A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a venda de dois autotestes de covid-19. Na terça-feira 25, a agência determinou o recolhimento, a suspensão da comercialização, a distribuição, a fabricação, a importação, a propaganda e o uso do Autoteste Covid-19, da farmacêutica Isa Lab. Nesta quarta-feira, 26, a Anvisa determinou o recolhimento do produto “Teste Covid meuDNA PCR-LAMP Autocoleta de Saliva”, da empresa Empreendimentos Pague Menos S/A.
Segundo a Anvisa, o Autoteste Covid-19, da Isa Lab, não possui registro junto na agência reguladora e é comercializado por empresa não regularizada. O produto “Teste Covid meuDNA PCR-LAMP Autocoleta de Saliva” também não possui registro na Anvisa.
A medida foi adotada depois que o órgão recebeu uma denúncia, no dia 20, sobre testes irregulares e encaminhou o caso para investigação. De acordo com a agência, o procedimento tem como objetivo reduzir os riscos à saúde da população.
A agência ressalta que, até o momento, não existe nenhum produto aprovado pela Anvisa como autoteste, ou seja, para uso por leigos.
Anvisa pede mais informações ao Ministério da Saúde
No último dia 19, a Diretoria Colegiada da Anvisa decidiu pedir novas informações ao Ministério da Saúde antes de liberar o uso de autotestes de covid-19. Diretores propuseram prazo de 15 dias para que a pasta envie os dados complementares.
Um dos principais pontos levantados pela agência reguladora é a falta de orientação sobre como se dará a notificação, ou seja, se os casos positivos serão incluídos no balanço oficial. Os testes realizados dentro das farmácias são contabilizados regularmente.
Os autotestes são parecidos com o teste rápido, mas podem ser feitos em casa, pela própria pessoa. A alternativa tem sido usada por vários países, principalmente com o avanço da variante Ômicron, mais contagiosa, mas menos grave e letal. No entanto, os testes não são conclusivos para o diagnóstico, segundo a Anvisa.
Tive parentes que usaram o teste. Como não houve interesse de nenhuma empresa em comercializar o produto? Vários países utilizam? Querem “amarrar” a população para que fiquem doente, ou, presos a megalomania de governadores, justiça e afins? Qual o interesse???? Tudo muito estranho.
Qual o resultado prático em não ter como avaliar e monitorar os resultados apurados.