O mercado não gostou da gastança de Haddad

O mercado não gostou nada dos resultados das contas públicas brasileiras, que fecharam 2023 com o pior resultado desde 2020: um rombo de R$ 230,5 bilhões, equivalente a 2,12% do Produto Interno Bruto (PIB).

Ainda que Haddad insista sobre um “déficit real” supostamente melhor do que os números apresentados, os economistas começaram a manifestar pessimismo.

“Mesmo excluindo o pagamento dos precatórios em dezembro (R$ 90 bilhões), o gasto total cresceu quase 8% em termos reais e teve uma expansão de 18% para 19% do PIB, algo inédito para um primeiro ano de governo”, afirmou Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter, em relatório da instituição.

Por sua vez, a XP investimentos disse que em 2024, mesmo excluindo os efeitos não recorrentes, haverá um déficit muito pior do que o resultado de dezembro de 2022. Acreditamos que as medidas recém-aprovadas para aumentar as receitas devem ter efeito positivo, mas não o suficiente para atingir a meta de déficit zero em 2024”, escreveram os economistas no documento.

Para a Empiricus, excluindo os precatórios, que tiveram um impacto significativo em dezembro, o déficit primário ficou em 1,5% do PIB, ante um superávit de 0,5% em 2022. “Este rombo fiscal é notável, especialmente considerando ser um primeiro ano de governo”, sustenta a análise. “Outro ponto de impacto foi o acordo com os governadores sobre o ICMS dos combustíveis. Com isso, espera-se que o debate sobre a revisão da meta fiscal para 2024 ganhe força”.

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Stellantis aposta no Brasil

Depois de ter investido R$ 16,2 bilhões em um plano plurianual, a Stellantis, controladora da Fiat e da Peugeot, está prestes a investir pesado mais uma vez no Brasil.

O valor ainda é sigiloso, mas segundo fontes da coluna poderá ser superior ao da última rodada de investimentos.

O pacote deverá ser anunciado nos próximos dias pelo presidente do grupo no Brasil, Emanuele Cappellano.

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Neurociência e beleza

O Grupo Boticário quer entender como os neurônios reagem à beleza. A empresa de cosméticos acaba de inaugurar o Neurolab GB, seu primeiro laboratório de neurociência no Brasil. Ele vai atuar na decodificação das respostas neurais associadas à experiência sensorial da beleza.

O Neurolab está localizado no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Boticário, em São José dos Pinhais, no Paraná. Busca compreender, por meio de diversos equipamentos de neurociência, a complexa percepção da mente humana em relação à estética.

A estratégia do Grupo Boticário é desenvolver produtos inovadores com o apoio da neurociência, personalizando-os para que atuem na base das respostas cerebrais a estímulos visuais, táteis e olfativos.

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Fusão da moda

A Arezzo e o Grupo Soma confirmaram as notícias sobre conversas visando uma operação de fusão. O objetivo é criar a maior plataforma de marcas de moda do Brasil, com uma receita de R$ 12 bilhões e com sinergias estimadas em R$ 4,5 bilhões.

Os acionistas da Arezzo vão ficar com 56% da nova empresa resultante da união, e os acionistas do Soma, com 44%.

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Petróleo brasileiro bate recorde

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) informou que o Brasil vai aumentar sua participação na produção global de petróleo de 3% para 4% até 2030.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em novembro de 2023 a produção de petróleo e gás natural bateu novo recorde no Brasil, atingindo 4,698 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), sendo 3,678 milhões de barris diários de petróleo e 162,1 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

No ano passado, as exportações de petróleo brasileiro totalizaram um recorde de 81,8 milhões de toneladas, com alta de 19,1%, e um faturamento de US$ 42,5 bilhões.

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Embraer voa alto

A Embraer não para de registrar resultados positivos. A fabricante aeronáutica aumentou sua entrega de aviões e jatos em 13% em 2023 em comparação com 2022.

No ano passado, a Embraer entregou 181 aeronaves, faturando US$ 3,1 bilhões, o maior nível já registrado na história da unidade de negócios. No quarto trimestre, a fabricante brasileira entregou 75 jatos, sendo 49 executivos (30 leves e 19 médios), 25 comerciais e uma aeronave militar C-390.

A carteira de pedidos firmes cresceu US$ 1,2 bilhão na comparação anual, atingindo um total de US$ 18,7 bilhões em 2023 — o maior volume registrado desde 2018.

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Gol voa fora da B3

As ações da Gol foram excluídas de todos os índices da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) após o pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, o “Chapter 11”.

Em janeiro, as ações da empresa chegaram a cair 68%, com uma desvalorização de R$ 2,5 bilhões desde o começo de 2024. A Gol tem uma dívida de R$ 20,2 bilhões, dos quais R$ 3 bilhões têm vencimento no curto prazo.

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Lojas virtuais não param de crescer

De acordo com a pesquisa anual “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, realizada pela BigDataCorp, o número de lojas virtuais no Brasil aumentou 17% em 2023, superando 1,9 milhão.

O setor de comércio eletrônico não para de crescer, especialmente pela expansão das empresas de pequeno porte, aquelas com faturamento anual de até R$ 5 milhões.

O levantamento mostra que, nas lojas on-line, são oferecidos principalmente produtos e serviços com preço inferior a R$ 100 (72,3%). Enquanto isso, a venda de itens com valor acima de R$ 1 mil sofreu queda acentuada de 2022 a 2023, passando de 20,5% para 15%.

Cerca de 73,5% dos e-commerces são empresas familiares, 86% deles têm menos de dez funcionários. 45,7% do total são empresas individuais, nas quais apenas o empresário trabalha.

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Me chame pelo meu nome (publicitário)

Dois dos principais estádios de São Paulo já têm novo nome por causa de patrocinadores.

O Mercado Livre pagará mais de R$ 1 bilhão pelos naming rights, os “direitos de nome”, do Estádio do Pacaembu, que passará a se chamar Mercado Livre Arena Pacaembu pelos próximos 30 anos.

Em dezembro, o São Paulo Futebol Clube vendeu por R$ 75 milhões os direitos de nome do Morumbi para a Mondelēz Brasil, dona da marca de chocolate Bis. Em janeiro, o estádio passou a se chamar MorumBis.

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Vai um bilhão ai?

A família Trajano vai injetar R$ 1 bilhão no Magazine Luiza como aumento de capital para acelerar os investimentos em tecnologia.

O BTG Pactual também vai participar do aporte, colocando cerca de R$ 250 milhões. Mas o banco poderá entrar com mais capital, chegando eventualmente a 1,8% de posição acionária na varejista. A operação foi bem recebida pelo mercado, e as ações subiram quase 10% no dia do anúncio. Entretanto, nos últimos 12 meses os papéis do Magazine Luiza caíram mais de 50%.

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