Em pronunciamento, Bolsonaro fala em “importante reunião” com Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia
Um dia após dois secretários especiais pedirem demissão do Ministério da Economia, protagonistas do Executivo e do Legislativo se reuniram para renovar o compromisso de respeitar o teto de gastos.
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A definição em prol dos cofres públicos ocorreu em reunião realizada no Palácio do Planalto na tarde desta quarta-feira, 12. Além da presença de outros agentes políticos, o encontro contou com o presidente da República, Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Em pronunciamento depois da reunião, o trio reforçou que trabalhará para que os gastos da União sejam contidos no decorrer deste ano, que contará com período eleitoral.
“Nós respeitamos o teto dos gastos. Queremos a responsabilidade fiscal. E o Brasil tem como realmente ser um daqueles países que melhor reagirá à questão da crise”, disse Bolsonaro.
O presidente sinalizou também com avanços tanto na política de privatizações de empresas públicas como na apresentação da reforma administrativa.
“Assuntos variados foram tratados [na reunião], como privatizações, outras reformas, como a administrativa. De modo que nós nos empenharemos, mesmo que em ano eleitoral, juntos, para buscar soluções, destravar a nossa economia e colocar o Brasil no local que ele sempre mereceu estar”, disse o presidente.
Apoio a Guedes
O prometido respeito ao teto de gastos pelo Executivo e Legislativo pode ser entendido como apoio a Paulo Guedes. Isso porque o Ministro da Economia afirmou ontem que há quem defenda “furar o teto” planejado por ele e sua equipe.
Ver para crer. Congresso é gastador e irresponsável. Bolsonaro acabou de descobrir que torrar dinheiro dá voto. Ele só pensa em reeleição, essa maldição criada por FHC!