Ao que tudo indica, as dificuldades enfrentadas no campo com a pandemia da covid-19 e as adversidades climáticas não tiraram o otimismo dos produtores rurais. Em sua primeira projeção para a safra de grãos 2021/2022, divulgada nesta quinta-feira, 26, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê uma colheita total de 286,6 milhões de toneladas — um novo patamar recorde, se a previsão se confirmar.
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O resultado deve ser impulsionado pela produção de soja projetada em 141 milhões de toneladas, com crescimento de 3,9% em relação ao ciclo 2020/2021, quando o país colheu 136 milhões de toneladas. Se consolidado, este também será um volume nunca visto no Brasil, o que manterá o país como o maior produtor e exportador da oleaginosa no mundo.
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Espera-se também uma expansão de quase 34% na produção de milho, que poderá atingir 116 milhões de toneladas, somando-se as três safras do grão. No ciclo anterior, perdas de produtividade causadas pelo clima, devem resultar em uma colheita de 86,7 milhões de toneladas, conforme última estimativa da Conab divulgada no início do mês.
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Para o arroz, a expectativa é de um pequeno aumento de produção, de 0,4%, com projeção de 11,8 milhões de toneladas (ante as 11,7 milhões da safra 2020/2021).
Já para o feijão, a perspectiva é de manutenção de área e aumento da produção, devido à recuperação da produtividade (5,65%), que foi afetada no último ciclo por causa da estiagem.
No caso do algodão, a Conab estima uma safra de 2,7 milhões de toneladas, aumento de 15,8% na comparação anual.
A produção de milho está errada. Está perigoso não atingir nem 85 milhões de tonelada por conta da seca e do atraso no plantio da safrinha.
Erro meu desconsiderar acima.