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Edição 24

“O que mais mata no Brasil é o tratamento tardio”

Pioneiro no uso de corticoides no combate à covid-19, Roberto Zeballos defende intervenção precoce e acredita que a vacina pode acabar com o pânico. “Caso funcione”

Paula Leal

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Em meio a previsões catastróficas de que o novo coronavírus mataria entre 1,8 milhão e 40 milhões de pessoas no mundo inteiro até o início de setembro, o clínico geral e doutor em imunologia Roberto Zeballos, 60 anos, tem um olhar bem mais realista sobre os números da covid-19. “Nem todo mundo é suscetível a essa epidemia”, explica o médico. 

Zeballos apoia o grupo de médicos que defende o tratamento precoce e foi pioneiro na adoção de protocolo que usa corticoide via oral como tratamento para a covid-19 no Brasil. Chamado para reverter o quadro crítico de casos em Belém, no Estado do Pará, Zeballos orientou o tratamento de 323 pacientes. Apenas um deles morreu. “Vi que tinha algo muito poderoso em mãos”, diz sobre sua experiência na capital paraense.

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