A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, defendeu um “comércio internacional aberto e livre de distorções” nesta sexta-feira, 24. A mensagem foi exibida durante a Cúpula dos Sistemas Alimentares, da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque.
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A ministra também ressaltou que, “com base no nosso modelo de agricultura tropical, seguiremos expandindo a produção através de ganhos crescentes de produtividade e do uso racional dos recursos naturais”. Tudo isso sem a “incorporação de novas áreas à atividade produtiva”.
Mais cedo, conforme Oeste noticiou, Tereza cancelou todos os seus compromissos presenciais, após ter sido diagnostica com covid-19.
Íntegra do discurso:
“Excelentíssimo senhor Secretário-Geral das Nações Unidas, Antônio Guterres.
Excelentíssimos senhores chefes de Estado e de governo,
A Cúpula de Sistemas Alimentares constitui oportunidade para reorientar prioridades nacionais e internacionais rumo a um futuro de prosperidade, equidade e sustentabilidade para todos.
No Brasil, promovemos um diálogo nacional abrangente e inclusivo que identificou desafios e apontou soluções para fortalecer a sustentabilidade do nosso sistema alimentar. Elaboramos um mapa do caminho nacional que indica linhas de ação prioritárias e medidas concretas até 2030.
Assumo aqui o compromisso de construirmos um sistema alimentar mais produtivo, inclusivo, resiliente e sustentável, no contexto da Agenda 2030 e da realidade brasileira.
Com base no nosso modelo de agricultura tropical, seguiremos expandindo a produção através de ganhos crescentes de produtividade e do uso racional dos recursos naturais. Assim, reduziremos a pressão pela incorporação de novas áreas à atividade produtiva.
Trabalharemos ainda pela redução de perdas e desperdícios. E promoveremos a alimentação saudável através da informação aos consumidores.
Sob a coordenação do IICA, logramos, nas Américas, o reconhecimento da diversidade dos sistemas produtivos e ressaltamos a necessidade de evitar visões prescritivas de sustentabilidade.
Reforçamos a importância da ciência e da inovação como base para as políticas públicas e para as regras e padrões sanitários. E defendemos um comércio internacional aberto e livre de distorções, baseado em regras justas e transparentes.
No plano internacional, conclamamos os países industrializados a assumirem suas responsabilidades e apoiar os mais vulneráveis por meio da cooperação internacional.
No que diz respeito às coalizões que irão levar adiante o trabalho da Cúpula, o Brasil aderiu às iniciativas sobre Perdas e Desperdícios, Merenda Escolar e Pecuária Sustentável.
Junto com meu colega Secretário Vilsack, lançamos hoje a Coalizão sobre Crescimento Sustentável da Produtividade, que irá contribuir para ampliar a eficiência do uso dos recursos produtivos e a disponibilidade de alimentos a preços acessíveis.
Temos um longo caminho a percorrer. Estamos empenhados nesse desafio.
Muito obrigado.”
Depois do genial Alysson Paulinelli eu considero a Ministra Tereza Cristina a melhor técnica a comandar o Ministério da Agricultura dos últimos cem anos ! Viva o nosso Agro e que produza a cada dia mais alimentos e saldos na balança de pagamentos brasileira !
Não sei qual é a origem dessa fixação por essa organização socialista, o motivo para dar atenção a eles. Francamente não entendo isso, sou mais a favor de conversações bilaterais com todos os países que se interessarem em entabular negócios e parar de perder tempo com esses inúteis, que só fazem politicas sociais de combate à fome, sem sequer incentivar a abertura de novas fronteiras agrícolas para atender a essas demandas, pelo contrário ficam a encher o saco. Aí ficam com esse trololó de aquecimento global, Greta Thumberg, Leonardo Di Caprio e outras porcarias mais. Vão lamber sabão.