No mesmo dia em que foram escalados titulares e suplentes da Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada no Senado para investigar delinquências ocorridas durante a pandemia de covid-19, a direção de Oeste entendeu que aquilo merecia atenções especiais. A lista de convocados parecia chamada oral em pátio de cadeia. A surpresa virou espanto com a escolha do relator: Renan Calheiros, um notório prontuário ainda em liberdade. Sim, no faroeste à brasileira produzido pela Era PT é o vilão que persegue o xerife. Mas incumbir Renan de investigar patifarias é algo como instalar Marcola, o chefão do PCC, no Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Uma CPI desse calibre exigiu a montagem na redação desta revista de uma Controladoria de Pilantras e Impostores, formada por jornalistas que nunca tratam a verdade a socos e pontapés. Assim nasceu a CPI da CPI. A orientação repassada aos investigadores limitou-se a dois lembretes: 1) ver as coisas como as coisas são; 2) contar o caso como o caso foi. Honrado com o cargo de relator, tive a missão facilitada pelo esforço dos engajados na força-tarefa e, sobretudo, por constatações feitas por J.R. Guzzo e Silvio Navarro. O resumo das conclusões traduz o bom trabalho da CPI da CPI. Aos fatos.
A origem
Os inimigos de Jair Bolsonaro jamais aceitaram o resultado das eleições de 2018. Assim que a apuração dos votos terminou, os devotos do derrotado tentaram impedir a posse do vitorioso, com o pretexto de que teria feito mau uso das redes sociais durante a campanha. De lá para cá, o governo federal não conheceu um só minuto de sossego. Mesmo nos fins de semana, feriados e dias santos, continua a luta da tropa formada pela esquerda parlamentar, por políticos que só têm compromissos com os próprios interesses, por figurões do Judiciário que enxergam um imperador quando contemplam o espelho e por uma imprensa que vê na derrubada do presidente da República a razão de sua existência. Os conspiradores fazem o diabo para impedir que o governo funcione. A mais recente ofensiva ficou por conta da CPI instaurada pelo Senado, por ordem do Supremo Tribunal Federal, para provar que o vírus chinês, no Brasil, não matou ninguém. Os mais de 600 mil mortos foram vítimas do genocídio praticado por Jair Bolsonaro.
O G7
Os partidos que deveriam defender o governo conseguiram quatro vagas no time titular. Apenas Marcos Rogério, de Rondônia, soube enfrentar com competência a ferocidade dos sete oposicionistas, escolhidos entre o que há de pior no Senado. Já na sessão inaugural, o relator Renan Calheiros, de Alagoas, o presidente Omar Aziz, do Amazonas, e seu vice Randolfe Rodrigues, do Amapá, deixaram claro que o parecer estava pronto e as conclusões estavam concluídas. Mas ficariam seis meses em campo para que a torcida brasileira conhecesse melhor os integrantes do que ficaria conhecido como G7. Má ideia. Quem ainda ignorava o caso ficou sabendo que Aziz foi anexado à fila de investigados no Supremo Tribunal Federal por ter tripulado um desvio de verbas destinadas à saúde que somaram R$ 260 milhões. Envolvidos no mesmo caso de polícia, foram presos a mulher e dois irmãos do agora conselheiro. Em julho, Arthur Virgílio Neto afirmou que Aziz só escapou de uma CPI da Pedofilia instaurada pela Assembleia Legislativa graças à interferência do ex-senador e ex-prefeito de Manaus. “A pedido de sua mãe, respeitável e querida senhora, livrei-o de uma dura condenação penal e da desmoralização completa”, contou Virgílio.
O Brasil que pensa e presta foi apresentado aos chiliques e faniquitos de Randolfe, uma voz de castrato à procura de ministros do STF interessados em aumentar a confusão. A plateia entendeu também que as semelhanças entre o relator e o presidente não apareceram agora. Faz tempo que os dois são casos de polícia. Ganharam notoriedade ou voltaram ao palco outros integrantes do G7. (Nada a ver com o grupo das equipes que lideram o campeonato brasileiro de futebol. Esse G é de Gangue, com maiúscula.) O senador Otto Alencar, da Bahia, é médico formado, mas não veste um jaleco há muitas décadas. Para mostrar que ainda lembra que o antibiótico chegou depois da sulfa, resolveu animar o auditório com pegadinhas. Por pouco não perguntou a alguma Vossa Senhoria se sabia a diferença entre um vírus e um ovário. O senador Humberto Costa, de Pernambuco, mostrou-se tão preparado para socorrer algum doente quanto Otto Alencar. Mas meio mundo lembrou que o mais aflitivo soprano do PT foi aquele ministro da Saúde que se meteu no escândalo dos sanguessugas e acabou ganhando do Departamento de Propinas da Odebrecht o codinome Drácula.
O covidão
O G do G7 foi escancarado já na largada pela demarcação das fronteiras do território a ser devassado pela CPI. Na linha de tiro estavam Bolsonaro e todos os que se moveram desde março de 2020 nas cercanias do presidente da República. Ficaram fora os 27 governadores e mais de 5.500 prefeitos do Brasil. O alto comando da CPI fez de conta que estava na China, combatendo o inimigo no berço, quando o Supremo Tribunal Federal resolveu que caberia aos administradores estaduais e municipais a montagem e a execução da estratégia para a guerra contra a pandemia. Cuidariam da missão como bem entendessem e com plena autonomia. Nenhuma decisão tomada por governadores e prefeitos poderia ser modificada, muito menos vetada, pelo governo federal.
Cabia ao Planalto arranjar a verba e pagar auxílios de emergência a quem perdeu emprego e renda por causa da repressão ao trabalho, à produção e à atividade econômica imposta pelas “autoridades locais”. Previsivelmente, juntaram-se aos estragos feitos pelo coronavírus surtos de incompetência, desperdício de bilhões de reais e uma ladroagem explícita de dimensões amazônicas. A decretação do estado de calamidade pública é uma gazua que, graças à dispensa de licitações e concorrências públicas, permite queimar e embolsar dinheiro até com a polícia por perto. As “autoridades locais” receberam ao longo do último ano, em verbas federais, cerca de R$ 60 bilhões para cuidar da epidemia. Cuidaram do que acharam mais urgente. Aumentar o patrimônio da família, por exemplo.
Entre março de 2020 e julho de 2021, registraram-se bandalheiras bilionárias em todos os Estados. Provas robustas acumulam-se nos porões de centenas de prefeituras. Ainda assim, a CPI pilotada por sete senadores que viravam oito, nove ou dez quando se tornava necessária a solidariedade de suplentes negou-se a enxergar a portentosa onda de saques. Wilson Witzel conseguiu a proeza de ser despejado do governo do Rio antes de chegar à metade do governo. Pousou na CPI como “convidado”, berrou um falatório de inocente injustiçado, combinou com os anfitriões uma “sessão secreta” e foi dispensado de explicações sobre o caso dos hospitais de campanha que foram pagos sem terem existido. Intimados por uma CPI de verdade, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, talvez reencontre na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte seu “irmão de alma” Carlos Gabas, que por decisão do Consórcio Nordeste chefiou o combate à pandemia e o ataque às verbas federais. Fraternalmente, foram poupados pelos detetives de picadeiro que até o começo desta semana agiram em Brasília. Será mais difícil driblar a CPI potiguar, que sabe como tratar fabricantes de álibis mambembes.
O relator
Em 2007, ao tropeçar em outra pilha de patifarias, Renan Calheiros era presidente do Senado. Encorajado pelo acervo de dossiês que coleciona e, segundo a lenda, guardam um colosso de deslizes protagonizados por dezenas de políticos, propôs um acordo aos colegas: toparia renunciar se o mandato não fosse cassado. Escapou por pouco da aposentadoria precoce, atestam trechos de um bate-boca com o cearense Tasso Jereissati ocorrido quando a degola ainda lhe ameaçava o pescoço:
— Renan, não aponte esse dedo sujo pra cima de mim! Estou cansado de suas ameaças.
— Esse dedo sujo infelizmente é o de Vossa Excelência. São os dedos dos jatinhos que o Senado pagou.
— Cangaceiro, cangaceiro de terceira categoria!
— Seu merda… — rebateu Renan.
Nesta semana, lá estava a assinatura de Tasso, representante do PSDB na CPI, endossando o palavrório que ergue um monumento à pilantragem e à impostura. O senador cearense não pode ter esquecido o que Renan fez antes daquele duelo verbal em 2007 — nem ignora o que andou fazendo nos últimos 15 anos. Mas também Tasso parece achar que o Grande Satã a exorcizar é Jair Bolsonaro, e que essa tarefa patriótica justifica as mais repulsivas tessituras. Alianças do gênero exigem prodigiosas acrobacias. Deve-se esquecer, por exemplo, que a CPI passou ao largo dos governadores larápios para evitar que a relação de depoentes incluísse Renan Filho, candidato ao Senado, ou Helder Barbalho (filho do suplente Jader Barbalho), em busca de um segundo mandato no Pará.
Tentativas de intimidação mais de uma vez provocaram, em vez de temor, gargalhadas nacionais
Dez inquéritos em tramitação no Supremo Tribunal Federal atestam que Renan ainda é o recordista na modalidade bandidagem com direito a foro privilegiado. Outros três correm em sigilo ou sob segredo de Justiça. A marca seria ainda mais impressionante se o reincidente compulsivo não tivesse conseguido arquivar dez inquéritos por falta de provas, por decurso de prazo ou por amizade incestuosa entre réu e juiz. “É falso que sejam 17 os inquéritos em tramitação no Supremo Tribunal Federal que envolvem Renan Calheiros. São nove”, comunicou há poucos meses uma agência de checagem. A subserviência da imprensa velha e suas agências natimortas induziu Renan a dar um passo bem maior do que a perna. O relator pediu a quebra do sigilo bancário da rádio Jovem Pan, de uma produtora de documentários e de alguns sites conservadores, sob a acusação de que disseminavam fake news sobre a pandemia. Causou estranheza a abrangência da devassa nas contas: Renan queria que fosse examinada a movimentação financeira a partir de 2018, quando ninguém podia prever a aparição do vírus chinês. A reação dos próprios aliados aconselhou-o a transferir para Drácula a ideia de jerico e a conformar-se com os agrados do jornalismo euforicamente submisso.
Tentativas de intimidação mais de uma vez provocaram, em vez de temor, gargalhadas nacionais. Foi assim ao comparar o Brasil de Bolsonaro à Alemanha de Hitler. Ao dissertar sobre Hermann Goering, divertiu a plateia ao pronunciar em cangacês castiço o nome do temido nazista: “Góringue”. Durante o depoimento do empresário Luciano Hang, resolveu emparedar o depoente com a interpelação fulminante: perguntou-lhe se também lidava com “creptomoeda” e “biticóio”. Hang replicou com o jab na testa: “Nem sei o que é isso”. Mas nenhuma ousadia resultou tão desastrosa quanto a ideia de transformar Bolsonaro em “genocida”. Na véspera da apresentação do relatório, Renan foi alertado por advogados: seria mais fácil para o relator provar que é um homem honrado do que convencer qualquer juiz da pertinência da acusação. A retirada da sandice que julgava suficientemente grave para garantir o impeachment transformou o senador alagoano no disseminador da mais desprezível fake news registrada desde o começo da pandemia.
Ansioso por safar-se da desmoralização, Renan piorou as coisas. Colocou na cabeça — e no relatório — que Bolsonaro deveria pelo menos ser punido por “epidemia com resultado de morte”. O Código Penal informa que só se enquadra nesse crime quem causa um surto de bom tamanho “mediante a propagação de germes patogênicos”. Teria Bolsonaro capturado num laboratório chinês um bando de vírus responsáveis pelo maior desastre sanitário dos últimos 100 anos, e saído pelo mundo contaminando amigos e inimigos?
Ouça o conselho amparado nas conclusões da CPI da CPI, senador: agora sossegue. Melhor curtir enquanto é tempo a liberdade inexplicável. E leve junto Omar Aziz. Os dois, como o resto da turma, devem desculpas aos homens e mulheres agredidos e afrontados numa CPI que, como constatou J.R. Guzzo, nunca se dispôs a apurar com honestidade erros eventualmente ocorridos no combate à pandemia. O G7 não investigou coisa alguma. O que fez foi ocultar crimes. Comportou-se nos interrogatórios como uma delegacia policial de ditadura; ofendeu, perseguiu e pisoteou os direitos das testemunhas como cidadãos e como seres humanos. A seita dos insolentes e a tropa de choque arrogante só acusaram, como se os interrogados fossem criminosos comprovados e já estivessem condenados antes que pudessem abrir a boca. A CPI da CPI concluiu que, ao fim dos interrogatórios, os inquisidores é que deveriam ouvir dos depoentes a merecidíssima voz de prisão.
Leia também “A insolência dos farsantes”
Augusto Nunes, você pode ser processado pelo Marcola ao compará-lo com o Renan Calheiros.
Parabéns Luis pela sua lucidez! Tudo nessa vida tem limite, até defesas ufanistas e pelegas deste desgoverno como faz esse jornalista, que outrora foi brilhante e reconhecido por nossa sociedade ao longo dos anos, mas que agora, se vê absolutamente cego e totalmente fora da realidade da situação precária que vive o nosso país, com desmandos e incompetência generalizada desse péssimo presidente da República! Lamento que um jornalista tão importante da nossa imprensa termine a sua carreira de foma tão lamentável e melancólica, ao se prestar de “tribuno” de um dos piores governos e presidente de nossa história, juntamente com Lula e Dilma! Meus pêsames!
Parabéns, Augusto Nunes! Brilhante texto! E simplesmente magistral sua maneira de revelar como neste país as tais “capitanias hereditárias” se perpetuam, com seus “mãe de fulano” e “pai de sicrano” comandando o teatro.
Renan “Canalha” deveria se sentir envergonhado lendo esse magistral artigo. Infelizmente não o lerá porque tem o cérebro apequenado.
Magistrais textos. “As usual”. A minha assinatura tem valido cada centavo pago.
Augusto sintetizou essa imoralidade. Esses personagens são doentes mentais e caras de pau. Só quem embarca na nau dos ignorantes bate palmas pra isso.
Perfeito. Essa CPI afronta a inteligência dos brasileiros. Duro é q alguns energúmenos a defendem, enquanto os lobos se atiçam em sua sede de poder… lamentável.
Essa é uma verdade totalmente nua e disponível a todos que são maiores de 18 e menores , só nao ver quem não quer. Parabéns por essa edição. A gente se V na próxima.
Um primor de texto. Parabéns!
Augusto Nunes, certeiro, na mosca. Isso sim é um relatório de CPI. Parabéns.
Luis, em que Planeta você habita?
Va procurar o caminhao de onde voce caiu, ptista asqueroso. Um idiota que ja saiu definindo que alguem é respnsavel “por um terço das 610.000 Vidas e AMores Perdidos” ja assina o atestado de patifaria esquerdista. vá trabalhar, aspirante de caetano veloso
Arthur Virgílio Neto confessa o crime de prevaricação e ninguém faz nada???
Irretocável. Parabéns Augusto Nunes.
Parabéns ao relator Augusto Nunes pelos aspectos abordados em seu relatório final da CPI da CPI e o melhor de tudo, sem utilizar o dinheiro do contribuinte. Abraços a toda equipe integrante do Pingo nos IS
Minha alma clama para que eu e minha família deixemos esse país do faz de contas. Que abandonemos essa terra onde o cangaceiro ladrão persegue o xerife e nunca mais apareçamos por aqui. Que não olhemos mais para traz quando sairmos dessa terra onde Supremos são medíocres,senadores e deputados são corruptos, onde o sistema é podre e degradado. Nada nesse país medíocre foi feito para dar certo a não ser a desonestidade, a incompetência e a corrupção!
Tenho o mesmo sentimento seu, Alexandre. Só não me vou daqui devido à idade: 75 anos. Esta republiqueta bananeira só deu certo para os políticos (sem exceção!), os funcionários públicos, e o judiciário em todo o seu segmento. A população que se f***!
Excepcional artigo. Desmontou cada uma das narrativas e erros cometidos pela CPI sob a liderança dessa dupla indecente..
Augusto Nunes mais Guzzo .ai não dá é muita sacanagem para esses “jornalistas atuais e mídia corrupta São jornalistas com historia caráter principios e valores
Perfeito
O objetivo da CPI foi cumprido. Internamente não vai levar nada, mas serviu para classificar o Presidente da República como genocida da humanidade. O fato de ele ter destinado 420 bilhões de reais aos estados e municípios para combater a pandemia e ter tornado o Brasil o quarto país do mundo em vacinação parece não ter sido levado muito em conta.
Parabéns Jovem Pan, parabéns Pingo Nos Is e toda sua equipe de jornalistas de altíssima qualidade cultural e moral. Agora com a Jovem Pan News, o telespectador que presa pela informação, prestada com dignidade, seriedade e livre de amarras ideológicas, econômicas e morais, sente-se, enfim, estimulado a sentar-se frente a uma tela de tv, para acompanhar o que acontece no nosso Brasil. O que já está bom, vai ficar ainda melhor, com a chegada do Caio Copolla e Alexandre Garcia. P A R A B É N S !
Para ficar nos anais do (verdadeiro) jornalismo. Parabéns, Augusto!
Cancelar com a Crusoe, e assinar esta revista, foi uma das coisas sensatas que fiz, vale cada centavo.
Eu também!
Maravilha de reportagem!!
Concordo com cada palavra.
Uau! Deixa aí na memória digital do mundo pra’ quem quiser, no futuro, conhecer um pouco do real significado dos parlapatões do senado.
Mestre Augusto Nunes, essa CPI só serviu para desmoralizar o já desmoralizado senado e principalmente mostrar que o Bolsonaro estava certo desde o início, felizmente estou do lado certo que são a população de bem que enxerga nessa CPI falta de honestidade e finalidade.
Parabéns, Augusto! Por textos como este que eu assino a revista.
A cegueira causada por ódio e cede de poder tomou conta dos cabeças da CPI. Como o presidente, que não pode fazer nada na pandemia, poderia ter sido a causa das 600k mortes. Será que morreram apenas bolsonatistas que seguiram seus supostos conselhos absurdos e por isso os institutos de pesquisa atestam Lula ganhando no primeiro turno? As multidões em todo lugar no qual o presidente vai talvez não tenham assistido suas lives e nem visto as barbaridades das quais a grande imprensa o acusa.
Gostaria de enaltecer ao grande jornalista Augusto Nunes é um privilégio ler e escutar seus pensamentos e ideias sobre a política forte abraço e continue nos mostrando as verdades e seus ideais do país !!!
Artigo maravilhoso, meu querido. Seu texto tem lirismo, algo raro no jornalismo. O melhor texto do Brasil.
MAGISTRAL, AUGUSTO….UM DIA, ALGUM ESCRITOR OU JORNALISTA ISENTO ESCREVERÁ UM LIVRO SOBRE ESSA PIADA DE MAU GOSTO QUE FOI A CPI.
SUGIRO QUE ESSE SEU ARTIGO SEJA O RESUMO DESSE LIVRO, CONSTANTE NAS PRIMEIRAS PAGINAS, E DESTACADO EM NEGRITO
Síntese magnífica, Augusto Nunes.
Peço a Deus que a verdade seja exposta na história, contrariando a malta no poder.
Excelente texto! Senti quando acabou. Parabéns!
Está reportagem redimiu o jornalismo brasileiro.
Irretocável! Um texto grandioso. Parabéns, Augusto Nunes! Parabéns, Revista Oeste pela exposição dos fatos e pelo farol da liberdade que é, na escuridão da imprensa brasileira.
Lavou minha alma ao ler a mais brilhante análise dessa CPI que foi uma vergonha.
Temos que divulgar essa obra prima do excepcional Augusto
Caro Augusto! Como sempre, impecável na análise, clareza de ideias e português perfeito. A revista Oeste e seus JORNALISTAS com todas as letras maiúsculas, nos brindam semanalmente com informação verdadeira. Me sinto grata por poder assinar a revista. Parabéns!
Parabéns Mestre
artigo inquestionável.
Será q o Azia teria coragem de participar de um “Direto ao Ponto”.
Impecável. Augusto Nunes sendo Augusto Nunes! Obrigada por existir, Revista Oeste.
Que super artigo! Lavador de alma… Já reli e lerei de novo e de novo… Melhor que o texto, só o encaminhamento do Senador Eduardo Girão, que, segundo ele, a CPI prevaricou, já que “o G7 não investigou coisa alguma. O que fez foi ocultar crimes.” Sejamos otimistas. Leiamos bons textos. Energizemo-nos com boas vibrações. Deixemos que os que saíram dos bueiros e das profundezas retornem para lá.
Perfeito Roberto Fakir . Porto Feliz perdeu pouquíssimas pessoas(2) apesar de ter 50.000 devido ao prefeito inteligente que forneceu gratuitamente logo no começo medicamentos que diziam que não tinham eficacácia, mas, tiveram sim pois todos se precaveram e tomaram
Parabéns Augusto Nunes Você é um exemplo de jornalismo sério e independente. e quem não é serio é nossa justiça que falha e tarda sempre .
Texto excelente, recheado de fina ironia! Gostei de conhecer o vernáculo usado
por Renan, que segundo o articulista é o “cangacês castiço”! Parabéns Augusto!
Texto excelente! fINA
Acompanho o relator da CPI da CPI.
Perfeito, esse foi o melhor relatorio da CPI.
Parabéns pelo trabalho. Não perco um “Os Pingos nos IS”. Só queria entender por que após a maciça manifestação popular de 07/09 o pres. foi se aconselhar com o Temer e não ouviu o povo. Gostaria de saber tua opinião sobre isso.
Essa CPI, por exemplo, escondeu que nos últimos 50 dias morreram 6 pessoas em Serrana(45 mil habitantes, com coronavac) e em Porto Feliz morreram 2 pessoas(50 mil habitantes, com ivermectina).
Texto dissecando as vísceras da CPI
Relatada por um alagoano que há 15 anos atrás era um careca, com alguns fios de cabelo pixain(sic), que fez implante capilar na Bahia com o dinheiro do povo, que tem mais de 9 processos, mal educado, fanfarrão, blefador, ladrão, essa CPI vai para o lixo.
Roberto : Talvez até aquela pensão pelo bastado foi pg com $ público via empreiteira ou rachadinhas. És um “santo”.
Disparos em massa de críticas infundadas e falsas narrativas contra um governo eleito democraticamente e que está trabalhando e se esforçando diariamente pelo bem-estar de toda a comunidade. Isto é Verdade. Outras conclusões, diferentes desta, são Fake.
Augusto ÉS AUGUSTO ! Sentimos muito orgulho de sua lucidez! O Brasil precisa de muitas pessoas como você! Parabéns!
Realmente um MESTRE! Parabéns!!!
Ainda bem que existe Augusto Nunes para denunciar tanta safadeza com tanto brilhantismo.
Impossível não parabenizar Augusto Nunes, J. R. Guzzo e Silvio Navarro por este artigo devastador (este, sim, devastador, viu, Andréa Sadi?) com sua seriedade e informações reais e isentas…e pensar que o país tem que perder tempo com estas investigações em cima de calhordas como Calheiros, Aziz e Randolfe…ninguém merece….
Augusto Nunes impecável como sempre…Parabens..Para mim esse circo de horrores serviu para me mostrar a face imunda de Omar Aziz, Oto Alencar pois não os conhecia e nunca tinha ouvido falar deles …Já Randofe, Dracula dois conhecidos pilantras a procura de holofotes usando a dor das pessoas para fazer política …E pilantrao xerifao vagabundo Renan ..esse todos sabemos o seu objetivo…nenhum deles estavam preocupados com as famílias que perderam seus entes queridos…foram seis meses de gastacao de dinheiro público, hipocrisia, desrrespeito as mulheres médicas e a classe médica…
Parabenizo Marcos Rogério, Senadores Virão, Jorginho pelo excelente trabalho e que todo tempo desmascara o tal G7….
Seja permitido corrigir, a meu juízo, uma injustiça: de registrar as atuações por igual competentes e vigorosas, não apenas do Marcos Rogério, mas também dos senadores Girão, Jorginho e Heinzen , dentre outros q ali compareceram para a defesa da verdade. De registrar, também, a conduta pouco louvável do senhor Artur Virgílio, ex-prefeito de Manaus e integrante desse partideco q se chama PSDB, quando atuou para livrar a cara de um sujeito acusado de um crime hediondo (pedofilia). E não custa lembrar q o tal do AZIA e família foram também acusados de roubo de mais de 200 milhões da saúde do estado do Amazonas. Quanto ao saltitante, acho q a CPI revelou ao Brasil uma boa dupla de castrato: o saltitante e o vampiro. Permito-me fazer uma correção e, por dever de Justiça, um registro: o governador Renan Filho não é candidato à reeleição, pois exerce o segundo mandato (essa a correção); e tanto no primeiro quanto no atual mandato tem sido reconhecido como um dos melhores governadores do estado de Alagoas dos últimos tempos (o registro). Gestão eficiente, competente e sem a mais mínima nódoa de corrupção em seu governo. Não posso deixar de registrar, quanto ao senador baiano (Oto), que se trata de um sujeito repulsivo, estupidamente mal educado e que não pode representar a boa gente da Bahia…
muito boa sua coluna! gostei.parabens.
Fantástico esse Dr. Augusto Nunes, deste a porrada na cara daquela gazela que o sigo com mmmmuuuiiita atenção, mas essa redação acima o Sr. superou. Congratulations.
Mais uma vez, uma CPI jogou fora chances de ouro. Mas também, com esse grupelho de b***a, não poderia se espelhar alguma coisa.
Perfeita e límpida a análise.
Até quando este fôro privilegiado vai existir? Será que precisaremos de uma constituinte?
Por enquanto só nos cabe não votar nos canalhas.
Esse modelinho de constituição é isso aí, estamos de mãos e pés amarrados, é daí pra pior, só se vê direitos deles, para o pavão o rigor da lei e deveres.
Apesar de indigesta, a CPI foi uma das mais importantes iniciativas impostas pelo STF. Desnudou ao povo brasileiro personagens que, nos porões, assaltavam e assaltam os cofres públicos. Saber quem são, apresentar a folha corrida de cada um, expor a bagagem de podridão que cada um carrega deverá induzir o puxar da descarga. Que vão todos visitar a fossa e o poço sumidouro.
Maravilhoso texto, sempre bons artigos. Pago com gosto R$ 19,90 por mês para ler boas matérias
Sensacional!!!!! Parabéns Augusto Nunes!!!
Texto perfeito, de chorar e rir, de pensar e repensar, de arregalar os olhos e enxergar com a mente
Obrigada Augusto Nunes
Parabéns Augusto, sempre nos esclarecendo. Peço que nos ofereça brevemente uma matéria sobre o trabalho legislativo desses inúteis senadores do G7. Sobre RANDOFE RODRIGUES já constatei que votou contra a reforma trabalhista, previdenciária, a MP871 de combate às fraudes da previdência e pasmem, o marco legal do saneamento que virá sanear MACAPA capital do AMAPÁ , estado que Randolfe representa no Senado, a pior das cidades em saneamento básico. Vamos lá Augusto Nunes ajude-nos a conhecer qual é a utilidade desses inúteis do G7 da CPI do CANGAÇO, e para que precisamos de 3 inúteis por Estado. Não basta 1?
Se toda essa turma estivesse cumprindo suas devidas penas, não teriam montado esse circo. Que encarece nossos impostos. E o maior culpado é o juíz que deixou todos soltos e livres para hoje estarem causabdo mais uma vez. O STF têm que serem estudados
Espetacular pela clareza, concisão, consistência e português impecável.
Augusto Nunes, texto digno de Nobel de jornalismo,sensacional.Que CPI fatídica,orquestrada para derrubar um Presidente da República que não foi eleito para roubar dinheiro público e nem o povo brasileiro.Decadencia total, não investigaram o dinheiro roubado pelos Estados e Municípios e ainda se aproveitaram para se protegerem de delitos cometidos.Asco desses três ladrões e bandidos.Agradecimentos pela sua coragem.
Belo artigo em português claro e simples ,só não entende quem usa a linguagem tipo do geral dos integrantes das cortes superiores , para quem a simplicidade é coisa complicada e desnecessária!
Parabéns Augusto Nunes! Vejo-o, juntamente com brilhante bancada, todos os dias colocando os “PINGOS NOS IS” e percebo que felizmente o Brasil ainda tem jeito. Como continuação da CPI do G7 “não há nada tão ruim que não possa piorar”: o filho do Renan é Governador desde 2015 e almeja o Senado da República nas próximas eleições. Ou seja, se filho de peixe peixe é, o Senado poderá ficar ainda pior do que já está. TOMARA QUE NÃO!!!
Valeu grande jornalista Augusto Nunes, você é o mais competente jornalista brasileiro.
Gostaria muito de saber quanto foi gasto(R$) de nosso dinheiro nesta CPI…..
Magistral Augusto. Consegui chorar e rir. Enfim acabou o circo. Estaria o Barroso satisfeito com os gastos financeiros e o resultado? Dói pensar que pagamos essa palhaçada. Para mim o senado saiu torrado. Péssima amostragem de seres que se escondem atrás da imunidade.
É de tirar o fôlego tal artigo. Que maestria na ponta da caneta, Augusto Nunes! Para tantos demônios que usurpam cargos públicos me sinto bem protegido pelos impávidos anjos que criticam, tão harmoniosamente como a uma sinfonia, e publicam toda a sujeira feita pelos devoradores do erário. Tudo isso vai acabar um dia e só restarão os anjos e o Estado novo.
Pena que 99,9999% de nossa população nunca lerá este texto e, pior ainda, mesmo que o ler, não saberá interpretá-lo, por ser continuamente banhada pelas ondas das mídias mainstream. Mas, que este 0,0001% seja como aquela pequena partícula de areia que adentra a uma concha e, em algum tempo, produz um bela, cara e desejada pérola. Parabéns mestre Augusto e Revista Oeste. Que sejamos areia neste oceano de impunidade e que logo as pérolas que produzamos sejam valorizadas por todos.
Augusto Nunes, um oásis em meio a um deserto de insensatez e hipocrisia. Bravo. 👏👏
Sugiro a Revista Oeste que libere esse artigo para que nós os assinantes possamos compartilhar para todos nossos amigos nas redes sociais e assim atingirmos um mar de gente lendo essa maravilha de análise
Agora posso agradecer ao ministro Barroso a abertura dessa CPI pq só assim pudemos conhecer senadores fétidos como :
Eliziane Gama – MA, Leila do vôlei – DF, Otto Alencar – BA e muitos mais
A única revista que ainda é possível encontrar sanidade. Parabéns Augusto Nunes e equipe.
Parabéns pelas verdades expostas.
Brilhante como sempre, Augusto Nunes.