Eles fazem um apelo para que o Planalto apoie, com urgência, medidas econômicas e sociais contra o coronavírus
Foi encaminhada ao presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira, 26, uma carta assinada por 25 dos 27 governadores pedindo o apoio do governo federal no enfrentamento ao coronavírus.
Somente os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Rondônia, Coronel Marcos Rocha (PSL), não assinam a carta.
O documento afirma ser essencial a liderança do presidente da República e a sua parceria com governadores, prefeitos e chefes dos demais poderes.
“O novo coronavírus é um adversário a ser vencido com bom senso, empatia, equilíbrio e união. Travamos uma guerra contra uma doença altamente contagiosa e que deixará milhares de vítimas fatais”, diz a carta.
Eles pedem que Bolsonaro some forças na luta “contra a crise do coronavírus e seus impactos humanitários e econômicos”.
“A nossa decisão prioritária é a de cuidar da vida das pessoas, não esquecendo a responsabilidade de administrar a economia. Os dois compromissos não são excludentes”, informa o documento.
Os governadores dizem que no enfrentamento ao coronavírus vão continuar adotando medidas baseadas no que afirma a ciência, seguindo orientação de profissionais de saúde e, sobretudo, os protocolos orientados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Também nesta quinta-feira, 26, chefes de 26 unidades da Federação, com exceção do governador do Distrito Federal, se reuniram em teleconferência com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para discutir a situação. Tanto Romeu Zema quanto Marcos Rocha participaram da reunião.
Entre os principais pontos da carta, estão:
- Suspensão, pelo período de 12 meses, do pagamento da dívida dos Estados com a União, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, o BNDES, e também das contraídas junto a organismos internacionais;
- Disponibilização de linhas de crédito do BNDES para aplicação em serviços de saúde e investimentos em obras;
- Viabilização emergencial e substancial de recursos livres às Unidades Federadas, visando a reforçar a capacidade financeira, assim como a liberação de limites e condições para contratação de novas operações de crédito;
- Imediata aprovação do “Plano Mansueto”;
- Redução da meta de superávit primário do governo federal, para evitar ameaça de contingenciamento;
- Avaliação da lei que institui a renda básica de cidadania, a fim de propiciar recursos destinados a amparar a população economicamente vulnerável;
- Apoio do governo federal à aquisição de equipamentos e insumos necessários à preparação de leitos, assistência da população e proteção dos profissionais de saúde;
Os governadores afirmaram que continuarão a se reunir à distância com o objetivo de “uniformizar métodos e procedimentos na crise e com vistas a alcançar, em um futuro breve, ações consorciadas, que nos permitam agir no tema de coronavírus e em outras matérias”.
Eles também disseram que o Congresso Nacional deverá assumir o protagonismo em defesa do pacto federativo, conciliando os interesses dos entes da federação, compatibilizando ações e canalizando demandas de Estados e municípios.
Carta Dos Governadores Do Brasil by Revista Oeste on Scribd
Bolsonaro deveria responder com um não rotundo a esses salafrários que estão na sua maioria fazendo compras sem licitação e superfaturando numa verdadeira ladroagem institucionalizada. Mandaria eles pedir dinheiro ao STF que tirou do presidente o comando da política de combate da pandemia. Uma intromissão desleal e contra a constituição. Bolsonaro deveria em vez de dinheiro ou ajuda, mandar a Polícia Federal com algemas para prender os governadores oportunistas que aproveitam a pandemia para roubar os cofres públicos.
Só falam em pedir dinheiro. Quando irão reduzir a carga tributária estadual e municipal, distribuir cestas base para pessoas carentes, levar informações e álcool em gel para moradores de rua, etc.?