Setembro é conhecido como o mês das flores, devido a chegada da primavera — estação climática responsável também por anunciar o início de uma nova safra agrícola. Os produtores nunca sabem o que a meteorologia reserva. Pode chover o suficiente para um bom desenvolvimento da lavoura, ou cair uma tempestade antes da colheita e prejudicar o trabalho de um ciclo inteiro. Sem mencionar quando o tempo fica seco e as plantas ressecam, sem nenhuma chance de produtividade. A verdade é que “os produtores ajudarão a salvar o planeta para as gerações futuras, mas como salvar a próxima safra?”, questiona Evaristo de Miranda, colunista de Oeste.
“Tecnologias, inovações e conhecimentos são sinônimos de capacidade de enfrentar as incertezas climáticas. Terrorismo climático não ajuda. Os produtores precisam de soluções tecnológicas concretas e viáveis no curto prazo. Os cientistas e a pesquisa agropecuária devem se aplicar em gerar mais alternativas tecnológicas para mitigar os riscos climáticos. E não apenas simular hipóteses climáticas, inverificáveis para daqui 50 anos.”
O parágrafo descrito acima faz parte do artigo de “A beleza dos ciclos celestes”, publicado na Edição 77 da Revista Oeste, que foi ao ar na sexta-feira 10.
A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, Rodrigo Constantino e Dagomir Marquezi.