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Edição 05

O perigo mora numa praça em Brasília

Qualquer movimentação de tropas é menos assustadora que uma conversa em voz baixa entre Gilmar Mendes e Rodrigo Maia

Augusto Nunes

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O presidente da República é um milico de carteirinha, tem como vice um general e governa em sintonia com oficiais instalados em cargos estratégicos. Por que tantos militantes que votaram em Jair Bolsonaro seguem empunhando a bandeira da “intervenção militar”? Estariam insatisfeitos com o desempenho do chefe de governo e seus ministros fardados? Nada disso, informam os comandantes da tropa de soldados à paisana. Todos querem que Bolsonaro e o grupo que trocou a farda verde-oliva pelo terno cinza-planalto permaneçam onde estão. Mas exigem que o Congresso e o Superior Tribunal Federal sejam varridos da Praça dos Três Poderes. Removidas as pedras do caminho, e com o apoio explícito e incondicional do Exército, da Marinha, da Aeronáutica e do Povo, Bolsonaro enfim daria um jeito no Brasil.

Os intervencionistas são primos-irmãos dos devotos da seita que tem em Lula seu único deus.

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