As cotações dos grãos (trigo, milho e soja) atingiram níveis próximos dos mais altos da história no mercado internacional em abril. As razões encontram-se na guerra da Ucrânia, na boa demanda por produtos americanos e nos problemas climáticos que prejudicaram as colheitas na América do Sul.
Isso reduz as margens de processamento, encarece as carnes e pressiona os índices inflacionários globais, que estão em patamares recordes. Quem ganha nesse jogo são os produtores e tradings (vendedores). No Brasil, a indústria reclama do aumento de custos, o poder aquisitivo da população está em queda, mas existe a expectativa de que o processo de alta dos alimentos seja contido, especialmente nas análises do Banco Central e de parte dos economistas.
Guerra afeta trigo e milho
O milho novamente encerrou o mês com preço médio maior que em abril para os contratos futuros na Bolsa de Chicago, principal referência para as cotações do mercado. Foi o sétimo mês seguido de valorizações, com a segunda maior média da história, perdendo apenas para agosto de 2012. A soja ficou estável, porém com valores muito altos. Depois de cinco meses seguidos de aumentos, ficou apenas 1% menor do que o recorde histórico de setembro de 2012. E o trigo caiu um pouco, mas nada que possa aliviar os custos da farinha e dos alimentos derivados, como massas, pães, bolos e biscoitos. No Brasil, há otimismo com os resultados sobre pesquisa e inovação nessa área.
A guerra na Ucrânia atinge com maior intensidade os mercados de trigo e milho porque a Rússia e a Ucrânia concentram uma grande parcela das exportações desses dois cereais — 30% e 20%, respectivamente.
A soja sofre os efeitos das quebras de safra no Sul do Brasil, na Argentina e no Paraguai em 2021/22. Para os três grãos, as cotações nos próximos meses estarão fortemente vinculadas às exportações americanas e às perspectivas de plantio nos EUA na temporada 2022/23.
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Pois é, aonde estão os políticos, e a velhaca imprensa que condenam a Petrobras por praticar a PPI no preço da gasolina A =73% da gasolina comum, sem sequer identificar entre os 5 agentes (gas.A R$2,81, icms R$1,75, álcool anidro (usineiros) por 27% R$1,14, dist./rev. R$0,88 e imp.federal R$0,69 na formação do preço nas bombas R$7,27, quem é o vilão?.
Ora, se a Petrobras cobra 2,81 por 73%, o preço por lt. é 2,81/0,73=3,85 e os Usineiros 1,14/0,27=4,22. O consumidor sabe que essa commoditie CANA(açucar e álcool) não é da Petrobras e logicamente assim como outras agropecuárias como SOJA, MILHO, CARNE, etc,etc. também praticam a PPI?. Vale lembrar que o preço de uma garrafa de 900 ml de óleo de SOJA custava em 2019 R$2,60 e atualmente R$9,50.
Como pode se somos campeões mundiais na produção de SOJA e temos para dar e vender? Com relação aos derivados do petróleo gasolina e diesel ainda temos que importar boa parte de nosso consumo interno, dai até justificar aplicar a PPI.
Não estou aqui fazendo criticas as politicas de preço praticadas apenas contrapondo a inúteis políticos e imprensa que usam esta manchete “A gasolina aumentou novamente e chegou ao maior preço”, sem que a Petrobras tenha aumentado 1 tostão.
Algum desses nocivos já analisou porque governadores que nada PRODUZEM cobram o vr. de R$1,75 pelo ICMS que representa 62% do vr. R$2,81 cobrado pela Petrobras que PRODUZ a gasolina A?
Entendo que governo e atividade privada deveriam estabelecer politicas inteligentes que nos ofereçam preços acessíveis àqueles produtos que somos campeões mundiais de produção.