A cidade de São Paulo está em alerta por causa do aumento dos casos de coqueluche. Entre janeiro e junho deste ano, a prefeitura da capital paulista confirmou 105 casos da doença. Isso representa um aumento de 650%, em relação aos 14 casos registrados em 2023, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Coqueluche é uma infecção contagiosa que afeta as vias respiratórias, responsáveis por levar o ar ao pulmão. Um dos principais sintomas é a tosse com som diferente, similar a um assobio.
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Ela é transmitida por meio de contato com secreções contaminadas, especialmente por tosse, fala ou espirro. Crianças são as principais vítimas e representam a maioria dos casos e de mortes. Em São Paulo, a doença predomina na faixa etária de 10 a 19 anos.
Alerta e prevenção da coqueluche
A SMS emitiu alerta para atualizar o cenário epidemiológico e orientar os profissionais de saúde sobre os sintomas da doença.
O órgão também destaca sintomas respiratórios, como tosse persistente por mais de 14 dias, principalmente no frio. Antibióticos são usados para combater a coqueluche e estão disponíveis nos serviços de saúde municipais.
Gravidade da doença
A coqueluche pode causar pneumonia, convulsões e comprometimento do sistema nervoso. A maioria dos casos graves acomete crianças menores de 1 ano, especialmente as de até 6 meses, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Os adultos também podem contrair a doença, mas geralmente são assintomáticos ou apresentam sintomas leves. Mesmo assim, devem ser vacinados, pois podem transmiti-la a bebês.
Lembrando que a vacina para adultos não imunodeprimidos só existe na rede privada