O desaparecimento do avião com brasileiros que caiu na Argentina em abril completou dois meses na segunda-feira 6.
A bordo estavam o empresário catarinense Antônio Carlos Castro Ramos, o advogado Mario Henrique da Silva Pinho e o médico Gian Carlos Nercolini.
Os três foram à Argentina para comemoração do aniversário de um aeroclube no país. Segundo familiares, Antônio Carlos Castro Ramos estava no comando da aeronave.
O trio segue sendo procurado, afirmou a Defesa Civil da Província de Chubut, na Argentina. “Quando há alguém desaparecido, até que o corpo seja encontrado ou seja encontrado vivo, a busca nunca é finalizada. Apenas esperamos o aparecimento de alguma indicação”, comentou José Mazzei, sub-secretário de Proteção Civil e Gestão de Riscos de Chubut. O órgão aguarda o surgimento de novos vestígios que possam indicar onde os brasileiros estão.
Conforme comunicado da Empresa Argentina de Navegação Aérea (Eana), autoridade que coordena o trânsito aéreo no país, a aeronave possui matrícula PP-ZRT. O número corresponde ao modelo RV-10, que, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil brasileira (Anac), pertence ao empresário da construção civil de Florianópolis Antônio Carlos Castro Ramos.
Em 14 de abril, a Defesa Civil de Chubut afirmou que a Polícia Civil de Santa Catarina detectou sinais de celular que indicariam a possível localização do avião com brasileiros. Nada foi encontrado na época.
Os três brasileiros saíram do Aeroporto de El Calafate, na região da Patagônia, com destino a cidade de Trelew, no sul argentino, mas parou de se comunicar com a base aérea do país no meio do percurso. A Defesa Civil argentina informou, na época, que chovia na área da Província, mas que o tempo não impedia os voos.