A primeira morte por febre do Oropouche na Bahia foi registrada em março, mas só foi divulgada nesta segunda-feira, 17, depois de confirmação por exames detalhados. A vítima, uma mulher de 24 anos, morava na zona rural do município de Valença.
Uma segunda morte no Estado nordestino pela doença está sob investigação. O paciente, de 21 anos, residia em Camamu.
A Bahia enfrenta um surto de febre do Oropouche, com 691 casos confirmados em 48 cidades desde março deste ano, conforme a Secretaria da Saúde (Sesab). A cidade de Gandu lidera, com 81 registros, seguida por Amargosa, com 66, e Uruçuca, com 50.
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A febre do Oropouche é transmitida pelo mosquito-pólvora (Culicoides paraensis) e causa sintomas como febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos da dengue e chikungunya. Não há tratamento específico, apenas medidas para aliviar os sintomas. Desde 1960, casos isolados e surtos foram registrados no Brasil.
Os primeiros casos de febre do Oropouche na Bahia surgiram neste ano
O infectologista Antônio Bandeira, da vigilância estadual, destacou que não havia relatos de mortes por Oropouche na literatura até o momento. Os primeiros casos da doença no Estado aconteceram neste ano.
“São dois casos de pessoas jovens, saudáveis, sem comorbidades”, disse Bandeira. “Isso foi o que nos chamou ainda mais atenção.”
Diante do aumento de casos, a Sesab intensificou a investigação epidemiológica nas regiões afetadas. Valença, onde ocorreu o primeiro óbito, e a cidade vizinha Laje foram as primeiras a registrar a doença. A febre do Oropouche foi detectada no Brasil pela primeira vez em 1960, em um bicho-preguiça.
Do bicho -preguiça pro baiano, foi um pulinho.
Foi a ultima obra do Rui Costa.
Estão tentando explicar se a culpa é da tal “malemolência”.