“Quando ocorreu o ponto de inflexão em que o Supremo Tribunal Federal começou a agir como se fosse um poder mais igual que os outros?”, perguntou Augusto Nunes durante uma live realizada na noite desta quinta-feira, 21, com o jornalista Alexandre Garcia, ambos colunistas de Oeste. “No dia em que Ricardo Lewandowski, então presidente do STF, rasgou a Constituição e fatiou o impeachment para permitir que Dilma Rousseff pudesse exercer cargos públicos”, afirmou Garcia.
Os tapas na Constituição transformaram-se em agressões com a instauração do chamado “inquérito do fim do mundo”. Hoje, é como se a Carta Magna não existisse. Os brasileiros não sabem ao certo quais direitos continuam valendo ou quais deixarão de valer caso algum dos ministros da Suprema Corte deseje interpretá-los de maneira diferente. Como mostra J.R. Guzzo no artigo de capa desta edição, o STF está criando um novo regime: a democracia que não existe.
“No Brasil de 2023 o STF, em parceria plena com o governo Lula, tenta convencer o público de que ele não está vivendo num estado de exceção cada vez mais totalitário”, observa Guzzo. “O tribunal e o sistema de propaganda que mantém na mídia, junto aos influencers e nos grupos de esquerda sustentam que para salvar a democracia é preciso agir como numa ditadura.”
Entre as peculiaridades dessa “ditadura democrática” — ou “democracia ditatorial” — estão centenas de réus primários condenados a até 17 anos de cadeia por terem participado de depredações em Brasília. As aberrações incluem também condenações em lote e advogados impedidos de fazer a sustentação oral na defesa de seus clientes nas sessões virtuais. Ou a permanência na prisão de presos com enfermidades graves que exigem tratamento médico adequado em hospitais. Ou a imposição do uso de tornozeleira eletrônica a inocentes. Ou a desmonetização de canais sem qualquer justificativa. Ou a determinação de operações de busca e apreensão na casa de quem desagrada um dos ministros. Fora o resto.
“É o Ato 5 do Brasil atual”, conclui Guzzo. Depois de ressuscitar Lula politicamente, a Corte agora age para viabilizar seu governo. Quando alguma coisa não sai como planejado no Congresso, basta o recurso ao STF para que seus ministros aprovem o que parlamentares eleitos pelo povo vetaram. Essa nova forma de governar exige manobras diversionistas. Uma delas é anunciar escândalos envolvendo os adversários para camuflar verdades que prejudiquem o governo.
Nesta edição, Silvio Navarro oferece alguns exemplos: as imagens do incidente envolvendo o filho do ministro Alexandre de Moraes num aeroporto na Itália, o desaparecimento das câmeras do Ministério da Justiça do dia 8 de janeiro em Brasília, a delação de Mauro Cid, ex-auxiliar de Jair Bolsonaro, e as joias presenteadas a Michelle Bolsonaro. A manobra do momento é a supervalorização do caso do hacker que teria invadido uma rede social de Janja.
Como se vê, não faltam problemas a enfrentar. Mas a esperança sempre cresce com a aproximação do Natal. Oeste acredita que o Brasil sobrevive a qualquer intempérie. Continuaremos empenhados na busca de informações corretas e na defesa incondicional das liberdades democráticas.
Boa leitura.
Feliz Natal.
Branca Nunes
Diretora de Redação
Nunca acreditei na eleição do Lula em Pura fraude.
O uso político das instituições é uma espécie de “all in” da esquerda porque eles sabem que no longo prazo eles já estão derrotados. Hoje, no calor político, a esquerda consegue fazer todos esses absurdos e não colherem os maus frutos do que estão fazendo. Mas quanto mais a política atual ir se tornando história, mais próximo da derrota a esquerda estará. Nossos desafios são: cometer o mínimo de erros e nos manter na defensiva até que a própria esquerda se derrote. Não seremos nós que derrotaremos a esquerda, ela mesma se implodirá. Nosso papel é proporcionar ambiente favorável para que esse tão sonhado acontecimento ocorra o mais breve possível. Mas, não acredito que isso ocorra no curto e médio prazos. Não tem solução à vista, não há atalhos. Tudo que podemos fazer hoje é continuar seguindo com o jornalismo de alta qualidade que surgiu nesses últimos anos. E isso sim é uma vitória, uma conquista, que a esquerda jamais vai conseguir apagar. E eles sabem disso ….
O Brasil transformou-se num lugar perigoso para se viver.
Pelo menos nesta semana em que se comemora o nascimento de Jesus e a Paz Mundial, vamos nos deixar levar pela ilusão de que somos felizes.
Oremos para no 2024 apareça uma luz no fim do túnel. Que a nossa pátria amada Brasil possa sair deste caos e que logo possamos nos livrar deste governo nefasto.
A quadrilha do supremo sabe que vem agindo fora da lei. Cabe a nós a repulsa.
Assinei a revista Oeste, estou muito feliz e tenho a certeza que fiz a escolha certa. Que Deus continue abençoando e dando forças a essa equipe maravilhosa.
O Brasil caminha rapidamente para a sua destruição e caos.
Há alguns artigos nos quais não consigo comentar pq a caixa para abrir os comentários se sobrepõe ao próximo artigo abrindo-o qdo tento comentar. Vcs poderiam verificar isso, por favor?
Quem vive à margem da lei é marginal