Recomposição de renda trazida pelo auxílio emergencial ajudou brasileiros a quitar dívidas e manter contas em dia
O total de crédito no Brasil cresceu 1,9% em agosto na comparação com julho, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 28.
Já a inadimplência renovou sua mínima histórica no mesmo período. Em termos de recursos livres, quando as instituições financeiras definem as taxas de juros, a inadimplência no oitavo mês do ano ficou em 3,3%, ante 3,5% no mês anterior. São os menores dados desde que o indicador começou a ser medido, em 2011.
Isso ocorre devido à forte recomposição de renda trazida pelo auxílio emergencial — popularmente conhecido como “coronavoucher” —, que desde abril até agosto pagou R$ 600 a desempregados, pequenos empreendedores e beneficiários do Bolsa Família, os quais, agora, passarão a receber R$ 300 até dezembro.
Com o cadastro realizado pelo governo para esses pagamentos, foi possível descobrir mais pessoas que não eram atingidas por programas sociais e precisavam de ajuda, a quem o ministro da Economia, Paulo Guedes, chamou de “invisíveis”.
Agora, o Congresso estuda, junto ao Executivo, uma maneira de viabilizar o Renda Cidadã. Com isso, manteria os pagamentos a quem recebe o Bolsa Família e a pelo menos mais 6 milhões de pessoas, além de incentivar o emprego com carteira assinada.
Com relação ao crédito, houve expansão de 7,4% até agosto e de 12,1% em 12 meses.
Para 2020, o BC revisou para cima sua projeção de crescimento do crédito, de 7,6% antes, para 11,5%, principalmente pela demanda acentuada de crédito das empresas em meio à pandemia.
Em agosto, o crédito para pessoas jurídicas subiu 2,4% frente a julho, e o crédito para famílias cresceu 1,5% na mesma base de comparação. Em 12 meses, esses crescimentos foram de 16,7% e 8,8%, respectivamente.
Sei não….tenho um monte de ‘amigas’ me devendo dinheiro.