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Edição 61

Um discípulo da liberdade

No aniversário de João Paulo II, a mensagem sempre contemporânea do papa cujo legado vai muito além da religião

Ana Paula Henkel
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Antes da 1ª Guerra Mundial, o território polonês foi dividido entre os impérios alemão, russo e austro-húngaro. Essas potências, juntamente com França e Grã-Bretanha, lutavam pelo domínio do continente. Embora a Polônia não existisse como Estado independente, sua posição geográfica e suas terras entre as potências em combate foram testemunhas de muitas batalhas e terríveis perdas humanas e materiais entre 1914 e 1918. No rescaldo da guerra, após o colapso dos impérios, a Polônia se tornou uma República independente.

No país ainda devastado, a jovem Emilia Kaczorowska descobre que está grávida e é aconselhada a abortar. Se prosseguisse com a gravidez, poderia perder a própria vida. “Sua gestação está seriamente em risco e não há possibilidade de concluí-la, nem de você ter um filho saudável”, disse um dos melhores médicos da região onde morava. Além do quadro clínico complexo, Emilia estava em uma nação ameaçada por instabilidades, conflitos armados e invasões. De modo que o aborto parecia mesmo uma solução plausível. Apoiada pelo marido, a jovem aceitou o risco e decidiu ter o bebê, ainda que lhe custasse a vida. Em 18 de maio de 1920, na cidade de Wadowice, após meses de angústia e uma gravidez delicada, nasceu Karol Józef Wojtyla.

Como toda criança, Karol adorava praticar esportes como futebol e esqui. Ainda na adolescência, desenvolveu o gosto pelas artes. Como ator e dramaturgo, chegou a participar de diferentes grupos teatrais. Sua paixão pelo palco era profundamente ligada ao desejo de manter vivas a cultura e as tradições polonesas.

Em 1939, com a invasão alemã da Polônia na 2ª Guerra Mundial, a universidade na qual o jovem Karol estudava foi fechada, e ele, obrigado a se alistar no serviço militar e trabalhar em uma mina de calcário. Aos 20 anos, já não tinha por perto mais nenhum membro da família. Todos estavam mortos. Nos anos seguintes, interessado na vida sacerdotal, o jovem polonês se dedica aos estudos de forma clandestina, absolutamente secreta e escondida dos alemães. Em janeiro de 1945, as tropas nazistas deixam a cidade e a vida no seminário volta ao normal. A ordenação sacerdotal de Karol Wojtyla acontece no ano seguinte, em 1º de novembro de 1946.

E aqui começa uma nova história para o jovem polonês e para o mundo.

Em 1958, então com 38 anos, Karol Wojtyla é ordenado bispo auxiliar de Cracóvia. Nove anos depois, é nomeado cardeal pelo papa Paulo VI. Após onze anos de intenso trabalho e defesa da fé como cardeal, a Igreja o escolhe para uma nova missão. Ele é eleito papa pelo segundo conclave papal de 1978 — convocado após a morte precoce de João Paulo I, que liderou a Igreja Católica por apenas 33 dias, depois de suceder a Paulo VI. Os sinos da Basílica de São Pedro, no Vaticano, anunciavam que Karol Wojtyla, agora João Paulo II, era o novo pontífice.

Os católicos amam o papa João Paulo II por sua santidade, como demonstrado, entre outras formas, por seu evangelismo pregado na premissa do amor ao próximo e pela longa resistência no papado, apesar de sua doença. Para historiadores seculares, no entanto, nenhuma das realizações do santo papa, beatificado em 2011 e canonizado em 2014, parece maior do que seu papel no final da Guerra Fria e na queda do comunismo soviético.

Em 9 de novembro de 1989 caía o Muro de Berlim, sinalizando o absoluto colapso do comunismo na Europa Oriental. Foi um momento lembrado vividamente por aqueles que atravessaram a devastação e os horrores do regime. Porém, poucos se lembram do evento crucial alguns meses antes, em junho de 1989, quando a Polônia finalmente realizou eleições livres e justas. Os comunistas não conquistaram um único assento no Parlamento. Com os resultados impressionantes do pleito, todo o bloco do leste foi destruído, com destroços espalhados até a base do Muro de Berlim. A Polônia havia se tornado um pavio aceso nos fundamentos da Cortina de Ferro.

Uma pessoa que não se surpreendeu com o catalisador das eleições polonesas foi o primeiro papa polonês da Igreja, seu primeiro papa eslavo e seu primeiro papa não italiano em 455 anos. Uma década antes daquelas eleições históricas, quando questionado sobre qual país queria visitar primeiro, João Paulo II não hesitou na resposta. Planejou ansiosamente um retorno triunfante à sua pátria. As autoridades comunistas também planejaram a viagem. Esconderam do mundo os detalhes da santa visita ao país tomado pelos marxistas, numa vã tentativa de parar o que parecia ser inevitável.

A recepção ao papa foi colossal. Um milhão de pessoas entoavam nas ruas da capital polonesa: “QUEREMOS DEUS! QUEREMOS DEUS!”. A Polônia mostrava ao mundo que não se entregaria aos comunistas. A Praça da Vitória em Varsóvia era, até ali, conhecida como um símbolo de resistência ao totalitarismo da 2ª Guerra Mundial. Na visita de João Paulo II, tornou-se símbolo de resistência ao totalitarismo da Guerra Fria.

Foi durante sua homilia, escrita pelo papa à mão e que ele sabia de cor, que o filho polonês entregou uma mensagem não apenas para os católicos ou para os cristãos em geral. A mensagem também atingia os comunistas ateus que fecharam as portas do diálogo, das fronteiras, dos sistemas econômicos, das culturas e civilizações sob seu controle: o poder salvador da fé cristã fará seu sistema colapsar. E isso foi apenas o início de uma avalanche contra o mundo comunista. A declaração mais significativa na homilia, a afirmação política mais forte do pontífice em todos os nove dias no país, onde 13 milhões de pessoas o seguiram, era categórica: “Não pode haver Europa justa sem a independência da Polônia marcada em seu mapa!”.

Ele nos mostrou que acima de crenças e ideologias está a defesa inviolável da liberdade

Foi um tiro ouvido em Moscou. Nada mais precisava ser dito. O Kremlin sabia, e os poloneses também, que era uma declaração significativa. Ali estava uma voz que não devia — e não podia — ser suprimida. Ali estava uma voz que não tinha medo; como nas palavras da frase que ele usou em inúmeros e inesquecíveis discursos e que se tornaram uma de suas marcas registradas: Non abbiate paura!”. Não tenham medo.

Após a visita de 1979, era impossível para a Polônia permanecer a mesma. No ano seguinte, o sindicato Solidariedade foi fundado no estaleiro de Gdansk,  espalhando-se por todo o país e reunindo mais 10 milhões de membros, um terço da força de trabalho local. Historiadores acreditam ser seguro afirmar que o Solidariedade foi o maior movimento de protesto não violento da História. Mesmo que os não crentes fossem proeminentes na liderança do sindicato, sua natureza católica e cristã era inconfundível. Os trabalhadores em greve não queriam apenas ganhos materiais ou políticos. Cobravam que o governo respeitasse sua dignidade e os direitos dados por Deus. Durante os protestos do Solidariedade, os trabalhadores rezavam e os padres celebravam missas. Imagens de João Paulo II e da Virgem Negra de Czestochowa eram carregadas por todo o país.

Os comunistas temiam o pavio da liberdade e fé que João Paulo II acendia por onde passava. Em 1981, enquanto cumprimentava os fiéis diante das câmeras de TV na Praça de São Pedro, o papa foi baleado por Mehmet Ali Agca, um agente búlgaro. O assassino treinado esperou o dia todo por sua chance. Usando arma semiautomática, disparou quatro tiros à queima-roupa, atingindo o papa na mão e no abdômen. O pontífice desabou nos braços de seus assessores, enquanto fiéis agarraram o autor dos disparos, impedindo uma tentativa de fuga. O médico responsável pela cirurgia de João Paulo II disse que a bala que cortou o abdômen não atingiu sua veia abdominal principal por 5 ou 6 milímetros. Se aquela veia tivesse sido cortada, o papa teria sangrado até a morte em cinco minutos. Em 1983, João Paulo II visitou Ali Agca na prisão para perdoá-lo. (Dê uma chegadinha ali no YouTube e assista às fortes imagens do atentado, mas também do perdão e amor ao próximo de uma maneira poucas vezes vista na humanidade.)

Foi também em 1983 que o papa visitou a Polônia pela segunda vez, logo depois que o governo local impôs a lei marcial para suprimir o movimento pela democracia. O papa se reuniu com o general Wojciech Jaruzelski e pediu a outros países que suspendessem as sanções econômicas. Ele também defendeu publicamente os sindicatos independentes como porta-vozes da luta por justiça social. Nos anos seguintes, o papa continuou a encorajar o movimento pela democracia com discursos semanais no rádio em polonês. Em 1989, num contexto de movimentos de abertura do líder soviético Mikhail Gorbachev, o governo polonês concordou com a realização de uma mesa-redonda de negociações com representantes do Solidariedade e da Igreja Católica.

Como resultado dessas negociações, as eleições de junho de 1989 levaram à formação de um novo governo, liderado por um primeiro-ministro não comunista. Em poucos meses, o Muro de Berlim caiu e os regimes comunistas ruíram na então Checoslováquia e na Romênia. A busca pela independência de outros Estados do bloco soviético e nas repúblicas sob controle do Kremlin finalmente levou ao fim da União Soviética, em 1991.

“Tudo o que aconteceu na Europa Oriental nestes últimos anos”, escreveu Gorbachev em 1992, “teria sido impossível sem a presença desse papa e sem o importante papel, incluindo o papel político, que ele desempenhou no cenário mundial.”

Não dá para descrever o legado de Karol Wojtyla em apenas um artigo. Há incontáveis vertentes a ser abordadas, como sua amizade com o presidente norte-americano Ronald Reagan e com a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, relacionamento que foi estratégico para o fim da Guerra Fria e a queda do Muro de Berlim. Como um líder religioso, o papa levou multidões a professar a fé cristã por todo o mundo, abalando as bases ateístas do comunismo. João Paulo II foi muito mais que um papa. O bebê que quase não nasceu, e depois arriscou a própria vida, viajou o mundo inteiro, estabeleceu diálogo com outras religiões e chefes de Estado. Ele nos mostrou que acima de crenças e ideologias está a defesa inviolável da liberdade.

Com a alma forjada na severidade de reais conflitos, São João Paulo II foi excepcionalmente preparado para enfrentar o comunismo. A Polônia perdeu a 2ª Guerra Mundial duas vezes, primeiro para os nazistas e depois para os comunistas. Quando menino, Karol Wojtyła viveu sob a opressão de ambos. Muito antes de se tornar papa, havia concluído que o conflito com o comunismo era, em última análise, um conflito no reino espiritual.

Para nós, que vivemos em tempos estranhos, com ordens executivas draconianas e projetos de tirania espalhados pelo mundo sob um falso manto de bondade e preocupação em meio a uma pandemia, a mensagem ressoa insistentemente, como os sinos da Basílica de São Pedro ao anunciar um novo papa: non abbiate paura.

Leia também “Estado laico, sim. Mas não antirreligioso”

54 comentários
  1. Anderson Rodrigues do Nascimento
    Anderson Rodrigues do Nascimento

    Maravilhoso artigo! Em meio a tanta desinformação somos refrescados com a lucidez de Ana Henkel. Pena que, nós católicos , não aproveitamos a riqueza que os homens de fé nos deixaram, esta capaz de nos fortalecer na luta contra o mal dos tempos modernos. Apesar de tudo a mensagem ainda é forte, “não tenhais medo”.

  2. Ricardo Avila Chalhub
    Ricardo Avila Chalhub

    QUEREMOS DEUS, OBRIGADO ANA

  3. Eduardo de Azevedo
    Eduardo de Azevedo

    Ana, você a cada dia aprimora seus conhecimentos e retribui para nos leitores em excelentes artigos.

  4. Nilson Octavio Campos Lobo E Silva
    Nilson Octavio Campos Lobo E Silva

    APLAUSOS, MUITOS!

  5. MARCOS HONORIO BELLUZZO
    MARCOS HONORIO BELLUZZO

    Parabéns Ana! Como sempre, excelente!

  6. Carlos Martins
    Carlos Martins

    Ana Amo vc!

    1. Jorge Luiz Soares Ribeiro
      Jorge Luiz Soares Ribeiro

      Mais um excelente artigo Ana Paula, agora a respeito daquele que foi um dos mais importantes líderes contemporâneos do mundo. Parabéns.

  7. Carlos Martins da Veiga
    Carlos Martins da Veiga

    Que texto incrível. A narrativa nos impede de parar de ler. Quanto à mensagem, fica demonstrado que os ideais da esquerda comunista não são bem comum e solidariedade, se resumem em poder totalitário para os poucos do partido.

  8. Nerdilan Jorge De Lima
    Nerdilan Jorge De Lima

    Ana, belíssimo artigo, ainda há esperança na nossa mídia.
    Grato

  9. Valcirnei Souza da Silva
    Valcirnei Souza da Silva

    Fantásticas, a vida e a obra do Papa João II. Parabéns, pela reportagem, revista Oeste.

  10. Reginaldo Parreira Soares
    Reginaldo Parreira Soares

    Parabéns Ana Paula, pelo resgate histórico desse Santo Papa e um dos homens mais importante da histórica luta contra o comunismo!
    Parabéns, também, a Revista Oeste!

  11. Gilson Herz
    Gilson Herz

    Ana Paula Henkel, parabéns pelo artigo. Valeu e vale cada centavo investido na assinatura da Revista Oeste.

  12. Lucas Borges Rodrigues De Sá
    Lucas Borges Rodrigues De Sá

    Top! sem palavras! parabéns!

  13. Gabriela Sudbrack Crippa
    Gabriela Sudbrack Crippa

    Excelente

  14. Decorozo Ortiz De Lima
    Decorozo Ortiz De Lima

    Ana Paula, em seu último parágrafo dessa memorial coluna, eu, realmente tenho a convicção de que SÃO TODOS PIGMEUS, OS ALI INDIRETAMENTE CITADOS. No caso brasileiro, os tiranetes de plantão estão disfarçados de políticos corruptos, governadores, prefeitos e mais os infames “ministros de stf”. São o que há de pior, pela falta absoluta de humanidade, de respeito, de dignidade para com os mais fracos e necessitados. É UM DESCASO, UM ACINTE. Acompanhei, sou contemporâneo desses acontecimentos, desde a chegada de Karol Jósef Wojtyla ao seu papado e a derrubada do muro de Berlim. Aqui, o que realmente falta aos acima citados, é a MORALIDADE, CARÁTER, JUSTIÇA, LIDERANÇA, AMOR, FÉ, CARIDADE … Todas as virtudes que o Papa João Paulo II possuía e compartilhou com o próximo !!! *** Em tempo: Também sou fã e admirador do ex-presidente Regan e da Ministra Margaret Thatcher, pelo esforços que ambos fizeram por um mundo melhor !!!

  15. Ernesto Quast
    Ernesto Quast

    Parabéns pelo texto, parecia estar assistindo às histórias do Tiago (YouTube), no ImperiosAD. Uma pessoa de bem faz a diferença, quando se coloca a serviço do próximo!

  16. Antonio Carlos Almeida Rocha
    Antonio Carlos Almeida Rocha

    pois é, mesmo não me considerando um católico (cristão sim), admirava esse papa. O mesmo não posso dizer do atual (que inventou uma desculpa para não vir ao maior país católico do mundo na comemoração dos 300 anos da sua padroeira, sob o mandato do “golpista” Temer- fosse a Dilma a presidente aposto que ele teria vindo).

  17. Hildebrando Luiz Demenis
    Hildebrando Luiz Demenis

    Maravilha! Saúde e sucesso, Ana.

  18. João Antonio Chiappa
    João Antonio Chiappa

    Não posso deixar de agradecer pelo artigo Ana. Obrigado, mais uma vez.

  19. Nagib José Boulos
    Nagib José Boulos

    Coincidentemente estou lendo a biografia de João Paulo II de Bernard Lecomte. Uma pessoa “especial”!
    Trecho da indrodução: “O livro tem duas partes. A primeira traça o percurso de Karol Wojtyla, de sua infância na Polônia até sua eleição pelo conclave de outubro de 1978. A segunda relata os vinte e cinco anos do pontificado de João Paulo II. Uma não existe sem a outra: o leitor poderá constatar sobretudo que, ao tornar-se papa, o cardeal Wojtyla já havia quase tudo pensado, dito e feito – a respeito do comunismo, da moral sexual, das relações com os judeus, das relações com a ciência etc. Eis, por sinal, um dos bons motivos de divisar na mesma perspectiva a vida de Karol Wojtyla e a ação de João Paulo II. Elas são indissociáveis e compõem o destino ímpar de um papa extraordinário.”
    Parabéns pelo artigo!!

  20. Ronaldo Marques
    Ronaldo Marques

    Ana Paula, excelente artigo em um momento histórico em que a frase “Non abbiate paura” é determinante para o futuro da humanidade. Uma pena que o atual “ocupante” do papado não chega aos pés de S. João Paulo II, e não se posiciona protegendo os cristãos no mundo todo.

  21. Paulo Antonio Neder
    Paulo Antonio Neder

    Ana, é emocionante ler um artigo tão belo e, apesar de não longo, tão profundo. Deveria ir para os anais da Revista Oeste.

  22. Fernando Luiz Teixeira Dantas
    Fernando Luiz Teixeira Dantas

    Sensacional artigo da nossa campeoníssima Ana Paula #5, medalhista olímpica e membro das duas seleções mais talentosas da História do Brasil: a de vôlei de 89-96 e a dos colunistas da revista Oeste.

  23. José Carlos Dantas Caldas
    José Carlos Dantas Caldas

    Texto maravilhoso, como sempre. A mão de Deus agindo através de sua mente brilhante. Parabéns.

  24. Adalberto Franco Netto Telles
    Adalberto Franco Netto Telles

    Parabéns, Ana, um lindo artigo.

  25. Roberto de Almeida Augusto
    Roberto de Almeida Augusto

    Parabéns Ana Paula pelo artigo.

  26. Maria Regina Reis Gomes
    Maria Regina Reis Gomes

    Que texto brilhante Ana Paula, parabéns pela sensibilidade. A lembrança do Papa João Paulo II, Santo Papa João Paulo II me emociona.

  27. Cristina S Oshima
    Cristina S Oshima

    Bom relembrar João Paulo II, um papa de verdade, que combateu o comunismo e pregava o Evangelho.

  28. Mauricio Mariano Fontes
    Mauricio Mariano Fontes

    Ser humano excepcional. Gigante da raça humana. Cristão autêntico.

  29. Paulo Gustavo Pinto Cesar De Carvalho
    Paulo Gustavo Pinto Cesar De Carvalho

    Muito obrigado, Ana. Admiro muito os seus artigos. Parabéns!

  30. Adriano Fernandes
    Adriano Fernandes

    Non abbiate paura: “o poder salvador da fé cristã fará seu sistema colapsar”

  31. Antônio Carlos Holanda da Silva
    Antônio Carlos Holanda da Silva

    Muito obrigado.

    1. Hermes Hermes
      Hermes Hermes

      João Paulo II foi um santo vivo.Ele bem sabia o valor da liberdade que tirou a vida de toda sua família.Litou enquanto vida tinha por este sonha por toda Europa Oriental.
      Como santo que é está ao lado do nosso bondoso Deus.

    2. Hermes Hermes
      Hermes Hermes

      Tive a santa oportunidade de vê-lo bem de perto e senti no seu olhar a luz de um santo.Vi de perto e me encarou e cumprimentou.
      Isso aconteceu em Fortaleza – Ceará,em 1980, mais ou menos.Ate hoje sinto a santidade do seu olhar.

  32. Francisco de Assis Bonfati
    Francisco de Assis Bonfati

    Eu acabei me emocionando e li em voz alta para a minha esposa esta linda aula da história que em parte nós vivemos.

    1. Francisco de Assis Bonfati
      Francisco de Assis Bonfati

      “non abbiate paura”

  33. Carlos Benedito Pereira da Silva
    Carlos Benedito Pereira da Silva

    Parabéns, uma verdadeira aula sobre o Papa Paulo II, que desconhecia. Sensacional.

    1. Teresa Guzzo
      Teresa Guzzo

      Minha mãe teve o grande privilégio de receber de suas mãos uma benção especial.

    2. Erasmo Silvestre da Silva
      Erasmo Silvestre da Silva

      Como é difícil combater o mal. Obg Ana Paula pela aula. Até 2018 eu pensava ao contrário

  34. Jurema Sandra de Oliveira
    Jurema Sandra de Oliveira

    Minha mãe, católica e que me educou em sua fé, matém um quadro de João Paulo II na sala até hoje. É muito triste ver hoje em dia um papa que se curva diante do comunismo e que flerta com o aborto depois de uma figura espetacular como Karol Wojtyla. Muito obrigada, Ana Paula por sua coragem em expor toda essa podridão que é o comunismo.

  35. Ludymilla G. F. Bonfim
    Ludymilla G. F. Bonfim

    Lindo artigo, Ana.
    Homens sujeitos a obedecer a Deus, podem e vão mudar o mundo.

  36. Agnelo A. Borghi
    Agnelo A. Borghi

    E saber que agora temos um papa minúsculo que flerta com o comunismo. Verdadeiro anticristo.

  37. ROBERTO JOSE DIAS
    ROBERTO JOSE DIAS

    excelente Ana Paula .vou tentar imprimir para meu neto de 16 anos .

  38. José Antonio Braz Sola
    José Antonio Braz Sola

    Excelente e histórico artigo, Ana Paula; parabéns !
    Como católico praticante que sou, tenho certeza de que nossa Igreja acertou ao canonizar São João Paulo II, um homem santo já em vida.Ele realmente, como dizia São Paulo, “combateu o bom combate”.
    Artigo para ler e guardar para sempre. Maravilhoso !

  39. Marcellus Fontenelle
    Marcellus Fontenelle

    Mais um excelente artigo, Ana.
    Líderes como João Paulo II são uma raridade nos tempos atuais.
    E o atual sumo pontífice não nos inspira confiança, dadas sua posições ideológicas políticas e sociais…
    João Paulo II nossa faz falta…
    Abraços

    1. Teresa Guzzo
      Teresa Guzzo

      Papa João Paulo segundo, ficará sempre na memória de quem acompanhou sua história de vida,homem e religioso excepcional.A vida o escolheu para viver e ser um grande Papa,nos deixou muitos ensinamentos como mostra Ana Paula em um artigo primoroso,como sempre.

      1. Erasmo Silvestre da Silva
        Erasmo Silvestre da Silva

        Como é duro combater o malefício. Obrigado Ana Paula pela aula de história. Eu que só descobri a realidade das ideologias em 2018

  40. Marco Tulio Clivati Padilha
    Marco Tulio Clivati Padilha

    Parabéns Ana Paula, excelente artigo! Abordagem com profundidade e sensibilidade sobre a contribuição desse papa que realmente fez a diferença.

  41. Antonio Almeida
    Antonio Almeida

    Muito bom.

  42. Luiz Antônio Alves
    Luiz Antônio Alves

    Justa homenagem. Meus pais muito admiravam o Papa João Paulo II.

    1. Marcelo Gurgel
      Marcelo Gurgel

      Texto emocionante, parabéns Ana.

  43. Rodrigo Kairys
    Rodrigo Kairys

    Ana, mais um ótimo artigo. A aula inaugural do seu curso sobre a trinca: Reagan, Thatcher e João Paulo II é emocionante. Grande beijo!

  44. Alex Augusto Lorensatti
    Alex Augusto Lorensatti

    Excelente artigo Ana Paula! Não conhecia a história de João Paulo II. Ler uma história dessas e ver que o atual papa vem de um país que há pouco liberou o aborto, sem um posicionamento energicamente contrário do pontífice, é no mínimo intrigante.
    Não devemos mesmo ter medo, mas lutar por nossos ideais e que, em meio a momentos sombrios, possam surgir mais lideranças que acreditem na liberdade.

  45. Gustavo H R Costa
    Gustavo H R Costa

    Parabéns Ana Paula. Linda homenagem ao papa que mais contribuiu para um mundo mais próspero e livre da escravidão comunista!

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