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Edição 44

Duas mulheres. Ou dois sucos de laranja

A derrapagem do embaixador chinês lembrou o fiasco dos jornalistas em Buenos Aires

Augusto Nunes
-

No fim da tarde, os dois jornalistas da revista Veja desembarcaram em Buenos Aires com a imaginação bailando ao som de sensualíssimas letras de tango. Do aeroporto foram para o hotel no centro da cidade com a libido repartindo com Carlos Gardel a interpretação de Por una Cabeza. Apressaram o check-in e subiram para o apartamento prontos para a missão noturna definida já na decolagem no Brasil.

— Hoje vamos pegar mulher — repetiu o repórter sem ter sequer desafivelado a mala.

— Vamos — endossou o fotógrafo antes de terminar a contagem dos cabides enfileirados no canto do guarda-roupa.

— Começamos pela Corrientes — alegrou-se o repórter, caprichando na pose de expert em noite argentina.

La calle que nunca duerme… — animou-se o fotógrafo, tentando camuflar a escassa intimidade com o sotaque portenho.

Saíram do hotel às 9 da noite. Nas cinco horas seguintes, com sucessivas escalas em pizzarias, bares, churrascarias e cabarés, exercitaram as pernas num buquê de ruas e avenidas — Corrientes, Florida, Rivadavia, Maipu, Tucumán e outras relíquias do velho centro. Poucas esquinas deixaram de ver passar a dupla movida a libido, mas a noitada foi um fiasco: nenhum deles conseguiu companhia feminina. Os dois estavam a 5 metros da entrada do hotel quando o repórter resolveu que ainda não chegara a hora da rendição. Haveria uma tentativa derradeira.

— Você faz de conta que está muito bravo, vai para o elevador sem cumprimentar ninguém e deixa o resto comigo — disse ao fotógrafo.

Também com cara amarrada, o pai da ideia rosnou um “buenas noches” ao cruzar a portaria guardada por um homem de cabelos brancos, que pareceu intrigado com as carrancas da dupla que, ao deixar o hotel horas antes, exibia o sorriso do mais otimista amante latino. Os dois subiram pelo elevador em silêncio e mudos entraram no apartamento. O repórter sentou-se numa das camas de solteiro, empunhou o telefone, discou o número da portaria e fez a encomenda com voz de sargento que perdeu a paciência:

Yo quiero dos mujeres!

O homem de cabelos brancos não entendeu direito que o queria exatamente aquele brasileiro de humor instável. E pediu-lhe que repetisse a solicitação.

Dos mujeres! — subiu o tom o repórter. — Dos mujeres! Dos chicas! Dos muchachas!

E então desabou a réplica tempestuosa. Muitos decibéis acima do necessário para que também o fotógrafo ouvisse tudo, o porteiro quis saber se aquele estrangeiro insolente por acaso achava que hotel era puteiro, perguntou se estavam confundindo a Argentina com um imenso viveiro de messalinas, sugeriu que requisitasse mulheres aos familiares no Brasil, sublinhando cada frase com insultos e palavrões. Grogue com a bronca, o repórter esperou que o temporal amainasse para murmurar o pedido alternativo:

Entonces, yo quiero dos jugos de naranja.

Pôs o telefone no gancho, doou ao fotógrafo o segundo suco de laranja e foi tentar dormir.

•••

Lembrei-me do fiasco na Argentina ao conhecer o desfecho da mais recente missão confiada pela ditadura chinesa ao embaixador no Brasil, Yang Wanming. Por determinação de Xi Jinping, gerente-geral da obscenidade comunista fundada em 1949, o impetuoso diplomata abriu a semana propondo uma barganha inverossímil. Em troca da liberação dos insumos necessários para a produção de vacinas contra a covid-19, retidos em Pequim, o governo brasileiro deveria demitir o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O presidente Jair Bolsonaro reagiu à exigência com uma mensagem atulhada de elogios a Araújo. Desconcertado, Wanming miou: já que a barganha ultrajante não colara, os chantagistas se dariam por satisfeitos com uma nota do Planalto celebrando as boas relações entre os dois países.

Os jornalistas que queriam mulheres conformaram-se com sucos de laranja. O embaixador que jurava não admitir menos que a cabeça degolada de um ministro contentou-se com um curto palavrório em burocratês castiço. Mas o confronto dos dois episódios escancara um detalhe de dimensões siderais. Os protagonistas do fiasco em Buenos Aires recordam aquela noitada em meio a risos e gargalhadas. Se os donos da China suspeitarem que Wanming acha divertido o fracasso da missão que tentou cumprir na capital do Brasil, vai aprender do jeito mais difícil que, como disse Mao a seus discípulos, “a guerra é a diplomacia com mortos, e a diplomacia é a guerra sem mortos”. Previsivelmente, as sombras que povoam o horizonte do embaixador apressaram a entrada em ação dos sócios do Clube dos Amigos, Simpatizantes e Adoradores da República Popular da China, o CASAREPOCHIN.

(República Popular da China: eis aí um codinome e tanto para o país asiático cujos governantes revogaram há mais de 70 anos todos os valores republicanos e continuam controlando do parto à morte o que dizem, fazem ou pensam os cidadãos comuns. Só tem direito à existência o partido comunista. Não há eleições: a cúpula decide quem vai mandar em quem e quem vai governar o quê. Os que ousam discordar são presos, mortos ou simplesmente desaparecem. Os meios de comunicação são estreitamente vigiados por censores que não se contentam com a ausência de críticas: todo jornalista deve também louvar a clarividência dos condutores da nação. Nada disso preocupa os sócios do clube, todos preocupados em tempo integral com a preservação da democracia ameaçada por Bolsonaro. Não há limites para o cinismo no mundo dos libertários de picadeiro.)

O deputado Rodrigo Maia, por exemplo, resolveu despedir-se da presidência da Câmara fantasiado de presidente da República. Depois de visitar o embaixador para uma conversa reservada, culpou o governo brasileiro pela criminosa retenção de vacinas e insumos. Durante uma entrevista coletiva em São Paulo, o governador João Doria sacou do coldre o tresoitão retórico para proibir a freguesia de criticar os negociantes malandros. “Tratem bem a China!”, advertiu. “Respeitem a China! Se necessário, eu iria à China para buscar um acordo, sim!”. Que acordo?, quer saber a imensidão de brasileiros crentes de que está tudo acertado desde o dia em que Doria fechou contrato para a aquisição de milhões de doses de CoronaVac. Já que o governador exige respeito também a milenares tradições chinesas, que tal aproveitar o possível regresso a Pequim para encarar publicamente uma sopa de morcego?

No calendário chinês, acabou em 31 de dezembro de 2020 o Ano do Rato. O balanço da semana sugere que, no Brasil, o Ano do Rato chegou ao fim de janeiro sem prazo para terminar.

Leia também o artigo de Rodrigo Constantino nesta edição, “Chantagem chinesa?”

25 comentários
  1. Alirio Luiz Humel
    Alirio Luiz Humel

    Como novo assinante, somente agora li o artigo, assim como estou fazendo com os outros, mesmo que já um pouco desatualizado ou fora do contexto. A Revista Oeste, com seus colaboradores, traz a luz do fim do túnel da imensa escuridão que nos tem sido implantada. O mais impressionante é que nós, um pouco (ou muito) conservadores deixamos que tal situação chegasse ao nível que está.
    Augusto, você consegue dizer verdades com pitadas de humor e irreverência. Parabéns.

  2. Ivan Rabello Ferreira
    Ivan Rabello Ferreira

    A China protagonizou, junto com a Russia, a maior revolucao cultural na Historia da Humanidade. Hoje vivemos num mundo ideologicamente pasteurizado (como diria Olavo de Carvalho). Levaremos alguns seculos para desfazer essa ideologia nefasta que domina a mente de bilhoes de criaturas. A Revista Oeste ja da os primeiros passos para essa contra-revolucao. Vamos prestigia-la.

  3. Antonio Carlos Almeida Rocha
    Antonio Carlos Almeida Rocha

    muita audácia desse embaixador…tem que ser devidamente enquadrado mesmo, por isso meus parabéns ao Bolsonaro!! querem tutelar o Brasil, só com a fraude de 2022, quando tentarão colocar um presidente capacho deles…

  4. Fabio R
    Fabio R

    Augusto você presenciou diversos “bravateiros” ao longo da sua carreira.
    O problema é que o “calça atochada” tem o apoio das TVs para parecer o salvador da Pátria.
    Canalha, o Dória sempre foi, mas passou dos limites de fdputice.
    Ele foi a Miami tomar Vacina! Isso mesmo, tomou a vacina por lá, segundo o motorista do Uber é claro…

  5. Artur Cesar Passoni
    Artur Cesar Passoni

    Vida longa à você Augusto, é muito bom ver tanta lucidez num Brasil acéfalo.

  6. Robson Oliveira Aires
    Robson Oliveira Aires

    Ótimo texto.

  7. daryush khoshneviss
    daryush khoshneviss

    Excelente Augusto ! Fico aqui pensando – se os papéis se invertessem, ou seja, o embaixador da China passasse a ser o repórter em Buenos Aires e o repórter a ser o embaixador, será que a estória seria diferente?…tenho minhas dúvidas.

  8. Claudio Haddad
    Claudio Haddad

    A verdade é que ambos paises (Brasil e China) são dependentes entre si. Alimentos, maquinas industriais, insumos medicos, fertilizantes,etc , tudo gera uma interdependencia e logicamente uma complementariedade comercial. E assim deve ser encarada a relação comercial dessas nações.
    O embaixador chines já tinha revelado seu carater arrogante em outras ocasiões e outros paises , e seria bom lembrar que ele não tem autonomia para agir dessa forma, a não ser que se trata de uma movimentação de peças do imenso tabuleiro de xadrez mundial.
    Portanto, seriedade, altivez ,soberania e respeito fazem parte de qualquer cardapio comercial entre nações. Os vendilhoes do templo, sobejamente conhecidos, serão desmascarados e a eles o rigor da lei.
    Parabens pelo artigo, mais uma prova do oasis que se tornou a Oeste, nesse deserto de ideias e pensamentos

  9. Francisco Ferraz
    Francisco Ferraz

    Caro Augusto, é uma delícia ler os seus textos…a analogia com a história dos jornalistas em Buenos Aires é bem interessante…Agora cabe a nós todos começar a pensar…como faremos para frear essa enorme dependência que temos em relação a esses “chinos” (desculpem, foi influência do Espanhol que li no texto do Augusto) ? Alguns comentários aqui apontam para o fato de que a dependência é bilateral, ou seja, eles também dependem muito de nós…o que está correto, porém eles são a segunda economia do mundo e nós extremamente dependentes do agro negócio para nossa balança comercial e de um bilhão de coisas para consumir (não apenas bugigangas)…Na verdade é uma sinuca de bico e convoco a todos os leitores e patriotas que comecem a pensar (e agir) para que, ao menos, tentemos sair dessa arapuca!

  10. Antonio Carlos Neves
    Antonio Carlos Neves

    Então Augusto, fica claro que celebridades politicas, imprensa tradicional tipo Estadão, múmias tucanas e “cientistas”, infestam o noticiário claramente no intuito de destruir o governo Bolsonaro antes de 2022. Como entendo que não conseguirão, peço ao jornalista mais corajoso para enfrentar o Judiciário, que inicio constantes artigos, comentários e manifestações a respeito do voto impresso, única forma de AUDITAR e RECONTAR se solicitada por qualquer partido, as urnas eletrônicas, especialmente quando afirma que são seguras e nunca houve fraudes, o iluminado Barroso. Afinal, por que o STF declarou inconstitucional o voto impresso aprovado pelo Congresso Nacional em 2015, com o falacioso argumento: “violação do sigilo e liberdade do voto”, e o Congresso do Maia sequer questionou? Por que temer o voto impresso que é a única forma de dar transparência às urnas eletrônicas?
    Augusto Nunes, ajude-nos a evitar graves conflitos em 2022, opinando sobre a necessidade do voto impresso para calar qualquer contestador.
    Fui tucano desde Montoro e Covas, mas não são mais suportáveis.

  11. Natan Carvalho Monteiro Nunes
    Natan Carvalho Monteiro Nunes

    Excelente artigo, Augusto. Dei muita risada com o caso dos dois jornalistas em Buenos Aires ???.

    Sobre a China, ela é quem precisa de nós. Infelizmente o PCC consegue dar ‘passa-moleque’ em alguns políticos fracos por aqui, como são os casos do Botafogo Maia e Joãozinho “calça apertada” Doria. Por causa de moleques fracos como eles, um embaixadorzinho de meia-tijeja chinês começa a pensar que pode fazer qualquer coisa no mais importante país da América do Sul.

  12. Ricardo Contieri
    Ricardo Contieri

    Nem precisa aprovar o texto, delicioso de se ler!
    Será que o povo mundial não irá acordar que não se trata de pandemia e sim de grana, muita grana? Governantes e governadores INSENSIVELMENTE condenando pequenos empresários a MORTE sem lhes dar sequer uma única alternativa? Criando uma legião de desempregados com uma mentira de que é para o seu bem? Neste país onde milhares de pessoas ao ano morrem nas filas de hospitais há décadas?
    Onde estão os patriotas, ONDE?

  13. José Josué Nunes
    José Josué Nunes

    Belo texto. Chegou a hora de o Brasil ser grande o suficiente para não depender de nada da China, principalmente insumos. Aí então será possível falar grosso com eles

  14. Eládio Torret Rocha
    Eládio Torret Rocha

    Esse saltitante senhor que atende pelo nome de João Dória é tão sério e respeitável quanto a sua indecente decisao de trancar os paulistas em casa e viajar, belo e formoso, para se resfestelar, sem máscara e sem vergonha, em uma Miami livre das restriçoes deixadas para trás, no Estado que governa (?), para serem cumpridas pelo povo pagador de impostos. Um escândalo!
    Augusto, excelente texto. Uma vez mais. Parabens.

  15. Ayr De Almeida Gosch
    Ayr De Almeida Gosch

    Com a China não tem negociação. Choque de Civilizações à vista. Vamos à luta e se precisarmos de um recuo estratégico: Que seja para o OESTE!!!

  16. SALOMÃO BATISTA
    SALOMÃO BATISTA

    É ASSIM QUE SE USA LETRAS E PALAVRAS PARA REVELAR VERDADES SOBRE FATOS OCULTOS DEBAIXO DO MANTO COMUNISTA.

  17. Luzia Helena Lacetda Nunes Da Silva
    Luzia Helena Lacetda Nunes Da Silva

    Mais um texto saboroso.

  18. Décio João Gallego Gimenes
    Décio João Gallego Gimenes

    Poucos são os que falam de maneira precisa o que a China representa e qual o seu método. A China é um grande país, mas o Brasil também é (pelo menos potencialmente). No Brasil ainda há democracia, coisa que essa onda comunista também fala que tem. Augusto expõe as tramas desse pessoal com sutileza única e envolvente.

  19. Marcio Cruz
    Marcio Cruz

    Esse embaixador chines, depois de atuacao na Argentina e Chile (deixando um rastro de facil deteccao), resolveu “dar as cartas” no Brasil. Reuniu-se com governadores contrarios ao presidente. Reuniu-se com presidente do Senado e da Camara. Idem com o Tofolli… Tudo sem a participacao do Itamarati. Agora reuni-se com o Maia para “negociar” condicoes para envio de insumos da vachina… Atribuicao do Executivo,
    Esse senhor , intometido chines, nao conhece a praxis diplomatica ?

    1. PAULO ROBERTO HARDMAN
      PAULO ROBERTO HARDMAN

      Augusto, na minha opinião excelente artigo.
      À propósito me intriga o tratamento obsequioso e quase subserviente dado ao partido comunista chinês( não ao povo chinês) por grande parte da mídia e governos e o tratamento dado por potências europeias ao partido nazista na década de 30. Geopoliticamente o PCC deixará cair a máscara quando tentar invadir Taiwan.

  20. Jose Angelo Baracho Pires
    Jose Angelo Baracho Pires

    Devemos respeito ao povo oprimido da China, não aos crápulas comunistas que são capazes de tudo, até terem como interlocutores Doria e Maia, para sacanear uma nação inteira.
    O nosso grande Ozires Silva, tlvz já tenha se arrependido de participar do grupo, contratado pelo PCC, para criar a fórmula de introduzir a China no mundo capitalista, para em 20 anos consolidar-se como 1a. Potência mundial.
    Olha, se não fosse a crise europeia de 2.008, anunciada pelo luladrão, como apenas uma “marolinha” aqui no Brasil , em 2016 o intento se realizaria.
    Os métodos são questionáveis, pois o PCC mira perdedores e investem nesses crápulas, que incompetentes, se atreveram a administrar a nação.
    Ineptos, não conseguem ver que 90 milhões de brasileiros os trocam pelo staf governamental que colocamos em 2.018, acabando com o conluio entre os 3 poderes.

  21. Bruno Fortini Veloso
    Bruno Fortini Veloso

    Ótimo texto, Augusto. Se devemos respeito ao povo e à tradição chinesa, então que reconheçamos o governo de Taiwan – o que resta da verdadeira república, deposta por uma horda de comunistas.

    1. Alvaro Luiz Devecz
      Alvaro Luiz Devecz

      Esse fritador de pastel, deve ser sobrinho bastardo de algum dirigente e só está fazendo merda no cargo.

    2. Anibal Manoel Laurindo
      Anibal Manoel Laurindo

      Sempre que um amigo me adverte sobre o nobre tratamento que devemos dispensar a China, por ser nosso maior parceiro comercia, foco me questionando : Porque não é o contrário…..? Droga, não ouço ninguém enxergando como enxergo essas relações. Da minha janela, vejo um pais com 1,5 bilhões de estômagos cheios de rãs, morcegos, cobras, baratas e ratos…. Vejo também, que quase metade dessa multidão já foi transferida para o conforto das cidades, onde até por falta de opção, almoçam com os dedos segurando uma SUCULENTA coxa de frango, uma costelinha de porco ou um bife de alcatra da melhor carne bovina do planeta. Todas essas delícias são compradas aqui no nosso ensolarado, chuvoso, de solos planos e abençoado PAÍS – único no planeta. Em troca, a China nos vende bugigangas, quinquilharias, e alguns manufaturados… todos muuuuito dispensáveis. Dito isto, que é verdade, me vem a mente uma pergunta simples e até obvia : Porque nós é que temos que ficar de joelhos ? Será que é reflexo do nosso complexo de “Vira Latas”..? Porque eles sim tem um problemão…! Nós não… se pedirmos pro Luciano da AVAM, montar uma fábrica e produzir aquelas bugigangas e quinquilharias, 100 dias depois ele bota pra funcionar. Claro, ele só não vai ter a mão de obra escrava que os chineses usam, mas aí é só buscar uma autorização da ONU e pronto….!!!
      NOSSA POSTURA COM NOSSO PARCEIRO DEVE SER DE RESPEITO… RECÍPROCO RESPEITO. O BOLSONARO ESTÁ CERTO, E DEVE BOTAR A ABIN NO ENCALSO DELES AQUI DENTRO DO NOSSO PAÍS.

      1. Roberto Souza Negreiros
        Roberto Souza Negreiros

        Cara, você foi perfeito!!! Concordo com cada palavra sua! Parabéns!

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