Presidente sancionou projeto que amplia auxílio para diversas categorias, no entanto, vetou ponto como a possibilidade de homens solteiros chefes de família receberem em dobro o benefício emergencial
O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta semana, o projeto de lei aprovado pelo Congresso que trata da ampliação do auxílio emergencial de R$ 600 para diversas categorias. No entanto, vetou alguns artigos do texto, como a possibilidade de homens solteiros chefes de família receberem em dobro o benefício emergencial.
Diante do veto, senadores protestaram contra a decisão. Eles defendem a derrubada do veto e pedem que o Congresso Nacional delibere sobre o assunto o mais rápido possível.
Líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), afirmou que vai trabalhar para que o veto seja derrubado e para que se possa fazer “justiça social” aos trabalhadores.
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A derrubada do veto foi defendida também pelo líder do PSL, senador Major Olímpio (SP). Ele destacou que o veto atinge milhões de brasileiros que trabalham como motorista de táxi, de transporte por aplicativos, professores de educação física, que precisavam do auxílio para comer e que agora nem podem “ir ao farol vender bala, porque não tem carro no farol”.
O senador Chico Rodrigues (DEM-RO), por sua vez, lembrou que parte do projeto foi vetado porque não houve a indicação da fonte dos recursos e também porque a proposta beneficia algumas profissões em detrimento de outras. Segundo ele, o Congresso Nacional deve discutir a situação.
Com informações da Agência Senado