A montadora de carros chinesa BYD firmou um contrato de comodato com o Superior Tribunal de Justiça (STJ) em que cede 20 veículos elétricos do modelo Seal para uso na Corte, sem custos. A informação foi divulgada neste domingo, 2.
Avaliados em cerca de R$ 300 mil cada um, os carros serão entregues ao STJ ainda em fevereiro, com o contrato válido por dois anos. A Corte informou que fechou o acordo porque “o teste dos carros elétricos se mostra uma oportunidade de incentivar a inovação tecnológica, de demonstrar o compromisso do STJ com a sustentabilidade e de contribuir para a redução dos impactos climáticos uma vez que esses veículos não produzem emissão direta de dióxido de carbono”.
+ Leia mais notícias de Tecnologia em Oeste
Segundo o jornal Gazeta do Povo, o STJ aceitou a oferta da BYD, que totaliza aproximadamente R$ 6 milhões. A Corte considera o comodato não oneroso como uma possível estratégia de marketing da montadora para ganhar visibilidade nacional. A cessão dos veículos também é vista como uma maneira de aproximar a marca de potenciais compradores, como servidores dos órgãos e usuários do serviço público.
Em nota enviada à Gazeta do Povo, a BYD informou que participou de um chamamento público do STJ para ceder os veículos por 24 meses. A empresa ressaltou que “a participação foi realizada com total transparência e dentro das regras vigentes, com o objetivo de promover o uso dos veículos elétricos no país”.
BYD cede veículos à Presidência e ao TCU
Há cerca de um ano, a BYD também cedeu um veículo do modelo Tan à Presidência da República, em um contrato semelhante. Avaliado em R$ 450 mil, o contrato foi prorrogado até 2026, com a inclusão de um modelo Dolphin, de R$ 179 mil.
Em outubro de 2024, a BYD firmou outro contrato com o Tribunal de Contas da União (TCU), ao atualizar um documento anterior e ceder nove veículos Seal à Corte, válidos até setembro de 2026.
Leia também: “Carro elétrico: uma aposta duvidosa”, reportagem de Carlo Cauti publicada na Edição 183 da Revista Oeste
Na reforma tributária de 2023, sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foram prorrogados incentivos fiscais até 2032 para montadoras no Nordeste, no Centro-Oeste e no Norte. Antes da votação, Stella Li, vice-presidente mundial da BYD, reuniu-se com Lula no Palácio do Planalto.
Apesar de os incentivos custarem cerca de R$ 5 bilhões anuais, auditorias do Tribunal de Contas da União e da Controladoria-Geral da União indicam baixo impacto socioeconômico e falhas no desenvolvimento regional.
Essa promiscuidade tem nome, só renome e apelido. O estado nunca pode ser usado como acasa da mãe Joana dessa empresa chinesa, que usa trabalho escravo, na cara dura acaricia os egos corruptos dos que “estão” em cargos públicos. Imaginemos os mimos por fora, e não venham dizer que é exagero porque está escancarado o estilão zona total.
O que dizer de um governo que começou errado e vai terminar pior do que começou. Absurdo atrás de absurdo.
Nada mais natural para uma empresa que além de chinesa foi desmascarada utilizando-se do trabalho escravo. Acariciando o atual governo e o judiciário brasileiro estará livre de quaisquer problemas que possam surgir contra o seu modus operandi.
Simples assim. Amigos.
Já desisti de comprar o meu……
Nada mais natural que os capachos do regime chinês façam propaganda dos produtos chineses.
Compliance é uma coisa que oassa longe desse desgoverno .
Suborno descarado. O pais perdeu a vergonha na cara de vez.
Coincidência ou não mas BYD estava com mais de 180 trabalhadores em trabalho escravo em sua obra na Bahia e agora vem fazer essa caridade para o STJ.Só coincidência mesmo!
Verdade. Isso praticamente a velha imprensa caladinha!! Tudo acerto para levarem $$$ dos impostos e trouxas ainda comprado esses carros…