Grandes escultores, como Michelangelo, criaram suas obras-primas usando martelos e formões no célebre mármore de Carrara, na região italiana de Toscana. Agora eles foram substituídos por robôs com nomes como ABB2 e Quantek2.
As obras são planejadas por escultores humanos, mas os robôs fazem o trabalho braçal, usando um “dedo” de diamante para cortar o mármore em detalhes precisos. Em entrevista para o New York Times, o técnico da empresa Robotor Michele Basaldella declarou: “Não precisamos de outro Michelangelo. Nós já temos um”.
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Os autores das obras geralmente permanecem anônimos, para que se conserve o mito de que trabalharam manualmente nas peças. Mas as vantagens no uso de robôs são evidentes. No processo tradicional, uma peça pode demorar anos até ficar pronta. Além disso, o pó de mármore danifica gravemente os pulmões do artista.
Para se ter uma ideia de quanto o robô economiza em tempo, um deles está reproduzindo a escultura Psique Renascida por um Beijo de Cupido. O autor original passou cinco anos na obra. O robô a reproduz em 270 horas de trabalho.
E perdeu toda a magia!