A John Deere anunciou o primeiro trator autônomo pronto para a produção em série. O comunicado ocorreu durante a Consumer Electronic Show (CES), feira de inovações realizada em Las Vegas entre 5 e 8 de janeiro.
Relacionadas
“A automação deixou de ser um conceito, ela se tornou uma prática da revolução na agricultura”, afirmou Dan Leibfried, diretor de inovação da John Deere para a América Latina. “A John Deere está pronta para auxiliar o agricultor a desbloquear a sustentabilidade e a eficiência das operações.”
A tecnologia é fruto da combinação do modelo 8R da John Deere com um sistema de orientação GPS e novas tecnologias avançadas. De acordo com a montadora, os planos são de disponibilizar o trator autônomo para os agricultores ainda em 2022.
A máquina é equipada com pares de câmeras estéreo para detectar os obstáculos em 360º e fazer o cálculo da distância. Desse modo, o equipamento classifica cada pixel para determinar os movimentos do trator autônomo. Além disso, ele possui georreferenciamento com precisão de 1 polegada.
“Com essa inovação, o produtor conseguirá otimizar as operações, trazer maior segurança e ser mais eficiente’, avalia Leibfried. “A máquina está preparada para operar 24 horas, sete dias por semana, parando apenas para fazer o reabastecimento a cada oito horas em média”.
O agricultor pode acompanhar todas as atividades de maneira remota e fica liberado de outras tarefas.
O John Deere Operations Center Mobile (Centro de Operações) disponibiliza vídeo ao vivo, imagens, dados e métricas, além de permitir o ajuste da velocidade e profundidade, entre outras funcionalidades. O sistema notifica anomalias com o trator autônomo para permitir ajustes.
Nunca, em lugar algum, se conseguiu deter o avanço da tecnologia para proteger os interesses de uma classe de pessoas que se sentiram prejudicadas.
No Brasil, por exemplo, até os cartórios, fortalezas inexpugnáveis do nosso ancestral culto à ineficiência, estão sendo ameaçados pela tecnologia da informação.
Em um século (se durarmos tudo isso), às pessoas de baixa qualificação só servirão como matéria prima de biscoito… para pets, claro. Afinal, sempre será intolerável que uma pessoa coma um biscoito feita de outra. Algo como o Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley.
Ou, quem sabe, aqueles poucos privilegiados que sobreviverão à Grande Pandemia (The Big One), poderão contar com máquinas avançadíssimas para lhes servirem de modo mais eficiente, mais barato, mais “limpinho” e menos incômodo do que hoje lhes servem as massas de “deltas” e “ipsilones” que eles deixam procriar apenas com esse fim. Talvez até em outro planeta.
Mas, de qualquer forma, que coisa fascinante isso aí, não é mesmo? Máquinas assim, em breve, estarão colonizando outros planetas. Extraindo minerais, água. Produzindo toda sorte de quinquilharias em impressoras 3D, até mesmo comida! “Proteína Animal” de origens diversas, talvez até humana (para os pets, lembro).
O tempo da humanidade passou. Quem ainda não percebeu, já perdeu o “trem para as estrelas”. Só um grupo muitíssimo pequeno irá conseguir manter os padrões com que todos sonhamos, e essas máquinas serão essenciais para esse fim.
Alguém acredita, realmente, que vários países desenvolvidos (e bilionários com cara de pastel) gastam trilhões em pesquisa espacial simplesmente por amor à ciência e em busca de vida fora da terra e outras baboseiras?
Pergunta do primário, como ficará o operador do trator? Automatizar processos de montagem é importante. Porém, automatizar processo fim, não é legal.
Não há desemprego.