Um estudo da consultoria especializada em cibersegurança TrendMicro mostra que as diferentes esferas dos governos do Brasil são o alvo preferido de hackers para ataques cibernéticos, conta uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
Em 2020, as ameaças ao segmento governamental corresponderam a 35,3% do total. Indústria (9,7%) e saúde (9,2%) ficaram em segundo e terceiro lugares do ranking. Em 2019, o governo também ocupou o primeiro lugar, com 40% dos ataques, seguido da área de saúde, com 11%, e pela indústria, com 9%. A fragilidade das informações é um dos motivos para os governos serem alvos preferenciais, de acordo com o especialista da TrendMicro Renato Tocaxelli. Elas são mais abertas e divulgadas do que em empresas fechadas.
A comparação global em 2020 destoa da brasileira. No mundo, o governo não é a categoria mais atacada. A indústria lidera a lista, com 19,1%; seguida por governo, com 13,9%. Educação ocupa o terceiro lugar, com 10%. Saúde vem em quarto lugar, com 9,6%. No ano anterior, em 2019, a estrutura se manteve igual, com pouca variação porcentual, diz a reportagem.
Segundo especialistas em cibersegurança, a quantidade de ciberataques aumentou conforme cresceu a digitalização das empresas e dos indivíduos, que não fortaleceram suas redes contra agentes externos.
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