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Edição 25

Uma guerra civil nos EUA?

A mídia recusa-se a noticiar o que é evidente aos olhos de seus espectadores, e intelectuais argumentam que “saques e protestos violentos são vivenciados como eventos alegres e libertadores”

Frank Furedi
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No verão passado, quando fiz uma viagem de carro com minha esposa pelos Estados Unidos, fiquei triste ao descobrir que essa era uma nação em guerra consigo mesma. “Logo as coisas irão de mal a pior, e teremos uma guerra civil”, comentou uma garçonete com minha mulher numa pequena cidade no Maine. Na época, achei que ela estivesse exagerando. Os eventos dos últimos dois ou três meses indicam que a mulher meio que tinha razão. Infelizmente, as divisões dentro dos Estados Unidos endureceram a ponto de pessoas demais sentirem que a violência é um meio aceitável de fazer uma manifestação política.

Em anos recentes, surgiu uma nova filosofia de violência que busca normalizar o uso da força na vida pública. Diversos veículos de mídia nos Estados Unidos desculparam descaradamente protestos violentos e saques com o fundamento de que a violência sempre foi uma parte integrante do way of life norte-americano. Na revista The Atlantic, Kellie Carter Jackson argumentou que as manifestações atuais são comparáveis à revolta armada que levou à guerra por independência da nação. Ela escreveu que, “desde o início deste país, protestos e uma retórica violenta são marcadores do patriotismo”. Para justificar essa afirmação absurda, ignorou o objetivo da Revolução Americana, que era a aspiração à soberania e à independência, e defendeu que, “quando nossos fundadores lutaram por independência, a violência foi o toque de clarim”. De acordo com a revisão da história feita por Carter Jackson, a celebração da violência definiu o panorama dos líderes da revolução.

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A normalização de violência por meio da revisão da história não é motivada por um compromisso desinteressado com o desenvolvimento de uma nova forma de historiografia. Seu objetivo é legitimar os tumultos e saques, que Carter Jackson descreve como uma “rebelião negra”. Ela diz que:

No entanto, a linguagem usada para se referir aos manifestantes incluiu saqueadores, bandidos e afirma até que são antiamericanos. A filosofia da força e da violência para obter liberdade há tempos é empregada pelos brancos e explicitamente negada aos norte-americanos negros.

A implicação dessa afirmação é que chegou a vez de as pessoas negras usarem a “filosofia da força de violência”, que, até o momento, era empregada apenas pelas pessoas brancas.

Na versão alternativa da realidade, o colapso da lei antecede os protestos

Argumentos que normalizam a violência recorrem a uma narrativa que retrata o passado norte-americano como algo definido por sua violência. Como um comentarista afirmou, “hoje, enquanto os Estados Unidos profundamente divididos se esforçam para encontrar uma forma de superar seus perigos atuais, finalmente chegou a hora de olhar para trás e confrontar a fundação violenta e desunida da nação”. Na era atual, numerosos ativistas justificam os saques e tumultos alegando que, se foi bom o bastante para os “pais fundadores”, é bom o bastante para eles. O livro recém-publicado de Vicky Osterweil, In Defense of Looting [Em Defesa da Pilhagem], oferece uma declaração coerente com esse panorama. Ela timidamente higieniza o significado de protesto, descrevendo-o como uma forma não excepcional de ação em massa. E afirma que:

“Protestos” em geral se referem a qualquer momento de agitação ou revolta em massa. Os protestos são um espaço em que uma massa de pessoas produz uma situação em que as leis gerais que governam a sociedade não funcionam mais, e as pessoas podem agir de diferentes formas na rua e em público.

Nessa perspectiva, os protestos na verdade não são uma forma de infringir a lei, uma vez que eles ocorrem quando as leis “não funcionam mais”. De acordo com essa versão alternativa da realidade, o colapso da lei antecede os protestos, em vez de se seguir a eles.

Vale notar que em épocas anteriores, saques, protestos e violência em massa não eram promovidos como um fim em si. Eram vistos como formas lamentáveis e inevitáveis de atingir uma finalidade positiva e nobre. Revolucionários democráticos não celebravam protestos violentos e com certeza não defendiam saques como uma maneira de comportamento político e social. Essa atitude em relação à pilhagem é muito diferente da visão expressada por Osterweil. Ela louva a depredação porque “ataca o cerne da propriedade, da branquitude e da polícia”. De acordo com seu relato, os saques “oferecem às pessoas uma sensação criativa de liberdade e prazer e ajuda e imaginar um mundo que poderia existir”. É por isso que ela acredita que “saques e protestos violentos são vivenciados como eventos alegres e libertadores”.

Formas de comportamento confinadas às universidades migraram para o resto da sociedade

O surgimento de uma nova filosofia que justifica esse tipo de protesto e os saques é um resultado direto da poderosa influência exercida pela política identitária no mundo anglo-americano. Nos Estados Unidos, até pouco tempo atrás, o uso de violência e de ameaças politicamente motivadas tendia ao confinamento dos câmpus universitários. O exercício da cultura de cancelamento sempre continha a implicação de que a força poderia ser usada contra o alvo cancelado. O que mudou é que, em meses recentes, formas de comportamento que estavam confinadas às universidades migraram para o resto da sociedade. No ambiente menos refinado da urbanidade norte-americana, a cultura do cancelamento adquiriu uma dinâmica muito mais sombria.

Felizmente, a celebração da pilhagem ainda é um esporte minoritário. No entanto, uma parcela significativa da mídia norte-americana tem sido cúmplice em minimizar a escala destrutiva dos protestos urbanos violentos. A recusa em reconhecer essa realidade foi exemplificada de maneira mais impressionante pela organização de mídia CNN. Em uma matéria que mostrava Kenosha tomada pelas manifestações e em chamas, o destaque dizia “protesto intenso, mas basicamente pacífico”. A relutância da CNN em reconhecer uma realidade totalmente destrutiva é um sintoma da relutância da mídia em mostrar os manifestantes sob uma luz negativa. É por isso que, na mídia norte-americana, a palavra protesto rapidamente está se tornando um eufemismo para protesto violento. Então, quando uma corte em Oakland, Califórnia, foi incendiada, a ABC News noticiou que uma “manifestação pacífica se intensificou”.

https://twitter.com/BackToTheWar/status/1302840662996516864

Ao ouvir a matéria da ABC, os alertas de George Orwell sobre abuso da linguagem vêm à mente. Quando uma mídia supostamente livre se recusa a pensar livremente e noticiar o que é evidente aos olhos de seus espectadores, você sabe que a liberdade está muito encrencada. Quando protestos violentos são ignorados e, em alguns casos, celebrados, o respeito pelo Estado de Direito está fatalmente comprometido. Agora entendo de verdade quando a garçonete me alertou sobre a possibilidade de uma guerra civil. Pessoas como ela sabem que seu modo de vida está sob ameaça quando o comércio para o qual trabalham pode se tornar um alvo legítimo para um “protesto intenso, mas basicamente pacífico”.

Leia também o artigo “O perigo do aumento da consciência racial”


Frank Furedi é professor emérito de Sociologia na Universidade de Kent, na Inglaterra. Colunista da Spiked, é autor de livros considerados clássicos sobre temas como medo, paranoia e guerra cultural, como How Fear Works (2018) e First World War — Still No End in Sight (2016). Seu último livro, Why Borders Matter: Why Humanity Must Relearn the Art of Drawing Boundaries, foi lançado em julho pela Routledge.

 

17 comentários
  1. Renato
    Renato

    Qualquer semelhança com “Guerra Mundial Z” e vários filmes e séries de zumbis, não é mera coincidência!

  2. Rodrigo Dardeau Vieira
    Rodrigo Dardeau Vieira

    Alberto, concordo com você, mas acrescento que as estratégias de Lenin também estão sendo usadas simultaneamente. 60 anos de Gramsci prepararam o terreno para a tomada do poder, e agora eles estão vindo para cima com tudo. É aí que entram os atos terroristas, tratados pela imprensa como “protestos” e “manifestações”, onde se usam abertamente a violência, a ameaça e a coação como instrumentos de ação política. Se as instituições (polícia, governantes, judiciário, legisladores) não reagir à altura, vão ficar cada vez mais acuadas e os EUA vão desmoronar sob o ataque dessas tropas fascistas, que são celebradas como “libertadoras” por intelectuais canalhas sem qualquer escrúpulo.

  3. Alberto Garcia
    Alberto Garcia

    Em primeiro lugar, quero dar o meu parabéns à Revista Oeste por não limitar o tamanho do texto nos comentários. O que esta acontecendo, na minha opinião, é que estamos colhendo 60 anos de Gramsci.

  4. Sandro Luis Batista Soares
    Sandro Luis Batista Soares

    Bha, isso não foi um comentário, mas sim mais uma reportagem explicativa e muito boa. Parabéns.

  5. Ney Pereira De Almeida
    Ney Pereira De Almeida

    CAPTUREI UM TRECHO DO ARTIGO – que julgo central para EVIDENCIAR um erro crasso de nossa intelectualidade que se mostra CEGA para as VERDADEIRAS ORIGENS E MOTIVAÇÕES de toda essa VIOLÊNCIA GROTESCA praticadas sob estímulo e patrocínio – até bem conhecidas dos iniciados. Trata-se da VELHA E SURRADA ESTRATÉGIA baseada no DIVIDIR PARA DOMINAR, praticada há mais de dois séculos, pela canalha SUPREMACISTA GLOBALISTAS que, desde seus GIGANTESCOS PREJUíZOS FINANCEIROS advindos da guerra de independência americana (que puseram fim na “vampirização” que exerciam sobre as Treze Colônias do Novo Mundo). Toda a fortuna que pagavam aos Britânicos foi insuficiente para a poderosa força militar deles SUFOCAR os “colonos rebeldes” e evitar que se tornassem uma Nação modelo de Independência e Liberdade – uma ameaça para a ganância megalomaníaca daqueles trilhardários psicopatas que aprenderam, ALI, que não controlavam as VARIÁVEIS POLÍTICAS e sempre estariam sujeitos a prejuízos colossais se não AGISSEM para IMPLANTAR UMA POLITICA GLOBALIZADA MUNDIAL, para que pudessem controlá-la. O banqueiro internacional Mayer Rothschild foi o precursor do Globalismo Político Mundial – o pretexto (falso) desde sempre era A BUSCA DE UM PRETENSO PACIFISMO HUMANISTA – O mundo inteiro subordinado a um só governo central mundial – sob uma única e hegemônica ideologia (a deles).
    O Trecho capturado diz:
    “Formas de comportamento confinadas às universidades migraram para o resto da sociedade
    O surgimento de uma nova filosofia que justifica esse tipo de protesto e os saques é um resultado direto da poderosa influência exercida pela política identitária no mundo anglo-americano. Nos Estados Unidos, até pouco tempo atrás, o uso de violência e de ameaças politicamente motivadas tendia ao confinamento dos câmpus universitários. O exercício da cultura de cancelamento sempre continha a implicação de que a força poderia ser usada contra o alvo cancelado. O que mudou é que, em meses recentes, formas de comportamento que estavam confinadas às universidades migraram para o resto da sociedade. No ambiente menos refinado da urbanidade norte-americana, a cultura do cancelamento adquiriu uma dinâmica muito mais sombria”.
    O primeiro erro GROSSEIRO é localizar a VIOLÊNCIA como “nativa” do mundo anglo-americano; o segundo é apontá-la como: “resultado direto da poderosa influência exercida pela política identitária”. Raro se ver bobagem (ou ENGODO) maior. A CEGUEIRA (ou a má-intenção) É PATENTE. A violência desmedida que vem ocorrendo nos EUA é APENAS mais UM ATO de uma ÓPERA BUFA, que nada tem de novo ou inventivo. Começou a ser desenhada, como foi dito por Rothschild e posto em prática já no curso do EMBUSTE JACOBINO da revolução francesa, passando por episódios havidos no oeste e no leste europeu; EPISÓDIOS DE VIOLÊNCIA MUITO MAIORES, COM MATANÇAS EM PRAÇA PÚBLICA ocorreram em vários países durante mais de 200 anos – SEMPRE (falsamente explicados)) por MOTIVOS apenas APARENTEMENTE DIFERENTES. Ao longo desses mais de dois séculos, já foram apontados como pretexto: o absolutismo totalitário e desumano da Monarquia Francesa: a brutal selvageria do escravismo imposto pela Industrialização; a necessidade da Humanização do operariado; as barbaridades pré e pós I Guerra Mundial; o ressurgimento da Alemanha com a ascensão de Hitler; a insurreição Bolchevique e a revolução comunista de 1917; os massacres para subjugação dos povos dissidentes do comunismo soviético (o hulodonor na Ucrânia); as barbáries da II Guerra Mundial e a divisão da Europa entre capitalistas e comunistas (e todos os genocídios praticados). Todos essas barbáries foram consequentes de EVENTOS ESTIMULADOS E FINANCIADOS PELOS CANALHAS GLOBALISTAS (que sempre lucraram horrores nos financiamentos de revoluções e guerras – sempre financiando todos os lados envolvidos). A intenção SEMPRE FOI A MESMA: dividir, dividir e dividir ATÉ que “quebrar” as unidades dos povos e torná-los fracos o bastante para aceitarem qualquer condição de vida. Isto é precisamente o que ESSA CORJA VEM CONSEGUINDO, a custa de vastíssimo investimento na formação de agentes de infiltração (duas fontes são a FABIAN LONDON SOCIETY E A LONDON SCHOOL OF ECONOMICS); na compra de mentes e consciências (um programa de corrupção ilimitado por todo o mundo); a compra de todas as GRANDES MIDIAS, AS PRODUTORAS CINEMATOGRÁFICAS, AS UNIVERSIDADES; OS CENTROS DIFUSORES DE ARTES E CULTURAS; OS PARTIDOS POLÍTICOS DE TODOS OS VIESES E – SOBRETUDO – A “CORRUPÇÃO” DE TODOS OS POLÍTICOS DOS GOVERNOS CONSTITUÍDOS E SUAS ESTRUTURAS POLÍTICO-ORGANIZACIONAIS (CONGRESSOS E ESTRUTURAS DE PODER EXECUTIVO E JUDICIÁRIO).
    A menção que o artigo faz ao surgimento das praticas de violência nos ‘campus” universitários expressa bem a estratégia de usar os jovens universitários como “modelos” de “marionetes”, bastante sedutor para atrair as pessoas comuns do povo às mesmas práticas.
    E muito mais…
    É preciso que se tenha textos que abordem COM MUITO MAIS PROFUNDIDADE ESSES EVENTOS QUE SÃO RESULTADO DE DESLAVADA MANIPULAÇÃO COM O OBJETIVO “CRIMINOSO” DE NOS ESCRAVIZAR.

    Uma questão que precisa ser dissecada É A INFAME DISSEMINAÇÃO DO PÂNICO PARA PROVOCAR A “PARALISIA” NA POPULAÇÃO E TIRAR-LHES A CAPACIDADE DE REAÇÃO, TORNANDO-NOS PRESAS FÁCEIS ÀS MANOBRAS IMPETRADAS PELO STF – POR EXEMPLO.
    AS ESTATÍSTICAS DOS CARTÓRIOS DE REGISTRO CIVIL, RESPONSÁVEIS OFICIAIS PARA CONSIGNAR TODOS OS ÓBITOS OCORRIDOS NO PAIS – são a melhor ferramenta para DESMORALIZAR o falso alarmismo e o criminoso isolamento social (o supra-sumo do divisionismo sem esforço – apenas usando a MIDIA sob um pretexto – aparentemente – lógico e justo, porém falso. As mortes apontadas foram forjadas sobre o número de óbitos costumeiros no pais, por causas-morte diferentes da alegada. UMA FRAUDE MUITO MAL FEITA, que tenderá a se repetir, se não for desmoralizada.

    1. Julio José Pinto Eira Velha
      Julio José Pinto Eira Velha

      Perfeito, que mente sadia.

  6. Elio Eduardo Diniz De Santi
    Elio Eduardo Diniz De Santi

    quando a situação fica binária, isto é, ou é totalmente a favor, sem discussão, se não é contra, totalmente contra, então a radicalismo acéfalo que atacam pessoas não envolvidas.
    Parece um bando de grevistas de um sindicato que, se vc não fizer parte, ganhar a estirpe de calhorda ou nazista

    1. Claudia Aguiar de Siqueira
      Claudia Aguiar de Siqueira

      Se não acordarem a tempo, a Guerra Civil está às portas. Já li relatos de que as pessoas não têm se sentido confortáveis em restaurantes, por exemplo. Há o medo de eclodir uma agitação, de repente, e tudo pode acontecer.

  7. Otacílio Cordeiro Da Silva
    Otacílio Cordeiro Da Silva

    Por que os negros bem-sucedidos de todo o mundo não fazem uma grande migração voluntária e vão todos para a África? Qualquer hora dessas este infeliz continente cai de joelhos diante dos chineses, que aproveitam a distração do mundo e vão comprando tudo que encontram pela frente. Chineses não são brancos muito menos negros. Coisas desse tipo é que eu chamo de suprema hipocrisia.

    1. PAULO GOUVEA
      PAULO GOUVEA

      Caro Roberto, convenhamos, o apocalipse seria hoje uma verdadeira benção pra essa humanidade cada vez mais estúpida. Essa pandemia provou, com raras exceções, que o medo nos condenará ao totalitarismo sem volta. De um lado a distorção semântica e o embuste das ideias, do outro, a espiral do silêncio. Nosso destino será decidido na eleição americana. Sem a reeleição de Trump, não haverá nem esperança no horizonte…

    2. Maria Regina Fonseca
      Maria Regina Fonseca

      o Governador Dória já fez diversos contratos com empresas chinesas(tem vídeos de declarações dele). São: compra de laboratórios, construção de linhas férreas. Um grande frigorífico do Paraná já foi vendido p chineses!

      1. Monica Marques
        Monica Marques

        Qual seria a intenção da CNN ? Não revelar uma realidade que poderia favorecer a reeleição de Trump?

  8. Roberto Gomes
    Roberto Gomes

    Eu estou perplexo! O que a mídia Branca, burguesa pretende??? Que se faça a revolução, qual??? Onde brancos vão entregar suas propriedades, e os negros terem escravos?? A bíblia tem uma passagem que diz: onde vira a época que haverá irmãos contra irmãos, filhos contra pais . Estamos no fim dos tempos. O apocalipse já está acontecendo.

    1. PAULO GOUVEA
      PAULO GOUVEA

      Caro Roberto, convenhamos, o apocalipse seria hoje uma verdadeira benção pra essa humanidade cada vez mais estúpida. Essa pandemia provou, com raras exceções, que o medo nos condenará ao totalitarismo sem volta. De um lado a distorção semântica e o embuste das ideias, do outro, a espiral do silêncio. Nosso destino será decidido na eleição americana. Sem a reeleição de Trump, não haverá nem esperança no horizonte…

      1. Maria Regina Fonseca
        Maria Regina Fonseca

        concordo 100 por cento que teremos coisas péssimas se a Esquerda (Democrats) ganhar as eleições americanas!

  9. Marcelo Gurgel
    Marcelo Gurgel

    O mundo está de pernas pro ar.

  10. Érico Borowsky
    Érico Borowsky

    Excelente artigo !

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