Com a produção de 2024, o agronegócio vai colocar ainda mais carne na mesa do brasileiro. As projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostram o aumento da disponibilidade no mercado interno — mesmo com o país se mantendo como grande exportador.
O agronegócio do país vai produzir quase 31 milhões de toneladas de carne em 2023 — e cerca de 70% deve ficar no mercado brasileiro. A quantidade projetada para a demanda interna é 2,7% maior, em comparação ao ano anterior, de acordo com a Conab.
A conta do órgão inclui as proteínas animais com origem em frangos, suínos e bovinos. Por habitante, é previsto o volume de 105 quilos.
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Metade de todo o consumo será suprido para indústria de aves. Os bovinos aparecem na segunda posição, com 31 quilos. A produção de suínos, por sua vez, deve responder por cerca de 21 quilos por habitante.
O Brasil é um dos líderes do mercado global de carnes. Das 31 milhões de toneladas em 2024, serão 52% de frangos, 30% de bovinos e 18% de suínos.
A carne e o agronegócio brasileiro
A produção brasileira de proteína animal recebe impulso da agricultura local. Uma das várias indústrias abastecidas com safra de grãos é de rações.
Soja e milho são os carros-chefes do agronegócio nacional. Na dieta alimentar dos animais, eles são base para o fornecimento de proteína e energia, respectivamente. Os farelos, as rações que os levam como matéria-prima são amplamente usados em granjas e confinamentos.
Com a potência gerada pela agropecuária, o país consegue nutrir sua própria população e ainda exportar comida. Por esse motivo, o Brasil é considerado fundamental para a segurança alimentar do planeta.
Em 2024, por exemplo, a exportação de carne do Brasil deve somar 9,5 milhões de toneladas. Elas devem chegar a cerca de 200 destinos internacionais. Entre eles, se destacam a China, com as compras de proteína bovina, e o mercado formado pelos países muçulmanos — principais clientes do segmento de frango.