Alguém consegue imaginar um influenciador bolsonarista chamando uma autoridade de “excrementíssimo” e saindo impune? Pois foi exatamente o que aconteceu com Felipe Neto, o imitador de focas, que disse isso sobre o presidente Arthur Lira num evento da própria Câmara. Esse é apenas mais um entre tantos casos de falta de isonomia no país.
Daniel Silveira, parlamentar com imunidade material, foi preso e condenado a quase uma década de prisão por ter se excedido num vídeo e desabafado sobre seu desejo de ver um ministro supremo levar umas bofetadas. Ele se arrependeu e pediu desculpas, mas não adiantou. Alexandre de Moraes criou o “flagrante perpétuo” e atropelou o Poder Legislativo para prendê-lo. Nem a graça presidencial serviu depois, pois o STF a derrubou.
Agora compare isso com a agressão concreta do deputado Quaquá a um colega. Nada aconteceu, pois Quaquá é petista. Pouco tempo depois, o socialista Glauber Braga agrediu um integrante do MBL no Congresso e falou, sem qualquer arrependimento, em “aniquilar” seus adversários. O Conselho de Ética vai finalmente julgar o caso, mas há pouca esperança de uma expulsão por quebra de decoro. O recado é claro: a esquerda pode agredir de fato, a direita não pode nem falar nisso.
Os Twitter Files expuseram a clara perseguição de Alexandre de Moraes a conservadores. Censura ilegal, decisões autoritárias sem embasamento e até exigência de abandono de garantias fundamentais, algo típico de um estado de exceção. A postura da imprensa é atirar no mensageiro, e a AGU lulista chegou a preparar um relatório sugerindo a expulsão da plataforma X do país.
Um sujeito distribuiu panfletos no Congresso nesta semana numa audiência sobre a guerra na Faixa de Gaza. Ele ostentava uma camisa do Hamas, grupo terrorista responsável pelo assassinato de mais de 1,2 mil judeus no 7 de outubro de 2023, incluindo estupro de meninas, mutilação de idosos e degola de crianças. Imagine se fosse um bolsonarista defendendo um grupo terrorista qualquer ou o nazismo naquele ambiente: qual seria a reação?
Não se tem conhecimento de esquerdistas nos inquéritos sobre “milícias digitais” ou “fake news”. É como se socialistas não se organizassem nas redes sociais ou não espalhassem mentiras. Fica evidente que figuras como o deputado André Janones têm total liberdade para montar milícias digitais e mentir, enquanto bolsonaristas serão punidos até por perguntas ou por falar verdades incômodas.
A lista poderia continuar até esgotar a paciência do leitor, mas qualquer olhar minimamente atento já percebe a parcialidade do nosso Estado, tomado por militantes esquerdistas. Todo o aparato estatal, em especial do Poder Judiciário, está a serviço de um viés ideológico, de um grupo partidário. Rola uma blindagem aos “companheiros”, enquanto seus adversários são caçados e cassados com base em pretextos, em “crimes” de opinião, em narrativas fabricadas pela mídia cúmplice.
Ninguém espalha mais mentiras, discurso de ódio e promove assassinatos de reputação do que a esquerda. Mas é o “ódio do bem”, pois se parte da premissa absurda de que socialistas querem o bem e combatem “fascistas”. Logo, tudo é permitido. Esse tem sido o truque mais chinfrim e mequetrefe da história, mas — pasmem! — ainda surte efeito. Não falta gente da elite culpada disposta a cair nessa ladainha. São os que aplaudem o abuso de poder, pois ele está voltado contra “bolsonaristas”. São os que passam pano para o arbítrio, pois ele mira “fascistas”.
Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso e apreço por princípios isonômicos e imparciais deveria se horrorizar diante disso. É um fenômeno tosco, mas que permite o avanço da hipocrisia, da seletividade e da própria ditadura mascarada de “guardiã da democracia”. O velho “um peso e duas medidas” sempre foi a marca dos malandros. Hoje, os malandros estão no poder, perseguem seus opositores e críticos, lançam mão dos métodos mais nefastos, e fazem tudo isso com a cara de pau de quem finge lutar para salvar a democracia e proteger as minorias.
Se você está do lado “certo”, você pode simplesmente tudo! Até fingir que Míriam Leitão e Daniela Lima fazem jornalismo
Como nenhum projeto tão autoritário e dissimulado desses ficaria impune sem a cumplicidade da grande mídia, é apenas justo que o Poder Judiciário tenha criado um Prêmio Nacional de Jornalismo para agraciar seus assessores informais. A TV Globo e a GloboNews venceram, e o prêmio foi entregue nesta semana em Brasília. Merecido! Na antiga União Soviética venceria o Pravda, e em Cuba, o Granma. Os veículos “oficiais” de regimes ditatoriais têm sempre o salvo-conduto para mentir, enganar o público, demonizar os dissidentes e emplacar narrativas abjetas convenientes aos tiranos.
Se você está do lado “certo”, você pode simplesmente tudo! Até fingir que Míriam Leitão e Daniela Lima fazem jornalismo. Mas, se você ousar fazer jornalismo de fato, então prepare-se para as consequências drásticas, que vão desde a censura básica até o uso do Ministério Público para ameaçar e intimidar o veículo de comunicação que tiver a coragem de dar espaço para conservadores.
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barbaridade
É assustador e, também, realmente muito “perigoso ter razão em assuntos sobre os quais as autoridades estabelecidas estão erradas” – Voltaire (1694-1778).
Isso é combustível para que nós continuemos ainda mais batalhando por nosso país, contra estes vermes.
É triste demais esse estado de coisa, o Brasil poderia galgar a patamares de sucesso, se não fosse essa saga pelo poder. Parabéns Rodrigo Constantino, excelente artigo.
É uma ditadura que pode cair com o voto, quando eles não anulam a eleição de quem incomoda muito e descaradamente cassam mandatos como vêm fazendo. Mas a única saída está no voto e no cancelamento das redes que apoiam a ditadura. Se não nos envolvermos, os inePTos e demais bandidos, tomam conta.
A coisa está clara demais. Não há como esconder o que acontece no Brasil de hoje. Esqueçamos a Lei, o Direito, esqueçamos o cidadão. Isto aqui não é uma Democracia, ponto final. Não é possível comentar o que acontece sem invocar a covardia absoluta de um pachequinho, digo, um “capachinho”, de um lira, instrumento usado por Nero para cantar enquanto “tacava” fogo em Roma e culpava os bolsonaristas, digo, “os cristãos” pela coisa toda. Não tem jeito.
Muito bom. 👏 Fomos atraiçoados.
Os vigaristas deste país estão organizados na defesa de seu projeto de poder.
Fuzil pra todos os bandidos ladrões comunistas terroristas genocidas narcotraficantes do Brasil
Consta disse tudo. Está dominado em todas as Instituições, pior é o STF que rasgou a Constituição assumiu o papel de uma corte política. Vergonha.
Nesse momento, se você está do lado “certo”, você está errado!