Carlos Francisco Portinho é o primeiro suplente de Arolde de Oliveira
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O Estado do Rio de Janeiro se prepara para ter novo representante no Senado Federal. Com a morte de Arolde de Oliveira, a cadeira então ocupada por ele deverá ficar com Carlos Francisco Portinho. Atualmente com 43 anos, o advogado foi eleito primeiro suplente na eleição de 2018.
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Substituto natural de Arolde de Oliveira, Portinho fará a sua estreia no Congresso Nacional. Filiado ao PSD, ele chegou a se candidatar a vereador da capital fluminense em 2016, mas não obteve êxito nas urnas. Recebeu pouco mais de 7 mil votos e, assim, não foi eleito, ficando com a segunda suplência do partido.
Apesar da pouca experiência em disputas eleitorais, ele não pode ser considerado um novato na política. Portinho desempenhou funções na administração pública em três oportunidades. Primeiramente, foi subsecretário estadual de Ambiente do Rio de Janeiro (fevereiro e março de 2014). Depois, foi secretário do Ambiente e Sustentabilidade do Executivo fluminense e, na sequência, foi nomeado secretário de Habitação da prefeitura carioca.
Carreira como advogado
Na iniciativa privada, o futuro senador pelo Rio de Janeiro construiu carreira na advocacia. Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), ele conta com três especializações: Direito Esportivo, Direito Público e Tributário e Gestão Pública & Liderança. Na parte acadêmica, atua como professor universitário desde 2009.
Sócio do escritório Stockler Macintyre & Portinho Advogados, conforme informa em seu perfil no LinkedIn, Carlos Francisco Portinho trabalhou em outros escritórios de advocacia. Além disso, chegou a atuar como vice-presidente jurídico do Clube de Regatas Flamengo (2001 – 2002) e foi sócio de empresa responsável por “empreendimentos desportivos.”
Político milionário
Portinho chegará ao Senado com status de milionário. Em 2018, ele declarou à Justiça Eleitoral ter o equivalente a R$ 2,5 milhões em bens. Entre os itens estava uma fazenda em Mar de Espanha, município de Minas Gerais. Somente a propriedade rural estava avaliada em R$ 1,6 milhão.
Senador com “apenas” 2,5 milhões é pobre se comparado com os velhacos pilantras que habitam aquele antro.
Suplente com currículo de deixar todos de orelhas em pé (olhos abertos), circulou demais no meio político do Rio de Janeiro.
Se tem conhecimento sobre Direito Tributário, no momento, será útil.