA, tão necessárias já para as eleições de 2024.
Entendo que não estão sendo mudadas REGRAS ELEITORAIS para substituir as urnas eletrônicas, pela volta ao VOTO NA CÉDULA ELEITOR (FAKE propagada por notáveis), mas tão somente acompanhar a tecnologia, desenvolvimento de softwares e novos meios de fiscalização para trazer aos eleitores o que sempre desejaram, ter a confiança que seu voto foi contado para o seu candidato (Simone Tebet-PMDB, Carlos Lupi-PDT, Aécio Neves- PSDB, e tantos outros.
Isso precisa de PEC e análise do SUPREMO sobre a CONSTITUCIONALIDE do processo? Não é do regime DEMOCRÁTICO?
Que excelente matéria escrita pelo grande mestre, sempre mestre ao lado do mestre Guzzo.
Pena que não tenho tanta confiança em nosso congresso.
Acordaram? Até que momento vão continuar acordados? Espero que com o otimismo do Augusto, fiquem acordados até ou sempre atingirem o que o povo quer, a volta da normalidade neste nosso querido Brasil.
Que o povo acompanhe com lupa as atitudes destes nossos congressistas. Pois vimos muitos que se elegeram com a bandeira da direita e grudados em Bolsonaro, viraram a casaca por cargos e grana, uns imundos que precisam serem vigiados sempre. Povo de olho neles.
Discordo do título de seu artigo…
O medo não acabou, ele está sendo negociado com o domador das URNAS, afinal são os que determinam quem foi eleito.
O eleitores, não passam de “detalhe visual” do espetáculo armado, para dar ares de credibilidade ao que seria “o voto”, que ao final será definido pelo algoritmo escolhido pelo stablishement, representado pelo TSE/STF. Nossas instituições são vassalas do stablishement global.
Quase impossível escapar dessa armadilha.
Como sempre você é perfeito nos textos que escreve! Parabéns mestre! ????????????????
O STF só tem voz e poder neste país porque a #GloboLixo os coloca em destaque todos os dias no seu jornal da noite.
A continuar assim, o Congresso rebaixado a nada, o futuro imprevisível vai arrastar o País para o precipício. Acordem e reajam, congressistas!
Excelente mestre Augusto como sempre! Temos 11 comunistas no supremo a serviço do maior ladrão do universo de todos os tempos. Por isto estão legislando no lugar do congresso. É para cumprir o que o chefe comunista manda. É só isto. Congresso começou a reagir. É urgente reagir. O Brasil está de cabeça para baixo e a justiça já era.
Mestre Augusto excelente texto. Espero que o Congresso se imponha a esses togados e honrem os votos recebidos. Moraes é pura hipocrisia, dizer que tudo faz para proteger a democracia. Que balela. UM TIRANO.
Este foi um dos seus melhores textos, muito objetivo e sem apelar para as palavras complicadas que costuma utilizar e causa uma impressão desagradável ao ler as matérias. Sabemos que tudo é pela boa causa e este de hoje está perfeito. Parabéns!!
Ainda não podemos concluir que exista por parte do Congresso Nacionalum verdadeiro despertar do sono em berço esplêndido. Talvez um leve pesadelo ao perceberem que o seue eleitores estão acompanhando seus péssimos desempenhos nas ações de controle do poder judiciário jamais postas em ação até então, permitindo à este atual poder judiciário legislarem fazendo as leis em lugar do Poder Legislativo e pior, anulando leis já aprovadas pelo Congresso, fazendo dos nossos legisladores autênticos palhaços, juntamente com 210 milhões de brasileiros.” Perdeu mané”, “eleições não se ganha, se toma”. E TOMARAM MESMO. Será que nossos legisladores realmente estão acordando de verdade? ou fazem de conta, para depois lamentarmos todos com a velha expressão de frustração, “ERA BOM DE MAIS PRA SER VERDADE”. Tomara que estejamos errados quanto à esta possibilidade. Tomara que os políticos do nosso Congresso Nacional tenham verdadeiramente despertado deste sono, desta apatia e omissão, pra não dizer corrupção em que a maioria deles se nutrem, acumulando riquezas com o dinheiro das emendas parlamentares na execução de obras públicas superfaturadas, e o povo nunca satisfeito com estes indígnos representantes. ARRE!
Rodrigo Pacheco é um frouxo, um calça frouxa, um covarde, uma vergonha para todos nós mineiros. Votei nesse infeliz para nos livrarmos da anta da Dilma, ele está conseguindo ser pior, hoje é mais odiado do que ela. Não erramos, pois ele é advogado reconhecido, educado, fala bem etc,,, falta-lhe virtudes.
Tomara que tudo isso não seja apenas um fogo fátuo…
Augusto Nunes continua abrindo as porteiras do caminho da racionalidade.
Ou o Congresso utiliza as Leis para devolver a normalidade ao país ou o fantasma da guerra civil de 1961 em algum momento ganhará vida.
Parabéns Augusto!!! Excelente texto, como sempre.
Excelente artigo Sr. Augusto!
HOje estou na cidade. No fundo do sertão a coisa tá ruim. Muita chuva, trovões e relâmpagos apagam a luz e modem. Além de tudo chegou um garrotilho chato, principalmente de madrugada onde a tosse é estravagante. Seria uma variação da covid e da gripe. Aí, o jeito é chegar na cidade, visitar os filhos e netros e aproveitar o notebook e o facebook. Assim, eu e a esposa estamos medicados e pagando contas e fazendo o ranchinho básico para retorno ao lugar onde até os passarinhos estão assustados com os ventos.
Pensei com os botões e acho que na camada cósmica do congresso existe uma mensagem em código morse. Alterar alguns pontos cruciais no STF é só uma armadilha. Na verdade, o que está tocando a alma dos democratas é se não for emplacado o período de mandato no STF, então que se providencie o que já está inscrito na CF, ou seja, sem nennuma PEC. É só abrir o impechmeant de um ou dois juízes do STF e a reforma está feita…
E existem pautas que deverão influenciar movimentos populares do Oiapoque ao Chuí: aborto, drogas, direitos humanos para todos e não apenas para grupelhos e passeatas de gente direita contra o fascismo, nazismo e comunismo que formam um coquetel abraçado pelo Lula e seus escravos.
Parabéns por um texto inspirador. O do JR Guzzo está a altura da revista.
Muito bom Augusto mas precisamos de reformas nos três poderes e bem significativas
Que alegria constatar o Legislativo legislando e colocando os ministrinhos de capa preta no seu devido lugar, agora só falta o impeachman dos ministrinhos
Há quatro características que um juiz deve possuir: escutar com cortesia, responder sabiamente, ponderar com prudência e decidir imparcialmente.Sócrates
Senhor Augusto Nunes meu respeito e parabéns pela coragem em tempos de mídia tradicional que se vende a quem pagar mais! Parabéns aos demais companheiros de bancada!
Como chamar tamanha relação entre os poderes, em especial a cúpula dos poderes? Judiciário rasgando a lei, sendo investigador, acusador e juiz, censurando, desmonetizando, prendendo, humilhando… Executivo comprando os congressistas em sua maioria com as tais emendas parlamentares. Um único senador, Rodrigo Pacheco, impedindo o julgamento de ministros do supremo por não pautar os mais de cinquenta pedidos de impedimento de ministro. Ou seja, a cúpula trabalhando junto. Um congresso calado, omisso, comprado em sua maioria. Não teriam tanta audácia sem a certeza da omissão dos generais, preocupados com cargos e salários. Diante desse desenho acima, tenho o direito de pensar que sofremos um muito bem armado, GOLPE DE ESTADO, DADO PELA CÚPULA DOS PODERES. Será que o congresso realmente acordou? Ou será que é mais um ato, de um show midiático para desviar a atenção e o foco, para pensarmos que realmente estão agindo dentro de suas atribuições? Será que viram de fato o risco de terem seus poderes e atribuições esvaziados? O tempo dirá.
Excelente Augusto, é bom estar ao lado de jornalistas de verdade.
Espero que esse brilhante artigo deva a nossa luz no fim do túnel.
Poderá ser uma primavera inesquecível.
Luminoso é o texto.
Espero que realmente tenham tomado consciência dos ventos que sopram.